ASSOCIAÇÃO DA FREQUENCIA ALÉLICA DOS POLIMORFISMO DOS GENES DO SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA COM A FORÇA MUSCULAR E A CINÉTICA DA PRESSÃO ARTERIAL DE IDOSAS
Hipertensão; enzima conversora de angiotensina (ECA), envelhecimento; musculação.
A hipertensão é uma doença crônica que acomete grande parte da população idosa. O treinamento resistido (TR) tem sido proposto como alternativa não farmacológica no tratamento clínico de hipertensos e não há consenso sobre a dose resposta desses exercícios em idosos. Assim, o objetivo deste estudo foianalisar as variações da Pressão Arterial de idosas hipertensas medicamentadas submetidas a um programa de TR e associar o comportamento pressórico com o polimorfismo da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA). Sessenta e duas idosas foram separadas em dois grupos pela idade, sendo o grupo1 (G1, n=34 )<70 anos e grupo 2 (G2 n=28)≥ 70 anos, e em três grupos pela ECA, ECA-II (n=8) ECA-DD (n=35) e ECA-ID (n=19). As medidas da pressão arterial (PA) foram realizadas antes e após o treinamento (PAPré1 e PAPós1) e antes e após cada sessão de treino (PAPre2 e PAPós 2), foram realizadas no local de treinamento. O polimorfismo genético foi determinado pela reação em cadeia de polimerase (PCR). Os resultados evidenciaram redução da PASpré do G1=-5,72 e do G2=-2,81mmHG e para ECA-II=-5,48, ECA-ID=-6,55 e ECA-DD= -5,69 mmHG). Houve aumento na força, respectivamente, de membros superiores e inferiores no G1(19,71% e 18, 84%) e no G2(17,52% e 17,98%), e em função da ECA o G1 (ECA-II=24%, ECA-ID=18% e ECA-DD=18,2%) e G2 (ECA-II=14,3%, ECA-ID=20,2% e ECA-DD=17%), Concluiu-se que o TR influenciou na redução da PAS e no aumentou da força quando consideradas a idade e a ECA. Idosas portadoras do alelo D foram mais reativas ao Treinamento Resistido.