CAPACIDADES MOTORAS EM PARES DE GÊMEOS MONOZIGOTOS E DIZIGOTOS, UM ESTUDO DE HEREDITARIEDADE
hereditariedade, corrida, flexibilidade
O objetivo deste estudo foi avaliar o poder relativo da contribuição genética e ambiental na variação das capacidades motoras em gêmeos monozigotos (MZ) e dizigotos (DZ), moradores da região metropolitana de Natal-RN. Participaram do estudo N = 80 divididos em n = 48 MZ e n = 32 DZ, os quais foram submetidos aos testes de flexibilidade do quadril, contra movimento, velocidade 30m. Na determinação do índice de herdabilidade utilizamos a equação: (h²) = (S² DZ – S² MZ) / S² DZ. Como estatística inferencial, os dados foram categorizados em quartis. Os índices de herdabilidade variaram entre menor herdabilidade para flexibilidade (0,16) e maior para velocidade de deslocamento (0,83) e intermediária para potência de membros inferiores (0,70). Conclui-se que houve um baixo poder relativo da contribuição genética para flexibilidade, moderado alto para potência de membros inferiores e alto para velocidade de deslocamento.