Banca de DEFESA: ROXANE RAFAELA MACEDO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROXANE RAFAELA MACEDO DOS SANTOS
DATA: 05/12/2013
HORA: 09:00
LOCAL: CONSEC - CCS
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE EFEITOS BIOLÓGICOS DE UM EXTRATO AQUOSO DE ALCAÇUZ (Glycyrrhiza uralensis) ATRAVÉS DE MODELOS EXPERIMENTAIS EM NÍVEL SISTÊMICO E CELULAR


PALAVRAS-CHAVES:

Alcaçuz; Glycyrrhiza uralensis; biodistribuição; constituintes sanguíneos; pertecnetato de sódio; tecnécio-99m; cloreto estanoso; Escherichia coli.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O alcaçuz (Glycyrrhiza uralensis) é uma planta medicinal milenar, também utilizada como suplemento dietético, aditivo aromatizante e edulcorante na indústria alimentícia. O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de diferentes modelos experimentais, efeitos biológicos de um extrato comercial de alcaçuz em nível sistêmico e celular. A biodistribuição do radiofármaco pertecnetato de sódio e a alteração de parâmetros bioquímicosfoi utilizada para avaliar os efeitos em nível sistêmico. A marcação de constituintes sanguíneos com o tecnécio-99m (99mTc)  e a sobrevivência de culturas bacterianas de Escherichia coli foi utilizada para avaliar os efeitos em nível celular. Os resultados demonstraram que o tratamento de ratos Wistar com o extrato de alcaçuz durante uma semana possibilitou redução da captação do radiofármaco na bexiga. O consumo do extrato no mesmo período não demonstrou ser capaz de alterar os parâmetros bioquímicos destes animais e a marcação in vitro dos seus constituintes sanguíneos com 99mTc. O mesmo resultado foi obtido com diferentes concentrações do alcaçuz no tratamento in vitro da marcação de constituintes sangüíneos com 99mTc. Observou-se ainda, através dos modelos bacterianos associados ao cloreto estanoso, que o extrato não foi tóxico para estas culturas e as protegeu contra a ação lesiva do cloreto estanoso, sugerindo uma possível atividade antioxidante. Considerando estes resultados sugere-se que o uso do alcaçuz poderia interferir com procedimentos de medicina nuclear relacionados à biodistribuição de radiofármacos envolvendo o aparelho excretório, mas não em procedimentos relacionados com a marcação de constituintes sanguíneos. Possui ação protetora contra o agente citotóxico (cloreto estanoso) para culturas bacterianas e não apresenta citotoxicidade para as mesmas. Embora experimentais, estes resultados colaboram para entender as funções tradicionais do alcaçuz, reforçam a sua possível ação antioxidante e também sugerem que ele possa ser útil para controle de possíveis efeitos relacionados com as aplicações do estanho. Esse trabalho teve caráter multidisciplinar e foi realizado na vigência dos auxílios concedidos pela CAPES, FAPERJ e CNPq.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 346138 - ALDO DA CUNHA MEDEIROS
Presidente - 338.109.907-87 - MARIO BERNARDO FILHO - UFRJ
Externo à Instituição - PATRICIA FROES MEYER - UnP
Notícia cadastrada em: 11/11/2013 10:34
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