Banca de QUALIFICAÇÃO: RAQUEL COSTA SILVA DANTAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAQUEL COSTA SILVA DANTAS
DATA : 16/04/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula 7 do departamento de Nutrição - DNUT/UFRN
TÍTULO:

Status de vitamina D e fatores associados em indivíduos com insuficiência cardíaca.


PALAVRAS-CHAVES:

Insuficiência cardíaca; vitamina D; classe funcional.


PÁGINAS: 51
RESUMO:

A hipovitaminose D tem sido um achado frequente em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC), especialmente naqueles com menor capacidade funcional. Objetivou-se avaliar o status de vitamina D frente aos aspectos clínicos da IC e possíveis fatores associados. Estudo do tipo transversal foi realizado com 70 indivíduos adultos e idosos diagnosticados com IC, distribuídos em 3 grupos segundo classificação funcional proposta pelo New York Heart Association (NYHA) (n= 46 - NYHA I; n=14 – NYHA II; n=10 – NYHA III/IV). Foram avaliados dados clínicos, antropométricos, hábitos de vida, fototipo de pele e exposição solar. Realizou-se coleta de sangue para a análise da 25-hidroxivitamina D (25OHD) e de outros parâmetros bioquímicos. A 25OHD foi analisada pelo método de imunoensaio de eletroquimioluminescência, sendo considerados insuficientes/deficientes aqueles com valores <30ng/mL. A avaliação da ingestão de vitamina D, cálcio e fósforo foi feita por meio do recordatório de 24 horas. Foi aplicada a Teoria dos Modelos Lineares Generalizados (MLG) para análise inferencial. A relação entre as variáveis independentes e a concentração de 25OHD foi estabelecida de forma bruta e ajustada, considerando-se o teste qui-quadrado de Wald para determinar diferença entre subgrupos. Os indivíduos apresentaram idade média de 53,24 (14,95) anos, com predominância do sexo masculino (64,3%), não sendo observada diferença siginificativa dessas variáveis entre os grupos (ambos p>0,05). A concentração média da 25OHD foi de 40,09 (12,44)ng/dL, com 24,3% dos indivíduos apresentando insuficiência/deficiência de vitamina D. As médias de 25OHD foram 42,47 (1,75) ng/dL para a NYHA I, 36,52 (3,17) ng/dL para a NYHA II e 34,12 (3,75)ng/dL para a NYHA III/IV, sem diferença siginificativa entre as classes funcionais (p= 0,06). Uma menor prática de exercício físico (p<0,001) e exposição solar (p=0,024) foram observadas no grupo com NYHA III/IV em relação ao NYHA I. Foram observadas associações entre a classe funcional e 25OHD, com diferença marginal entre os grupos NYHA I e III/IV (B= -11,824; p=0,068) e diferença significante entre a NYHA II e III (B= -13,747; p=0,033). Foi evidenciada ainda relação inversa entre PTHi e 25OHD (B= -0,054; p=0,026). A 25OHD foi maior significativamente nos indivíduos do sexo masculino (B= 9,941; p=0,004) e naqueles que não faziam uso de antiagregante plaquetário (B= 9,474; p=0,001).  Em conclusão, aspectos clínicos demonstraram relação com a 25OHD, bem como concentrações de PTHi, sexo e uso de antiagregante plaquetário, reforçando-se a importância de se avaliar os fatores interferentes no status da vitamina D para melhor direcionar condutas clínico-nutricionais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1451614 - JOSIVAN GOMES DE LIMA
Presidente - 2306763 - KARINE CAVALCANTI MAURICIO DE SENA EVANGELISTA
Interno - 349432 - LUCIA DE FATIMA CAMPOS PEDROSA
Notícia cadastrada em: 03/04/2018 09:51
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