Banca de DEFESA: MARIZE LIMA DE CASTRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIZE LIMA DE CASTRO
DATA: 23/03/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório B - CCHLA
TÍTULO:

AREIA SOB OS PÉS DA ALMA: UMA LEITURA DA VIDA E DA OBRA DE OSWALDO LAMARTINE DE FARIA.


PALAVRAS-CHAVES:

Oswaldo Lamartine, Sertão, Seridó, Memória, Tradição.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO:

Esta pesquisa acompanhou o processo de construção de Oswaldo Lamartine de Faria como intelectual, objetivando constatar que sob a égide do sertão do Nordeste brasileiro ergueu-se a obra oswaldiana. Acompanhou o surgimento do pesquisador, observando como ele descobre a sua missão de estudar o sertão do Seridó e como sua relação com Luís da Câmara Cascudo foi primordial, pois mesmo sendo um observador nato, Oswaldo Lamartine iniciou sua construção como pesquisador a partir do incentivo de Cascudo. Na primeira parte desta Areia sob os pés da alma: uma leitura da vida e obra de Oswaldo Lamartine de Fariapesquisa, no primeiro capítulo, nominado de Porteiras ao tempo, configura-se o país à época da seca de 1919, ano de nascimento de Lamartine. Nesse capítulo, foi mostrada a infância do menino Oswaldo e seus primeiros encontros com Câmara Cascudo; seu exílio urbano no Rio de Janeiro; os livros escritos pelo ainda jovem Oswaldo; os livros que vieram depois e o seu definitivo retorno ao Rio Grande do Norte. Nos capítulos seguintes: Areia sob os pés da alma e Imagens de um nobre do sertão, apresenta-se uma síntese dos livros do escritor, é realizada a narração da sua entrada no cânone da cultura potiguar e ganha destaque a sua entrevista para o documentário “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”, ressaltando sua tentativa (através de sua escrita) de salvar da morte a própria existência. Na segunda parte, no capítulo Versal, negrito, entrelinhas, são apresentadas leituras de textos dedicados a Oswaldo Lamartine, a exemplo dos textos de autoria de Zila Mamede, Maria Lúcia Dal Farra e Paulo de Tarso Correia de Melo. No capítulo que se segue, batizado de Cinzas vivas e mornas, ganha relevo a correspondência de Lamartine com Luís da Câmara Cascudo e dos vestígios inimagináveis da amizade entre esses dois pesquisadores. As cartas de Cascudo são lidas através do livro De Cascudo para Oswaldo. Elas são um testemunho vigoroso da permanente conexão de Oswaldo Lamartine com o Rio Grande do Norte. E, finalizando, no capítulo Terçar, tatuar, imprimir é feita a leitura da coletânea Sertões do Seridó, na qual estão compilados cinco livros do escritor. Através da leitura de cada um, percebe-se como a observação da realidade foi essencial para o escritor construir sua obra. Esta é uma das primeiras pesquisas que se realiza na Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre Oswaldo Lamartine de Faria e as suas principais referências teóricas são reflexões dos autores Jacques Le Goff (2003), Lejeune (1994; 2008), Maurice Blanchot (1987; 2005), Alfredo Bosi (1987) e Gaston Bachelard (s/d).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1746024 - EDNA MARIA RANGEL DE SA
Presidente - 155.661.454-34 - HUMBERTO HERMENEGILDO DE ARAUJO - UFRN
Externo ao Programa - 1149346 - MARIA ARISNETE CAMARA DE MORAIS
Externo à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO CRISÓSTOMO DE MEDEIROS GONÇALVES MATOS FLORES - UnP
Notícia cadastrada em: 25/02/2015 14:56
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