Prevalência e níveis de infecção de Staphylococcus no meio ambiente oral de crianças saudáveis
Staphylococcus, microbiota oral anfibiôntica, crianças.
A presença e os níveis de infecção por Staphylococcus no meio ambiente oral vem sendo tema de diversos estudos atuais, embora não se saiba ao certo qual o papel desses microrganismos na microbiota oral anfibiôntica, nem sua relação com doenças desenvolvidas na cavidade oral. A fim se determinar a prevalência e os níveis de infecção desses microrganismos no meio ambiente oral, este estudo procedeu com a coleta de 1mL de saliva e de um pool de biofilme dentário em 32 crianças saudáveis de 04 a 06 anos. A saliva foi diluída (1:10) em solução salina redutora estéril e semeada em duplicata em Ágar Manitol Salgado. O biofilme foi dissolvido em 1mL de solução salina redutora estéril e semeada da mesma forma. Após 48h de incubação em estufa bacteriológica a 37°C, procedeu-se a contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFCs). Estas foram submetidas à coloração de Gram, aos testes enzimáticos da catalase e coagulase, e ao teste de difusão em Ágar Müller Hinton com bacitracina 0,04UI para a identificação e classificação dos estafilococos. Algumas variáveis foram coletadas, a fim de averiguar possíveis fatores de interferência na colonização desses microrganismos no meio ambiente oral. Os resultados foram analisados através dos testes “t” de Student e Mann-Whitney, Correlação de Spearman, e teste Exato de Fisher, todos para um nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que idade, ceo-d, ISG e presença de cárie tiveram alguma relação significativa com os níveis e prevalência de Staphylococcus no meio ambiente oral, tendo ceo-d e presença de cárie apresentado os resultados mais expressivos.