News > OS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS E NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS

Por Marcelo Esteves

 

As universidades brasileiras geralmente se organizam burocraticamente de acordo com uma estrutura hierárquica e administrativa. Embora existam variações entre as instituições, de forma geral, os principais elementos dessa organização são constituídos pela reitoria, órgão máximo de governança da universidade. O reitor é o principal responsável pela gestão e tomada de decisões estratégicas. Geralmente, o reitor é eleito por um período determinado e pode ser apoiado por uma equipe de pró-reitores, que são responsáveis por áreas específicas da universidade, como ensino, pesquisa, extensão, administração, etc. Em seguida vem o Conselho Universitário, também conhecido como Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), composto por representantes dos professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos. O conselho é responsável por discutir e deliberar sobre questões acadêmicas, administrativas e financeiras da universidade. Dando continuidade, as pró-reitorias, responsáveis por áreas específicas, como graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, planejamento, recursos humanos, assuntos estudantis, entre outras. Cada pró-reitoria é liderada por um pró-reitor, que coordena as atividades relacionadas à sua área de atuação. Em seguida temos os centros acadêmicos e departamentos. As universidades são geralmente divididas em departamentos e centros acadêmicos, agrupando áreas de conhecimento relacionadas. Cada departamento ou centro é responsável por disciplinas e cursos específicos. Eles possuem seus próprios diretores ou chefes, que são responsáveis pela gestão administrativa e acadêmica das respectivas unidades. Dando sequência, as coordenações de curso. Cada curso de graduação ou pós-graduação geralmente possui uma coordenação específica, responsável por questões relacionadas ao currículo, grade curricular, matrículas, supervisão dos estudantes, entre outras atividades acadêmicas. E por fim, as secretarias e setores administrativos, onde as universidades possuem diversos setores administrativos, como secretarias acadêmicas, secretarias de pós-graduação, secretarias de pesquisa, bibliotecas, recursos humanos, finanças, tecnologia da informação, entre outros. Esses setores são responsáveis pela execução de tarefas administrativas e de suporte em diferentes áreas da universidade.

 

Vale ressaltar que a estrutura organizacional pode variar entre as universidades brasileiras, de acordo com a legislação, tamanho e perfil institucional de cada uma. Além disso, algumas universidades também possuem órgãos colegiados, como congregações e conselhos de departamento, que participam na gestão acadêmica e administrativa de forma descentralizada.

 

As universidades federais no Brasil são regidas por várias leis e regulamentos que estabelecem seu funcionamento, autonomia e responsabilidades. As principais leis que regem as universidades federais incluem a Constituição Federal do Brasil que estabelece os princípios gerais da educação e define a autonomia universitária como um princípio fundamental. O artigo 207 da Constituição garante às universidades autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Esse artigo estabelece a autonomia das universidades em três aspectos: didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial. Isso significa que as universidades têm a liberdade de definir seus currículos, programas de pesquisa, projetos de extensão, além de poderem gerir seus recursos financeiros e patrimoniais de forma autônoma.

 

Além da Constituição Federal, outras leis importantes regulamentam as instituições de ensino superior no Brasil, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). Conhecida como LDB, a principal legislação educacional do país. Ela estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo a regulamentação do ensino superior.

 

A Lei de Autonomia Universitária (Lei nº 5.540/1968) estabelece as normas para a organização e o funcionamento das universidades no Brasil. Ela reforça a autonomia das instituições de ensino superior, garantindo sua liberdade acadêmica, administrativa e de gestão financeira.

Além disso, o estatuto da universidade, onde cada universidade tem seu próprio estatuto. Um documento interno que estabelece a estrutura organizacional, as competências dos órgãos de governança e as normas internas da instituição. O regimento interno, assim como o estatuto, é um documento específico de cada universidade que estabelece regras e procedimentos internos, como eleição de dirigentes, funcionamento dos órgãos colegiados, atribuições das diferentes áreas e departamentos, entre outros aspectos da gestão universitária.

 

O Ministério da Educação (MEC) emite uma série de normas e regulamentações que impactam as instituições de ensino superior, como as diretrizes curriculares para os cursos, os critérios para credenciamento e autorização de novas instituições, os processos de avaliação e regulação, entre outros.

 

Além dessas leis específicas, existem outras normas e regulamentações que podem variar de acordo com a instituição e com a legislação estadual ou municipal, quando aplicável. É importante ressaltar que as informações podem estar sujeitas a atualizações e alterações ao longo do tempo, por isso é sempre recomendado consultar as leis e normas mais recentes para obter informações atualizadas sobre a regulamentação das instituições de ensino superior no Brasil.

 

A organização burocrática tem suas origens nas teorias desenvolvidas pelo sociólogo alemão Max Weber no início do século XX. Weber descreveu a burocracia como uma forma de organização eficiente e racional que se baseia em regras formais, hierarquia clara de autoridade, divisão de trabalho e impessoalidade nas relações, influenciando profundamente a forma como as organizações foram estruturadas e gerenciadas ao longo do tempo. A partir de suas ideias, surgiram os princípios básicos da organização burocrática, que incluem a divisão de trabalho, onde as tarefas são divididas e atribuídas a diferentes indivíduos ou unidades organizacionais, levando a uma especialização e eficiência no desempenho das atividades. A hierarquia, com a existência de uma estrutura hierárquica clara, em que cada nível de autoridade supervisiona o nível abaixo dele. As decisões são tomadas de acordo com a posição hierárquica e a autoridade formal. Além das regras e regulamentos formais estabelecidos que definem as responsabilidades, os procedimentos e os limites de ação dos membros da organização, buscando garantir uniformidade, padronização e previsibilidade nas operações. A impessoalidade, as relações na organização burocrática devem ser baseadas em critérios objetivos e impessoais, evitando preferências pessoais e discriminações. Por fim, a competência técnica. As pessoas são selecionadas e promovidas com base em suas habilidades, qualificações e competências técnicas, seguindo critérios meritocráticos.

 

Desde a concepção inicial da burocracia por Weber, houve várias críticas e tentativas de desenvolver modelos alternativos de organização. Abordagens mais flexíveis, participativas e adaptativas têm sido propostas para lidar com as limitações percebidas na burocracia tradicional.

 

No entanto, a estrutura burocrática ainda é amplamente utilizada em muitas organizações, incluindo instituições de ensino superior, devido à sua capacidade de oferecer estabilidade, controle e eficiência em certos contextos. Porém, é importante encontrar um equilíbrio entre a estrutura burocrática e a flexibilidade necessária para enfrentar os desafios em constante mudança.

 

A gestão da burocracia nas universidades brasileiras é complexa e envolve uma série de procedimentos e práticas específicas. Cada universidade pode ter suas próprias políticas e regulamentos internos, mas há algumas características comuns na gestão da burocracia nas universidades brasileiras. As universidades possuem uma estrutura organizacional hierárquica, com departamentos, coordenações, órgãos colegiados (como conselhos e comissões) e cargos administrativos. A gestão da burocracia envolve a definição de responsabilidades, competências e atribuições de cada unidade e cargo. Além disso as universidades estabelecem regulamentos e normas internas que orientam as atividades administrativas e acadêmicas. Esses regulamentos abrangem desde processos de contratação de professores e servidores até normas para a oferta de cursos, matrículas, avaliações e registros acadêmicos. Para garantir a eficiência e a padronização das atividades, são estabelecidos fluxos de trabalho e procedimentos para realizar tarefas específicas. Isso inclui processos de contratação, registro de alunos, gestão de recursos financeiros, realização de pesquisas, entre outros. A utilização de sistemas de informação integrados para gerir a burocracia abrangendo áreas como recursos humanos, finanças, acadêmico, biblioteca, entre outros, e auxiliam na gestão de dados, registros e processos administrativos.

 

A gestão da burocracia nas universidades envolve o controle e a avaliação do cumprimento dos regulamentos e normas internas. Isso pode ser feito por meio de auditorias internas, comissões de controle acadêmico, sistemas de avaliação de desempenho e acompanhamento de indicadores de gestão. E muitas universidades adotam práticas de participação e governança democrática, por meio de órgãos colegiados compostos por representantes dos diversos setores da comunidade acadêmica. Esses órgãos participam da definição de políticas, tomada de decisões e acompanhamento da gestão burocrática.

 

É importante ressaltar que a gestão da burocracia nas universidades brasileiras também está sujeita a regulamentações e diretrizes do Ministério da Educação (MEC) e de outros órgãos reguladores. Além disso, cada universidade pode ter suas peculiaridades e adaptar sua gestão burocrática de acordo com sua realidade e objetivos institucionais.

 

A formação de um corpo técnico especializado na gestão administrativa das universidades no Brasil ocorreu ao longo do tempo, à medida que as instituições de ensino superior foram se desenvolvendo e se profissionalizando. Não há uma data específica para esse marco, pois o processo de profissionalização da gestão administrativa nas universidades é gradual e contínuo.

 

No entanto, a partir da década de 1960, houve um aumento significativo no número de universidades e instituições de ensino superior no país, o que demandou uma estrutura administrativa mais robusta e especializada. Nesse período, as universidades começaram a investir na contratação de profissionais com formação específica em áreas como administração, contabilidade, recursos humanos e afins.

 

Com o passar dos anos, as universidades brasileiras também passaram a valorizar a formação e a capacitação desses profissionais, promovendo a criação de cursos de graduação e pós-graduação na área de gestão pública, administração e afins. Além disso, foram estabelecidas associações e entidades voltadas para a gestão nas universidades, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) que contribui para o aprimoramento da gestão administrativa no âmbito universitário.

 

Atualmente, as universidades brasileiras contam com equipes multidisciplinares de profissionais especializados em gestão administrativa, que atuam em áreas como recursos humanos, orçamento, compras, patrimônio, planejamento estratégico, entre outras. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na condução das atividades administrativas das universidades e na busca pela eficiência, transparência e qualidade na gestão institucional.

 

Nas universidades brasileiras, existem diferentes profissionais técnicos envolvidos na gestão administrativa. Alguns cargos e funções comuns incluem os assistentes administrativos responsáveis por atividades administrativas gerais, como apoio à gestão, elaboração de relatórios, controle de documentos, atendimento ao público, organização de eventos, entre outras tarefas. Além dos técnicos em assuntos educacionais, profissionais que atuam na área de educação, desenvolvendo e coordenando atividades relacionadas ao ensino, planejamento curricular, avaliação educacional, normas acadêmicas, acompanhamento de processos seletivos.

 

Os gestores nas universidades brasileiras ocupam cargos de liderança e têm a responsabilidade de tomar decisões estratégicas e gerir as atividades da instituição. O reitor é o principal cargo de gestão em uma universidade. É responsável pela liderança institucional, representação da universidade, definição de políticas, administração dos recursos e promoção do ensino, pesquisa e extensão. Além do pró-reitor, responsável por áreas específicas da gestão universitária. Há pró-reitores para áreas como ensino, pesquisa, extensão, administração, planejamento, recursos humanos, finanças, entre outras. Eles auxiliam o reitor na tomada de decisões e gerenciam as atividades relacionadas às suas áreas de atuação. Os diretores de unidades acadêmicas são gestores das unidades acadêmicas, como faculdades, institutos, centros e departamentos. Eles são responsáveis pela administração das atividades acadêmicas, planejamento de cursos, alocação de recursos, coordenação de docentes, entre outras atribuições. E por fim, os coordenadores de cursos, responsáveis pela gestão dos cursos oferecidos pela universidade. Eles coordenam o currículo, acompanham o desempenho dos alunos, garantem a qualidade do ensino, gerenciam os docentes e promovem a integração entre teoria e prática no ambiente acadêmico.

 

Esses são apenas alguns exemplos dos profissionais técnicos envolvidos na gestão administrativa das universidades. É importante ressaltar que as nomenclaturas e atribuições específicas podem variar entre as instituições, sendo que cada universidade possui sua própria estrutura organizacional e definição de cargos e funções.

 

Historicamente, o processo de formação de técnicos e gestores nas universidades brasileiras tem passado por diversas transformações e aprimoramentos ao longo do tempo geralmente baseada em cursos de graduação e pós-graduação. Os cursos oferecem conhecimentos teóricos e práticos necessários para atuar nas diferentes áreas da gestão administrativa. Ao longo das décadas, houve uma crescente profissionalização da gestão nas universidades. Anteriormente, as funções administrativas eram frequentemente exercidas por docentes ou profissionais com formação em outras áreas, sem uma formação específica em gestão. No entanto, cada vez mais, tem-se valorizado a formação específica em gestão para o exercício de cargos administrativos nas universidades. Muitas universidades oferecem cursos de especialização e programas de capacitação para aprimorar os conhecimentos e habilidades dos profissionais que atuam na gestão administrativa. Esses cursos visam fornecer uma formação mais direcionada e atualizada para os técnicos e gestores nas áreas específicas de atuação. O processo de formação de técnicos e gestores também se concentra no desenvolvimento de competências técnicas e gerenciais relevantes para a gestão administrativa. Isso inclui habilidades em liderança, comunicação, resolução de problemas, gestão de pessoas, negociação, análise de dados, entre outras competências necessárias para lidar com os desafios da gestão nas universidades.

 

A gestão administrativa está em constante evolução, devido a mudanças nas demandas e no ambiente acadêmico. Portanto, os profissionais da área precisam estar continuamente atualizados e buscando aprendizado contínuo para se manterem atualizados com as melhores práticas e tendências da gestão. Além da formação acadêmica, o aprendizado prático e a experiência são fundamentais para o desenvolvimento de técnicos e gestores. Estágios, projetos, participação em comissões e envolvimento em atividades administrativas na própria universidade podem proporcionar uma vivência real dos desafios e demandas da gestão.

 

As preocupações com a eficiência e a eficácia na gestão dos procedimentos administrativos nas universidades brasileiras começaram a ganhar mais destaque a partir das últimas décadas do século XX. Esse período coincidiu com mudanças significativas no contexto da gestão pública e administrativa no país. Durante os anos 1990, o Brasil passou por um processo de modernização da gestão pública, influenciado por ideias de administração gerencial e novos modelos de governança. Nesse contexto, a gestão nas universidades também foi impactada, e houve um aumento da preocupação com a eficiência, eficácia e transparência nas atividades administrativas.

 

Essa mudança de perspectiva foi impulsionada por diversos fatores. O crescimento do número de universidades e da complexidade das atividades acadêmicas e administrativas demandou uma gestão mais eficiente e orientada para resultados. Além da restrição orçamentária e a necessidade de otimização dos recursos disponíveis, levando a um maior enfoque na eficiência e no uso estratégico dos recursos financeiros, humanos e materiais.

 

A internacionalização do ensino superior e a crescente competitividade no cenário acadêmico global exigiram que as universidades buscassem maior eficácia em suas ações para se destacarem e se posicionarem de maneira competitiva na busca pela excelência acadêmica e pela qualidade dos serviços prestados pelas universidades. Também impulsionou a preocupação com a gestão eficiente dos procedimentos administrativos, de modo a viabilizar um ambiente propício ao ensino, pesquisa e extensão de alto nível. Diante desses desafios e mudanças de contexto, as universidades brasileiras passaram a adotar práticas de gestão mais modernas, baseadas em modelos de gestão por resultados, gestão por processos, planejamento estratégico, indicadores de desempenho e sistemas de avaliação institucional.

 

Embora as preocupações com a eficiência e a eficácia na gestão administrativa tenham ganhado maior ênfase a partir das últimas décadas do século XX, a busca pela melhoria contínua na gestão das universidades é um processo em constante evolução, e as instituições continuam aprimorando suas práticas e buscando se adaptar aos desafios contemporâneos.

 

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), as preocupações com a eficiência e a eficácia na gestão dos procedimentos administrativos também têm sido uma pauta importante ao longo dos anos. A UFRN é uma das principais instituições de ensino superior do Brasil e tem buscado aprimorar constantemente sua gestão administrativa para atender às demandas acadêmicas e proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento de suas atividades.

 

Com isso, tem implementado diversas iniciativas e práticas voltadas para a eficiência e a eficácia da gestão administrativa. O desenvolvimento de um planejamento estratégico que orienta suas ações e define metas e objetivos a serem alcançados. Esse processo de planejamento permite uma gestão mais focada e direcionada para os resultados desejados. Utiliza sistemas de gestão informatizados para otimizar e agilizar os procedimentos administrativos. Esses sistemas abrangem áreas como recursos humanos, finanças, compras, patrimônio e outras atividades relacionadas à gestão institucional. Investe na capacitação e qualificação dos servidores, por meio de programas de treinamento e desenvolvimento. Isso contribui para o aprimoramento das competências dos profissionais e para a melhoria dos processos de trabalho.

 

A UFRN busca manter um controle efetivo dos recursos e uma gestão transparente. São realizados controles financeiros, auditorias internas e externas, além da divulgação de informações sobre as atividades administrativas para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Uma postura de busca contínua pela melhoria da gestão administrativa. Isso envolve a análise constante dos processos, identificação de oportunidades de otimização, adoção de boas práticas e revisão de políticas e procedimentos.

 

Vale ressaltar que as práticas e iniciativas específicas podem variar ao longo do tempo e de acordo com a gestão vigente na UFRN. Cada gestão pode implementar ações e estratégias diferentes para aprimorar a gestão administrativa da universidade, buscando sempre a eficiência, eficácia e qualidade dos serviços prestados.

 

Essas ações e práticas adotadas pela UFRN, assim como por outras universidades brasileiras, muitas vezes são inspiradas em experiências e práticas bem-sucedidas realizadas em outros países. A gestão universitária é uma área em constante troca de conhecimentos e experiências, e as instituições de ensino superior buscam aprender com boas práticas e modelos de gestão adotados internacionalmente.

O benchmarking é uma prática comum na gestão, na qual as universidades buscam comparar suas práticas e desempenho com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais. Esse processo permite identificar referências e boas práticas a serem adotadas e adaptadas à realidade local. Além disso, a produção acadêmica e as pesquisas na área da gestão universitária também podem fornecer referências e insights para as práticas de gestão. Estudos e análises de casos de universidades em outros países podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias e abordagens inovadoras.

 

As universidades brasileiras podem estabelecer parcerias e participar de redes internacionais de cooperação acadêmica. Essas redes facilitam o intercâmbio de conhecimentos e práticas entre as instituições, permitindo a adoção de abordagens e soluções bem-sucedidas em diferentes contextos. Os profissionais e gestores das universidades brasileiras podem realizar visitas e intercâmbios em instituições de ensino superior estrangeiras para conhecer de perto suas práticas de gestão. Essas experiências proporcionam aprendizado e inspiração para aprimorar as práticas internas. Além de eventos e conferências internacionais relacionadas à gestão universitária oferece oportunidades para conhecer as tendências e práticas mais recentes adotadas em outros países. Os profissionais da área podem adquirir conhecimentos, estabelecer contatos e compartilhar experiências com gestores de diferentes partes do mundo.

 

É importante ressaltar que a adaptação das práticas internacionais para a realidade brasileira requer consideração do contexto local, legislação, recursos disponíveis e particularidades das instituições de ensino superior. As universidades buscam, assim, criar soluções e práticas alinhadas às suas necessidades e objetivos específicos.


Notícia cadastrada em 28/05/2023 15:18  
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