Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA JÉSSICA GOMES DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA JÉSSICA GOMES DE SOUZA
DATA: 09/06/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Influência das características sociodemográficas, assistenciais e clínicas na Autoestima de pessoas com úlcera venosa


PALAVRAS-CHAVES:

Úlcera Varicosa, Qualidade de vida, Assistência à Saúde e Enfermagem.


PÁGINAS: 15
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A úlcera venosa (UV) é uma lesão crônica dos membros inferiores e devido a alta incidência e recorrência essa lesão ocasiona tratamentos longos e complexos produzindo consequências ao paciente, pois afeta-o biopsicosocialmente e ocasiona baixa autoestima (AE). Dessa forma, este estudo objetiva verificar a autoestima e a influência das características sociodemográficas, assistenciais e clínicas na autoestima das pessoas com UV.  Estudo analítico, transversal com abordagem quantitativa realizado em 13 Unidades de Saúde da Família e 2 Unidades Mistas de Natal/RN. A população alvo foram 44 pessoas com UV atendidas nas unidades. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), CAAE: 07556312.0.0000.5537. A coleta de dados foi em Abril/2014 e utilizou-se dois instrumentos: um formulário estruturado abrangendo as variáveis sociodemográficas, assistenciais e clínicas e a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os dados coletados foram inseridos num banco de dados e processados por um software informatizado para análises descritiva e inferencial. Os resultados mostraram predominância de pessoas com UV do sexo feminino (65,9%), com mais de 60 anos (59,1%), casados ou em união estável (52,3%), baixa escolaridade (86,4%), sem ocupação (68,2%) e com renda inferior a um salário mínimo (81,8%). Nas características assistenciais a maioria apresentavam adequados materiais utilizados no curativo (72,7%), quem realizava o curativo era um profissional ou cuidador treinado (61,4%), não faziam uso de terapia compressiva (81,8%), o tempo de tratamento da lesão maior ou igual a seis meses (77,3%), sem orientações para o uso de terapia compressiva, elevação de MMII e exercícios regulares (77,3%), com nenhuma consulta ao angiologista no último ano (52,3%). E os aspectos da clínica sobressaiu com número maior igual a uma recidiva (77,3%), com mais de um ano de UV atual (52,3%), tamanho da UV média a grande (54,8%), sinais de infecção ausente (61,3%) e dor presente (79,5%).  A média da autoestima foi de 9,3 (± 5,1). Ao analisar as variáveis sociodemográficas, de saúde, assistenciais e clínicas com os escores de escala de Autoestima de Rosenberg verificou-se significância estatística evidenciando que  solteiro/viúvo/divorciado (p=0,01), os que não faziam uso de terapia compressiva (p= 0,04), tinha mais de seis meses de tratamento da UV (p= 0,01), apresentava UV do tamanho médio a grande (p= 0,01) e sinais de infecção (p= 0,08) apresentavam piores escores da autoestima. Conclui-se que o estado civil, uso de terapia compressiva, tempo de lesão e de tratamento, tamanho da úlcera e sinais de infecção influenciam na autoestima de pessoas com UV.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1161810 - GILSON DE VASCONCELOS TORRES
Presidente - 2882013 - ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA
Externo ao Programa - 258.912.998-01 - MARINA DE GÓES SALVETTI - USP
Externo ao Programa - 014.399.404-28 - RAIONARA CRISTINA DE ARAUJO SANTOS - UFRN
Notícia cadastrada em: 27/05/2014 17:20
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