Banca de DEFESA: GUIANEZZA MESCHERICHIA DE GOIS SARAIVA MEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUIANEZZA MESCHERICHIA DE GOIS SARAIVA MEIRA
DATA: 28/02/2012
HORA: 14:00
LOCAL: CCHLA - Auditório C
TÍTULO:

DISCURSO DE MUDANÇA E FEMINISMO: ESTUDO CRÍTICO DA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA FEMININA NAS CARTAS DO LEITOR DA REVISTA CLAUDIA


PALAVRAS-CHAVES:

 Palavras- Chave: Análise Crítica do Discurso. Mudanças Sociais e Culturais. Carta do leitor. Identidades. Feminismo.



PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

A discussão envolvendo identidade tornou-se significativa nos últimos anos, devido, em especial, à fragmentação do indivíduo moderno, não mais percebido como uma unidade. Entendida como um conjunto de características próprias de um sujeito, a identidade sofre forte abalo em suas bases e uma vez que o sujeito se torna problemático, a identidade não é mais um elemento fixo e estável. Baseada nessa premissa, o objetivo desta dissertação é analisar as mudanças sociais e culturais no cenário do feminismo brasileiro, usando cartas do leitor publicadas na revista brasileira Claudia, considerando a construção de uma identidade feminina, e sua relação com as diversas práticas sociais no contexto da globalização e, também, a influência do processo da modernidade tardia, apontada por Giddens (2002). A abordagem teórica da investigação é orientada pelos pressupostos da Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2006), especificamente a perspectiva transdisciplinar. Metodologicamente, o trabalho contempla o paradigma qualitativo-interpretativista, inscrito na Linguística Aplicada contemporânea (MOITA-LOPES, 2006). O corpus constitui-se de quinze cartas do leitor veiculadas na revista em questão. Para alcançarmos nosso objetivo, foram selecionadas três cartas para representar cada década, de 1960 até 2010.  Os dados evidenciam que as mudanças sociais, políticas e econômicas, permitiram às mulheres assumirem papéis diferentes aos impostos pela sociedade patriarcal, rompendo assim com as velhas certezas e produzindo novas formas de posicionamento. Nessa instância, a pesquisa nos permite inferir que, na modernidade tardia, a mulher constrói sua identidade pessoal relacionando-a a vida em sociedade, que por sua vez, envolve crenças, normas, valores, imagens e representações em sua relação com diferentes grupos de identificação e/ou pertencimento.




MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANNA ELIZABETH BALOCCO - UERJ
Presidente - 1228220 - CLEIDE EMILIA FAYE PEDROSA
Externo à Instituição - FRANCISCA MARIA DE SOUZA RAMOS LOPES - UERN
Notícia cadastrada em: 25/01/2012 16:50
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