Banca de DEFESA: ARLINETE SOUZA DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARLINETE SOUZA DE MEDEIROS
DATA : 04/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Bioquímica
TÍTULO:

VÍRUS DENGUE EM Aedes aegypti e Aedes albopictus (DIPTERA: CULICIDAE) NO MUNICÍPIO DE NATAL, RIO GRANDE DO NORTE: A IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA VIROLÓGICA E ENTOMOLÓGICA


PALAVRAS-CHAVES:

Vírus Dengue, Aedes aegypti, Aedes aegypti, Transmissão transovariana


PÁGINAS: 39
RESUMO:

A dengue é uma doença febril, considerada um problema de saúde pública com dificuldade de estratégias de controle nos países endêmicos das áreas tropicais e subtropicais do mundo.  Anualmente são notificados de 50 a 100 milhões de casos, resultando em mais de 25 mil mortes, mortes segundo a OMS.   Estima-se que 2,5 bilhões de pessoas estão hoje vivendo em áreas com risco de transmissão. Foram estudadas seis áreas urbanas do município de Natal: Alecrim, Felipe Camarão, Neópolis, Nova Descoberta, Potengi e Quintas, tendo como critério a alta incidência de dengue nesses bairros. O objetivo desse estudo foi investigar através da técnica de RT-PCR (Semi Nested) os diferentes sorotipos dos vírus dengue que circulam em Aedes aegypti e Aedes albopictus, vetores de arbovírus de importância em saúde pública tanto em imaturos quanto em adultos. Os pontos de coleta foram borracharias e sucataria considerados locais vulneráveis a manutenção de criadouros de transmissores dos vírus da dengue. No período de abril de 2011 a março de 2012 foram coletadas 1,186 larvas de A. aegypti e 147 A. albopictus.  Foram coletadas 1360 fêmeas adultas de 2011 a abril de 2014. Para calcular as taxas de infecção dos DENV dos mosquitos, foi usado o cálculo da taxa de infecção mínima (MIR). O DENV-4 foi identificado em quatro pools de imaturos de Aedes aegypti, com taxa mínima de infecção de 3,37. Os DENV não foram detectados em imaturos de Aedes albopictus. Nas fêmeas adultas que foram analisadas o DENV-1 foi identificado em 7,4%, o DENV-2 em 3,7% e o DENV-4 foi o mais prevalente, sendo identificado em 88,8% dos pools positivos. O MIR para as duas espécies foi de foi de 19,85. Considerando apenas a espécie Aedes aegypti, foi de 16,24. Analisando a infecção individualmente por DENV-1, DENV-2 e DENV-4 em Aedes aegypti, o MIR foi de 1,54, 0,77 e 18,56, respectivamente. Esse estudo é pioneiro no Estado do Rio Grande do Norte envolvendo a pesquisa dos vírus dengue em mosquitos do gênero Aedes. Pela primeira vez foi possível identificar a transmissão transovariana e a presença dos DENV em Aedes albopictus no Estado do Rio Grande do Norte.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FABÍOLA DA CRUZ NUNES - UFPB
Externo ao Programa - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Externo ao Programa - 1715230 - JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 350500 - MARIA DE FATIMA FREIRE DE MELO XIMENES
Externo à Instituição - RAFAEL MACIEL DE FREITAS - Fiocruz - RJ
Presidente - 350647 - SELMA MARIA BEZERRA JERONIMO
Notícia cadastrada em: 23/11/2018 08:04
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