Banca de DEFESA: BRUNO CARVALHO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO CARVALHO PEREIRA
DATA: 31/03/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório de psicologia
TÍTULO:

A Redução de Danos no atendimento especializado em álcool e outras drogas.


PALAVRAS-CHAVES:

Redução de Danos, álcool; drogas; CAPSad; Comunidade Terapêutica.


PÁGINAS: 142
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A Redução de Danos/RD é a diretriz oficial do Ministério da Saúde para lidar com os problemas decorrentes do consumo de álcool e outras drogas/AD. A RD refere-se às políticas e programas de intervenção cujo objetivo é reduzir os riscos associados ao uso de AD, sem necessariamente diminuir o consumo individual. Nessa pesquisa buscou-se analisar as concepções e práticas de RD em duas instituições de atendimento especializado a usuários de AD: 1) Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPSad III), 2) Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança (FE) Dom Bosco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou as seguintes ferramentas metodológicas: entrevista semiestruturada com 21 profissionais; ficha sócio demográfica e roda de conversa com 63 usuários participantes; observação participante e diário de campo. A partir das entrevistas com profissionais tem-se compreensão da RD como um tratamento menos complexo e barato. Na FE a proposta da RD não faz parte das suas ações, por ser considerada “contra dignidade do ser humano”. No CAPSad III é compreendida como uma diretriz “inevitável” ao serviço, pois os usuários não permanecem abstinentes. Os usuários compreendem a RD como a melhora nas condições de saúde, relações sociais e trabalho que ocorre com a diminuição do consumo de AD. Utilizam a RD ao evitar situações que facilitem o consumo de AD, compartilhar estratégias de prevenção à recaída e, exclusivamente no CAPSad III, diminuir o consumo de psicotrópicos. Destaca-se como analisador a compreensão da RD como um tratamento menos eficaz que se contrapõe ao objetivo de ambas as instituições, a abstinência. A RD não é operacionalizada no cotidiano por profissionais e usuários como estratégia de promoção à saúde, contudo, os usuários são mais permeáveis à RD e produzem estratégias para enfrentar as dificuldades decorrentes do consumo de AD.

A Redução de Danos/RD é a diretriz oficial do Ministério da Saúde para lidar com os problemas decorrentes do consumo de álcool e outras drogas/AD. A RD refere-se às políticas e programas de intervenção cujo objetivo é reduzir os riscos associados ao uso de AD, sem necessariamente diminuir o consumo individual. Nessa pesquisa buscou-se analisar as concepções e práticas de RD em duas instituições de atendimento especializado a usuários de AD: 1) Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPSad III), 2) Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança (FE) Dom Bosco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou as seguintes ferramentas metodológicas: entrevista semiestruturada com 21 profissionais; ficha sócio demográfica e roda de conversa com 63 usuários participantes; observação participante e diário de campo. A partir das entrevistas com profissionais tem-se compreensão da RD como um tratamento menos complexo e barato. Na FE a proposta da RD não faz parte das suas ações, por ser considerada “contra dignidade do ser humano”. No CAPSad III é compreendida como uma diretriz “inevitável” ao serviço, pois os usuários não permanecem abstinentes. Os usuários compreendem a RD como a melhora nas condições de saúde, relações sociais e trabalho que ocorre com a diminuição do consumo de AD. Utilizam a RD ao evitar situações que facilitem o consumo de AD, compartilhar estratégias de prevenção à recaída e, exclusivamente no CAPSad III, diminuir o consumo de psicotrópicos. Destaca-se como analisador a compreensão da RD como um tratamento menos eficaz que se contrapõe ao objetivo de ambas as instituições, a abstinência. A RD não é operacionalizada no cotidiano por profissionais e usuários como estratégia de promoção à saúde, contudo, os usuários são mais permeáveis à RD e produzem estratégias para enfrentar as dificuldades decorrentes do consumo de AD.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1293170 - MAGDA DINIZ BEZERRA DIMENSTEIN
Externo ao Programa - 426721 - MARIA TERESA LISBOA NOBRE PEREIRA
Externo à Instituição - SILVIO YASUI - UNESP
Notícia cadastrada em: 05/03/2014 23:18
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