Banca de DEFESA: AMANDA JÉSSICA GOMES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA JÉSSICA GOMES DE SOUZA
DATA: 23/07/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Associação da autoestima com a qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária


PALAVRAS-CHAVES:

Úlcera Varicosa; Qualidade de Vida; Enfermagem.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A úlcera venosa (UV) é uma lesão crônica dos membros inferiores e devido sua elevada incidência e recorrência, implica em tratamentos longos e complexos, prejudicando a qualidade de vida(QV)  e autoestima(AE) dos paciente.  Nesse sentido, objetivou-se neste estudo analisar a associação da autoestima com a qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária.  Estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa realizado com 44 pessoas com UV atendidas em 13 Unidades de Saúde da Família e 2 Unidades Mistas de Natal/RN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), CAAE: 07556312.0.0000.5537. Realizou-se a coleta de dados de fevereiro a abril de 2014 e utilizou-se três instrumentos: um formulário estruturado abrangendo as variáveis sociodemográficas, assistenciais e clínicas, a Escala de Autoestima de Rosenberg e o SF-36. Os dados coletados foram inseridos num banco de dados e processados em software informatizado para as análises descritivas e inferenciais. Os resultados mostraram predominância de pessoas com UV do sexo feminino (65,9%), com mais de 60 anos (59,1%), casados ou em união estável (52,3%), baixa escolaridade (86,4%), sem ocupação (68,2%) e com renda inferior a um salário mínimo (81,8%). Quanto às características assistenciais observou-se que a maioria dos pacientes realizava o curativo com material adequado (72,7%), com profissional ou cuidador treinado (61,4%), não fazia uso de terapia compressiva (81,8%), tratando a lesão há mais de 6 meses(77,3%), ausência de orientações para o uso de terapia compressiva, elevação de membros inferiores e exercícios regulares (77,3%) e  consulta ao angiologista no último ano (52,3%). Quanto aos aspectos clínicos da lesão verificou-se que a maioria das lesões são recidivantes (77,3%), com mais de um ano de lesão atual (52,3%), lesões médias a grandes (54,8%), sem sinais de infecção (61,3%) e com presença de dor (79,5%). A média da AE dos pesquisados foi de 9,3 (± 5,1). A análise das relações entre a AE e as variáveis sociodemográficas, de saúde, assistenciais e clínicas mostraram que os indivíduos sem companheiro(a) (p=0,01), que não usavam terapia compressiva (p=0,04), com mais de 6 meses de tratamento (p=0,01) e com lesões maiores (p= 0,01) apresentaram AE mais baixa. As médias dos domínios e a dimensões do SF-36 foram baixos destacando-se a capacidade funcional 36,5 (± 27,6) e os aspectos físicos 15,3 (± 30,6). Verificou-se correlações significativas entre AE das pessoas com UV e os domínios e dimensões do SF-36: capacidade funcional (r= -0,432), estado geral de saúde (r= -0,415), vitalidade (r= -0,573), aspectos sociais (r= -0,517), saúde mental (r= -0,612) e dimensões saúde mental (r= -0,612) e saúde física (r= -0,473). Conclui-se que o estado civil, uso de terapia compressiva, tempo de lesão e de tratamento, tamanho do úlcera e sinais de infecção estão associados a AE de pessoas com UV e verificou-se correlação entre a AE e a QV das pessoas com UV.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1299781 - ALEXSANDRA RODRIGUES FEIJAO
Externo à Instituição - ALEXSANDRO SILVA COURA - UEPB
Externo à Instituição - CRISTINA KATYA TORRES TEIXEIRA MENDES - FAMENE
Interno - 1161810 - GILSON DE VASCONCELOS TORRES
Presidente - 2882013 - ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA
Notícia cadastrada em: 01/07/2014 09:42
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