NÍVEL DE ADAPTAÇÃO DA PESSOA ESTOMIZADA À LUZ DO MODELO DE ADAPTAÇÃO DE CALLISTA ROY: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO
Estomia. Modelos de Enfermagem. Adaptação Psicológica. Estudos de Validação.
Os modelos assistenciais apresentam-se como as primeiras concepções teóricas e denotam o nível mais abstrato e abrangente do conhecimento da enfermagem, sendo possível, a partir do deles, direcionar a prática profissional do enfermeiro fornecendo diretrizes para o planejamento, execução e avaliação do cuidado de enfermagem. Um exemplo é o Modelo de Adaptação de Roy, o qual compreende o indivíduo como sistema capaz de se adaptar. Nesse sentido, pode-se estabelecer a relação entre o Modelo de Adaptação de Roy e as pessoas com estomias, em virtude da gama de necessidades adaptativas nos domínios físicos, psicológicos e sociais que afetam diretamente a qualidade de vida dessa população. O desconforto da alteração física do trato digestivo, diminuição da autoestima associada à imagem corporal, mudanças na dieta e no estilo de vida, dentre outras demandas, demonstram a importância da prestação do cuidado de enfermagem à luz desse modelo. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa é validar o conteúdo de um instrumento, estruturado a partir do Modelo de Adaptação de Roy, que possibilite a mensuração do processo adaptativo das pessoas com estomia. Trata-se de um estudo metodológico que será desenvolvido em duas etapas: a primeira consiste na construção dos itens do instrumento a partir das definições dos constructos, e a segunda será baseada na fase de validação pelos juízes. As variáveis desse estudo serão organizadas em dois grupos: caracterização dos juízes e apresentação dos itens que irão compor o instrumento proposto. O processo de validação será analisado por meio da aplicação do Índice Kappa, para verificação no nível de concordância e nível de consistência dos juízes em relação à permanência ou não dos itens que compõem os instrumentos, e do Índice de Validade de Conteúdo. Após este processo, os resultados serão codificados e tabulados e apresentados na forma de tabelas, quadros e gráficos, com suas respectivas distribuições percentuais e resultados dos testes estatísticos. Este projeto foi aaprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, parecer de número 421.342, CAAE de número 19866413.3.0000.5537.