Banca de QUALIFICAÇÃO: CYNTHIA MEIRA DE ALMEIDA GODOY

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CYNTHIA MEIRA DE ALMEIDA GODOY
DATA : 09/12/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Rute - HUOL
TÍTULO:

Relação entre intolerância alimentar após 2 anos de Bypass Gástrico em Y de Roux e eficiência mastigatória e ingesta protéica. 


PALAVRAS-CHAVES:

Intolerância alimentar – Cirurgia Bariátrica – Mastigação – Obesidade – Comportamento alimentar


PÁGINAS: 17
RESUMO:

A cirurgia bariátrica demonstrou ser eficaz na redução de peso de indivíduos obesos e a cirurgia de Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) está entre as técnicas mais realizadas. Uma complicação conhecida do BGYR é a intolerância alimentar que pode limitar a ingestão de alguns alimentos como proteínas.

Objetivo: Investigar a relação entre intolerância alimentar após BGYR e eficiência mastigatória, tempo e ciclos de mastigação e consumo de proteínas e carnes vermelhas.

Métodos: Estudo caso-controle em indivíduos acima de 18 anos submetidos ao BGYR há mais de 2 anos, com ausência de mais de 2 unidades dentárias e avaliação normal do sistema motor oral, com (casos) e sem (controles) intolerância alimentar ( regurgitação e / ou vômito mais de uma vez por semana). A eficiência mastigatória foi avaliada por uma técnica de peneiramento para determinar a granulometria da carne vermelha mastigada pelo sujeito do estudo de acordo com um protocolo predefinido e classificada de muito ruim a excelente. O consumo de proteínas e carne vermelha foi avaliado pelo recordatório habitual de alimentos e diário alimentar de 3 dias. A eficiência mastigatória, o tempo e os ciclos de mastigação e o consumo de proteínas e carne vermelha foram comparados entre os grupos pelos testes de ranksum e t.

Resultados: A população do estudo foi composta por 24 casos (37,7 ± 7,57 anos, 79,2% do sexo feminino) e 68 controles (38,0 ± 8,75 anos, 61,8% do sexo feminino). Houve associação estatisticamente significante (p = 0,001) entre eficiência mastigatória e intolerância alimentar, com 58,3% dos casos e 23,5% dos controles apresentando péssima eficiência mastigatória. Não foram encontradas evidências de associação entre intolerância alimentar, tempo de mastigação, ciclos de mastigação e baixa ingestão de proteínas ou carne vermelha.

Conclusão: Um fator que leva o paciente após o BGYR a ter dificuldade na adaptação alimentar e queixa de intolerância alimentar pode estar relacionado à ineficiência mastigatória.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIO KLEIMER - UFPE
Presidente - 1048067 - ANTONIO MANUEL GOUVEIA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1753208 - HIPOLITO VIRGILIO MAGALHAES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 29/11/2019 08:27
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