PPGHC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CERES CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ Téléphone/Extension: (84) 3342-2238/206 https://posgraduacao.ufrn.br/ppghc

Banca de DEFESA: ITALA RAIANE TRAJANO ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ITALA RAIANE TRAJANO ALVES
DATA : 29/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Canal do PPGHC no Youtube
TÍTULO:

Pacarrete é forte como um mandacaru: protagonismo feminino, cinema e sertão

 

PALAVRAS-CHAVES:
História dos Sertões; Sertões Contemporâneos; Cinema Nacional; Pacarrete.
 

PÁGINAS: 135
RESUMO:

RESUMO E PALAVRAS-CHAVE EM LÍNGUA VERNÁCULA

Pensar as representações do sertão a partir do protagonismo feminino a luz do filme Pacarrete (Allan Deberton, 2019) nos levou a começar essa busca por entender de que formas o sertão passou a ser transposto para as telas do cinema nacional começando pela fase do Cinema Novo. Embora o sertão nordestino tenha dado as caras desde sempre, pois, produzir cinema fazia parte da idealização de um país modernizado e que acompanhava as novas tendências mundiais. Foi nas décadas de 1950 e 1960 que as imagens cristalizadas do sertão foram construídas tendo como inspiração o romance regionalista de 1930. Com o fim do Cinema Novo, a temática do sertão aparece cada vez menos no cinema para retornar junto com a retomada na década de 1990. Dessa vez, o sertão da seca, do atraso e dos coronéis dá lugar a um sertão lúdico, localizado em algum lugar entre o passado e o contemporâneo. Já não há uma narrativa única. O sertão se multiplicou. Assim, cada vez que esse sertão é lido e dito no cinema, ele aparece de uma nova perspectiva. São filmes com jeito de novelas e seriados da televisão, Road Movies, melodramas, filmes alegres e desesperançosos. Narrativas concentradas em apenas um personagem e suas angústias. Na contemporaneidade o sertão do Cinema Novo aparece ainda como inspiração, mas sem uma preocupação de manter aquela forma de representar e muitas vezes numa tentativa de construir uma narrativa que supere a anteriormente construída. Em Russas, no sertão cearense, uma bailarina aposentada dança e nos convida para essa festa que é o seu sertão de cores, luzes e movimento. O lançamento do filme desencadeou uma onda de produções audiovisuais e a cidade de Russas- CE passa a ser palco de diferentes curtas que, assim como Pacarrete, nos ajudaram a pensar sobre o protagonismo feminino nos filmes de sertão na contemporaneidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1244548 - EVANDRO DOS SANTOS
Presidente - 1414328 - JOEL CARLOS DE SOUZA ANDRADE
Externo à Instituição - MARCELO DIDIMO SOUZA VIEIRA
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 13:35
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