Modelagem Experimental da Perda de Injetividade
Transporte de suspensões, retenção de partículas, dano à formação, filtração profunda, reboco externo, perda de injetividade
A perda de injetividade, que pode ser causada pela retenção de partículas, ocorre geralmente durante a injeção ou reinjeção de água em campos de petróleo. Vários mecanismos, incluindo straining, são responsáveis pela retenção de partículas e bloqueio dos poros da formação, causando dano e o declínio da injetividade. A previsão para o dano à formação e a queda da injetividade é essencial para o gerenciamento de projetos de injeção de água. O modelo clássico (CM), que incorpora os coeficientes de filtração e de dano à formação, tem sido amplamente utilizado na previsão da perda de injetividade. Esse modelo apresenta bons resultados quando apenas um mecanismo de retenção é atuante e a injetividade varia linearmente com o tempo. Entretanto, vários autores relataram discrepâncias significativas entre o modelo clássico e os dados experimentais, motivando o desenvolvimento de modelos que consideram múltiplos mecanismos de retenção de partículas (Santos e Barros, 2010; Aragão e Santos, 2013). Neste trabalho, foram estudadas a solução do problema inverso para diferentes modelos. A partir deste estudo, foi desenvolvido um software para o tratamento dos dados experimentais. Finalmente, os dados experimentais foram ajustados usando tanto o CM quanto o SBM. Os resultados demonstraram que, dependendo da função dano à formação utilizada, as previsões dos modelos CM e SBM para a perda de injetividade podem ser significativamente diferentes.