Banca de DEFESA: JÚLIO CÉZAR DANTAS DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÚLIO CÉZAR DANTAS DE ARAÚJO
DATA : 30/01/2024
HORA: 13:30
LOCAL: Auditório 1 do Instituto Ágora
TÍTULO:

“MEU BAIRRO, MEU AMBIENTE”: argumentação emancipadora nos anos iniciais do ensino fundamental


PALAVRAS-CHAVES:

projeto de letramento; ensino de argumentação como prática social emancipadora; anos iniciais do Ensino Fundamental; Linguística Aplicada.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

O ensino de argumentação como prática social tem sido objeto de interesse de pesquisadores dos estudos da linguagem tanto no contexto da Educação Básica quanto no ensino superior. Propostas de intervenção que tomam essa perspectiva como eixo não priorizam o ensino sobre a argumentação. Elas buscam impulsionar um processo de ensino e aprendizagem em que o foco está nos usos sociais da argumentação, por meio de um trabalho crítico e criativo com diferentes linguagens e semioses. Para contribuir com essa perspectiva, esta dissertação tem como objeto de estudo o ensino de argumentação como prática social emancipadora integrado a um projeto de letramento (PL). Nosso objetivo geral é investigar como se caracteriza o ensino de argumentação como prática social emancipadora por meio de um PL desenvolvido nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, estabelecemos dois objetivos específicos: (i) identificar ações que promovam o processo de ensino e aprendizagem da argumentação como prática social emancipadora nesse PL; (ii) articular eventos e práticas que caracterizam esse processo A fim de alcançarmos nossos objetivos, fundamentamo-nos na concepção dialógica da linguagem do Círculo de Bakhtin (Volóchinov, 2017), nos estudos de letramento de vertente sociocultural (Kleiman, 1995; Tinoco, 2008), na Pedagogia Crítica (Freire, 2018) e no ensino de argumentação como prática social emancipadora (Azevedo; Tinoco, 2019; Azevedo; Piris, 2023). Metodologicamente, esta pesquisa-ação crítica/emancipatória (Teixeira; Neto, 2017) de paradigma qualitativo e de vertente etnográfica (André, 1995) ancora-se na Linguística Aplicada (Moita Lopes, 2006; Kleiman; De Grande, 2015). Colaboram nesta pesquisa professoras, alunos do 5o ano do Ensino Fundamental e outros agentes internos e externos de uma escola municipal de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Os instrumentos utilizados para a geração de dados foram: notas de campo; fotografias; textos escritos (e reescritos), orais e multimodais de diferentes gêneros discursivos. Os resultados alcançados salientam que o processo de ensino e aprendizagem da argumentação como prática social emancipadora integrado a um PL aprimora: (i) ações de formação continuada de professores voltadas para a prática situada, o que fortalece o ensino de linguagens como prática social; (ii) práticas de leitura, escrita, oralidade e escuta de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, centradas em uma rede de atividades e de gêneros discursivos, que emerge de forma orgânica do PL e, por terem fins sociais específicos, extrapolam a interação professora-alunos e o espaço escolar. Esse aprimoramento ressignifica as ações dos agentes que passam a ver a leitura, a escrita e a argumentação (oral, escrita, multimodal) como práticas sociais que alicerçam a vida em sociedade e, portanto, não se restringem ao espaço escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2087054 - GLICIA MARILI AZEVEDO DE MEDEIROS TINOCO
Interna - ***.525.604-** - IVONEIDE BEZERRA DE ARAÚJO SANTOS MARQUES - IFRN
Externa ao Programa - 1011609 - ALANA DRIZIÊ GONZATTI DOS SANTOS - UFRNExterno à Instituição - DOROTEA FRANK KERSCH - Unisinos
Externa à Instituição - ISABEL CRISTINA MICHELAN DE AZEVEDO - UFS
Notícia cadastrada em: 05/01/2024 14:46
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