VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE TEORES DE ENXOFRE EM PETRÓLEO PELA TÉCNICA DE FLUORESCÊNCIA NO ULTRAVIOLETA
Petróleo, enxofre, fluorescência na região do ultravioleta e validação
O petróleo não pode ser definido como uma substância homogênea e de acordo com o campo produtor suas características podem variar de forma bastante expressiva. A American Society of Testing and Materials, o define como: “Uma mistura de ocorrência natural, consistindo predominantemente de hidrocarbonetos e derivados orgânicos sulfurados, nitrogenados e oxigenados, a qual é ou pode ser removida da terra no estado líquido”. O conhecimento da composição e propriedades do petróleo torna-se fundamental segundo aspectos ambientais, técnico e econômico, sendo o enxofre o contaminando em maior quantidade no petróleo sua presença torna-se indesejada, pois este reflete diretamente na qualidade do produto acabado, por este motivo que o seu monitoramento deve ser realizado de maneira eficaz e com qualidade. Assim, este trabalho tem como objetivo otimizar a técnica de determinação de enxofre através da fluorescência na região do ultravioleta para amostras de petróleo, bem como a conseqüente validação deste método, tendo-se como base a norma ASTM D5453. As amostras de petróleo forma coletadas na cabeça de poços, proveniente das três principais formações de petróleo da Bacia Sedimentar Potiguar, e estas foram nomeadas da seguinte maneira: P1, P2, P3, P4, P5, P6 e P7. A metodologia adotada foi dividida em duas etapas: Na primeira etapa foram realizadas análises físico-químicas do petróleo tais como: grau API, densidade e viscosidade. A partir do petróleo caracterizado, seguiu-se para a segunda etapa do trabalho que tratou da otimização e validação do método de determinação de enxofre por fluorescência na região do ultravioleta, no equipamento ANTEK 9000HNS, em amostras de petróleo, e posteriormente a realização de análises com o método validado. Para o método proposto de determinação de enxofre em amostras de petróleo foi possível a validação visto que se enquadrou nos critérios de aceitação segundo o Documento de Orientação sobre a Validação de Métodos Analíticos, da Coordenação Geral de Acreditação.