A Redução de Danos no atendimento especializado em álcool e outras drogas.
Redução de Danos, álcool; drogas; CAPSad; Comunidade Terapêutica.
A Redução de Danos/RD é a diretriz oficial do Ministério da Saúde para lidar com os problemas decorrentes do consumo de álcool e outras drogas/AD. A RD refere-se às políticas e programas de intervenção cujo objetivo é reduzir os riscos associados ao uso de AD, sem necessariamente diminuir o consumo individual. Nessa pesquisa buscou-se analisar as concepções e práticas de RD em duas instituições de atendimento especializado a usuários de AD: 1) Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPSad III), 2) Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança (FE) Dom Bosco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou as seguintes ferramentas metodológicas: entrevista semiestruturada com 21 profissionais; ficha sócio demográfica e roda de conversa com 63 usuários participantes; observação participante e diário de campo. A partir das entrevistas com profissionais tem-se compreensão da RD como um tratamento menos complexo e barato. Na FE a proposta da RD não faz parte das suas ações, por ser considerada “contra dignidade do ser humano”. No CAPSad III é compreendida como uma diretriz “inevitável” ao serviço, pois os usuários não permanecem abstinentes. Os usuários compreendem a RD como a melhora nas condições de saúde, relações sociais e trabalho que ocorre com a diminuição do consumo de AD. Utilizam a RD ao evitar situações que facilitem o consumo de AD, compartilhar estratégias de prevenção à recaída e, exclusivamente no CAPSad III, diminuir o consumo de psicotrópicos. Destaca-se como analisador a compreensão da RD como um tratamento menos eficaz que se contrapõe ao objetivo de ambas as instituições, a abstinência. A RD não é operacionalizada no cotidiano por profissionais e usuários como estratégia de promoção à saúde, contudo, os usuários são mais permeáveis à RD e produzem estratégias para enfrentar as dificuldades decorrentes do consumo de AD.
A Redução de Danos/RD é a diretriz oficial do Ministério da Saúde para lidar com os problemas decorrentes do consumo de álcool e outras drogas/AD. A RD refere-se às políticas e programas de intervenção cujo objetivo é reduzir os riscos associados ao uso de AD, sem necessariamente diminuir o consumo individual. Nessa pesquisa buscou-se analisar as concepções e práticas de RD em duas instituições de atendimento especializado a usuários de AD: 1) Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPSad III), 2) Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança (FE) Dom Bosco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou as seguintes ferramentas metodológicas: entrevista semiestruturada com 21 profissionais; ficha sócio demográfica e roda de conversa com 63 usuários participantes; observação participante e diário de campo. A partir das entrevistas com profissionais tem-se compreensão da RD como um tratamento menos complexo e barato. Na FE a proposta da RD não faz parte das suas ações, por ser considerada “contra dignidade do ser humano”. No CAPSad III é compreendida como uma diretriz “inevitável” ao serviço, pois os usuários não permanecem abstinentes. Os usuários compreendem a RD como a melhora nas condições de saúde, relações sociais e trabalho que ocorre com a diminuição do consumo de AD. Utilizam a RD ao evitar situações que facilitem o consumo de AD, compartilhar estratégias de prevenção à recaída e, exclusivamente no CAPSad III, diminuir o consumo de psicotrópicos. Destaca-se como analisador a compreensão da RD como um tratamento menos eficaz que se contrapõe ao objetivo de ambas as instituições, a abstinência. A RD não é operacionalizada no cotidiano por profissionais e usuários como estratégia de promoção à saúde, contudo, os usuários são mais permeáveis à RD e produzem estratégias para enfrentar as dificuldades decorrentes do consumo de AD.