Avaliação da eficácia analgésica da associação entre anestesia geral e raquianestesia com morfina combinada à ropivacaína a 0,5% em relação à anestesia geral e analgesia multimodal no pós-operatório de revascularização do miocárdio.
cirurgia torácica, cirurgia cardíaca, medição da dor, Raquianestesia, morfina, ropivacína.
Objetivo: Avaliar a eficácia analgésica da associação entre anestesia geral e raquianestesia com morfina combinada à ropivacaína a 0,5% em relação à anestesia geral no pós-operatório de revascularização do miocárdio. Método: Ensaio clínico, randomizado, controlado, envolvendo 58 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 59,8 ± 8,9 anos, estado físico ASA II e III. Os participantes foram alocados em dois grupos, sendo o GI composto por indivíduos submetidos à anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina 400µg e 6 ml (30mg) a 8 ml (40mg) de ropivacaína a 0,5% e analgesia multimodal; e o GII, por indivíduos submetidos à anestesia geral associada à analgesia multimodal. Foi avaliada a dor, ao despertar, nas primeiras 24 horas e ao realizar exercício respiratório, tempo para extubação e ao retirar drenos de tórax . A análise estatística foi realizada pelos testes do Qui-quadrado, Teste t de Student, ou Teste Exato de Fisher e o Teste de Mann-Whitney (U). Resultado: O GI apresentou menor intensidade de dor ao despertar (p = 0,001), nas primeiras 24 horas (p=0,001) e durante a realização dos exercícios respiratórios (p=0,004). Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo GII, com maior consumo de morfina (p=0,05). Efeitos colaterais leves, como náuseas (p=0,001), vômito (p= 0,002), prurido (p= 0,030), predominaram no GI. Conclusão: O estudo sugere que a anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina associada à ropivacaína oferece melhor efeito analgésico no pós-operatório de cirurgia cardíaca.