Fatores intervenientes no contato pele a pele entre mãe-bebê na primeira hora após o parto normal.
Relações Mãe-filho; Atenção à Saúde; Trabalho de Parto; Enfermagem Obstétrica.
O Contato entre mãe e bebê após o parto normal é, por vezes, considerada fragmentada; sobretudo quando há fatores que intervém na execução das boas práticas obstétricas, o que forma lacunas entre o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e o executado na realidade social. Nesse cenário, este estudo tem como objetivo analisar os fatores que interferem no contato entre mãe e bebê na primeira hora após o parto normal. Trata-se de um estudo observacional transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa será realizada na Maternidade Leide Morais e no Hospital Universitário Ana Bezerra, ambos referências em parto de risco habitual no estado do Rio Grande do Norte. Serão observadas parturientes internadas no quarto de pré-parto, parto e puerpério, com idade gestacional > 37 semanas, caracterizada como gestante de risco habitual, e que estejam na iminência do parto normal. O cálculo amostral determina um número de 195 mulheres. A coleta dos dados ocorrerá durante o período de abril a junho de 2019, por meio de instrumento estruturado com base na literatura cientifica e nas recomendações ministeriais, totalizando 35 questões. Os dados serão inseridos em um banco de dados e analisados quantitativamente por meio estatística descritiva e inferencial utilizando-se o Software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 20.0. O nível de significância adotado será de 5% com intervalo de confiança de 95%. Os resultados serão discutidos com base nas boas práticas obstétricas recomendadas pelo Ministério da Saúde e com a literatura pertinente ao tema. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o número do parecer 3.187.286 e CAAE 03986018.4.0000.5537. Espera-se com os resultados desse estudo identifique os fatores intervenientes no que se refere as boas práticas obstétricas, sobretudo atitudes não recomendadas durante o parto, que comprometem o parto humanizado, os direito da mulher e as situações que dificultam o contato imediato entre mãe-bebê na primeira hora após o parto. Com essa identificação pretende-se oferecer subsídios para valorização das boas práticas obstétricas.