Banca de QUALIFICAÇÃO: JOAO EVANGELISTA DA COSTA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO EVANGELISTA DA COSTA
DATA: 04/11/2011
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Investigação
TÍTULO:
TRAJETÓRIA DE VIDA DE PORTADORES DE DOENÇAS
ONCOLÓGICAS EM USO DE TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS NA CIDADE DE
NATAL/RN
TRAJETÓRIA DE VIDA DE PORTADORES DE DOENÇASONCOLÓGICAS EM USO DE TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS NA CIDADE DE NATAL/RN
PALAVRAS-CHAVES:
Enfermagem; História oral; Doenças Oncológicas
PÁGINAS: 25
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
Sendo utilizado pelo homem há muito tempo e de várias formas, o sangue foi
considerado um elemento mítico em várias culturas. Desde a antiguidade
atribuíam a ele poderes, pois comungava do preceito geral da vida, passando a
fazer parte do patrimônio do inconsciente coletivo humano. Atualmente, sua
utilização não deixou de ter tanta importância, uma vez que possibilita seu uso
em numerosas situações clínicas e cirúrgicas sendo, seu papel, determinante à
manutenção da vida e na resposta a procedimentos terapêuticos. Nesse uso,
cada vez mais importante do sangue e seus hemocomponentes, desperta
atenção as transfusões que não são isentas de complicações, devendo-se
considerar a real necessidade de sua aplicação, avaliando-se os riscos e os
benefícios aí decorrentes. As reações transfusionais são riscos que, na maior
parte das vezes, por ser eventos indesejados, podem ser evitadas ou
prevenidas, por trazerem o medo e o desconforto, piorando o quadro clínico e
provocando até mesmo a morte do usuário. Este estudo tem como objetivo
narrar as trajetórias de vida de portadores de doenças oncológicas,
transfundidos com componentes sanguíneos, e o impacto causado pelas
transfusões no seu cotidiano. Utilizaremos como procedimento metodológico a
história oral de vida (Meihy, 2011) desses portadores, realizada a partir de
entrevistas e outras fontes documentais de natureza pessoal. A história oral,
por ser um recurso moderno de apreensão de princípios da subjetividade,
deixando-se entrever um sentido maior, coletivo, é destinada a colher
testemunhos para elaboração de documentos, com finalidade de se estudar a
sociedade. Será utilizado, para isso, um roteiro de entrevista não-estruturada a
qual se apresenta dividida em três etapas: a pré-entrevista, a entrevista em si e
a pós-entrevista. Na análise das histórias de vidas narradas pelos
colaboradores utilizar-se-á a técnica de análise de conteúdo temático. O
espaço de investigação da pesquisa será realizado no Núcleo de Hematologia
e Hemoterapia (NHH) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
localizado na cidade de Natal-RN. A comunidade de destino será formada por
usuários de saúde com doenças oncológicas em uso de transfusão de
componentes sanguíneos. A colônia será formada por usuários de saúde com
doenças oncológicas que se submeteram há pelo menos três transfusões de
componentes sanguíneos ambulatorialmente, e a rede será formada por 12
colaboradores com pelo menos três transfusões sanguíneas e que queiram
participar da pesquisa. Desse modo, espera-se fazer um retrato ou perfil
desses usuários para, com este fim, levar respostas tanto à sociedade acerca
do papel da enfermagem, como aos próprios usuários, tornando-os
conhecedores dos processos aí envolvidos, para que desmistifiquem os usos
do sangue e, assim, possam atrair resultados mais positivos à hemoterapia.
Sendo utilizado pelo homem há muito tempo e de várias formas, o sangue foiconsiderado um elemento mítico em várias culturas. Desde a antiguidadeatribuíam a ele poderes, pois comungava do preceito geral da vida, passando afazer parte do patrimônio do inconsciente coletivo humano. Atualmente, suautilização não deixou de ter tanta importância, uma vez que possibilita seu usoem numerosas situações clínicas e cirúrgicas sendo, seu papel, determinante àmanutenção da vida e na resposta a procedimentos terapêuticos. Nesse uso,cada vez mais importante do sangue e seus hemocomponentes, despertaatenção as transfusões que não são isentas de complicações, devendo-seconsiderar a real necessidade de sua aplicação, avaliando-se os riscos e osbenefícios aí decorrentes. As reações transfusionais são riscos que, na maiorparte das vezes, por ser eventos indesejados, podem ser evitadas ouprevenidas, por trazerem o medo e o desconforto, piorando o quadro clínico eprovocando até mesmo a morte do usuário. Este estudo tem como objetivonarrar as trajetórias de vida de portadores de doenças oncológicas,transfundidos com componentes sanguíneos, e o impacto causado pelastransfusões no seu cotidiano. Utilizaremos como procedimento metodológico ahistória oral de vida (Meihy, 2011) desses portadores, realizada a partir deentrevistas e outras fontes documentais de natureza pessoal. A história oral,por ser um recurso moderno de apreensão de princípios da subjetividade,deixando-se entrever um sentido maior, coletivo, é destinada a colhertestemunhos para elaboração de documentos, com finalidade de se estudar asociedade. Será utilizado, para isso, um roteiro de entrevista não-estruturada aqual se apresenta dividida em três etapas: a pré-entrevista, a entrevista em si ea pós-entrevista. Na análise das histórias de vidas narradas peloscolaboradores utilizar-se-á a técnica de análise de conteúdo temático. Oespaço de investigação da pesquisa será realizado no Núcleo de Hematologiae Hemoterapia (NHH) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,localizado na cidade de Natal-RN. A comunidade de destino será formada porusuários de saúde com doenças oncológicas em uso de transfusão decomponentes sanguíneos. A colônia será formada por usuários de saúde comdoenças oncológicas que se submeteram há pelo menos três transfusões decomponentes sanguíneos ambulatorialmente, e a rede será formada por 12colaboradores com pelo menos três transfusões sanguíneas e que queiramparticipar da pesquisa. Desse modo, espera-se fazer um retrato ou perfildesses usuários para, com este fim, levar respostas tanto à sociedade acercado papel da enfermagem, como aos próprios usuários, tornando-osconhecedores dos processos aí envolvidos, para que desmistifiquem os usosdo sangue e, assim, possam atrair resultados mais positivos à hemoterapia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338218 - CLELIA ALBINO SIMPSON
Externo à Instituição - FRANCISCA LUCÉLIA RIBEIRO DE FARIAS - UNIFOR
Interno - 396864 - FRANCISCO ARNOLDO NUNES DE MIRANDA
Interno - 1756956 - MARIA TERESA CICERO LAGANA