Banca de DEFESA: MANUELA RAMOS CALDAS LINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANUELA RAMOS CALDAS LINS
DATA: 12/12/2011
HORA: 09:00
LOCAL: laboratorio de psicologia
TÍTULO:

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM UTILIZADAS POR ESTUDANTES CEGOS


PALAVRAS-CHAVES:

estratégias de aprendizagem; deficiência visual; ensino fundamental.


PÁGINAS: 174
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Estratégias de aprendizagem podem ser entendidas como sequências planejadas de procedimentos ou atividades, selecionadas com o objetivo de facilitar a aquisição, o armazenamento e a utilização da informação. Apesar de importantes para o processo de aprendizagem, ainda é insuficiente o conhecimento que se tem acerca dessas estratégias, principalmente no que concerne a alunos com deficiência visual. Assim sendo, o presente trabalho objetivou caracterizar as estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes cegos e videntes, matriculados no Ensino Fundamental, em escolas regulares e em instituições especializadas. Participaram 23 professores, dos sexos masculino e feminino, com idades entre 26 e 51 anos, bem como 102 estudantes, dos quais 25 eram cegos e 77 videntes, de ambos os sexos, matriculados do 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com idades entre 7 e 16 anos. Os instrumentos utilizados foram: diário de campo (estudantes e professores); questionário estruturado (professores); questionário sociodemográfico, entrevista e Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (estudantes). Inicialmente foram realizadas observações em sala de aula e entregues aos professores questionários, com as instruções de preenchimento. Em seguida foram iniciadas as entrevistas com os estudantes cegos e administrada a escala com esses e com os videntes. Todos os instrumentos foram aplicados individualmente. Realizou-se análise de conteúdo junto aos questionários dos professores e as entrevistas com os estudantes cegos. Já o questionário sociodemográfico e a escala de estratégias foram analisados com o auxilio da estatística descritiva e inferencial. Percebeu-se que os estudantes cegos utilizam poucas estratégias de aprendizagem em sala de aula, independentemente da cidade, série, sexo ou idade. Verificou-se que os professores não receberam nenhum treinamento para lidar com os estudantes cegos, nem durante a formação, nem após tê-la concluído, de modo tal que poucos souberam informar quais estratégias de aprendizagem eles utilizam, bem como demonstraram pouca habilidade para lidar com a ineficácia dessas. Constatou-se também que tanto os cegos como os videntes utilizam estratégias cognitivas e metacognitivas durante a aprendizagem, contudo as utilizadas pelos cegos parecem ser mais elementares, de baixa complexidade, tendo em vista que os videntes alcançaram escores mais elevados em todas as subescalas. Conclui-se que o repertório de estratégias de aprendizagem dos estudantes cegos mostra-se pouco flexível, necessitando de incrementos para que assim possam alcançar resultados significativos. É importante que os professores recebam capacitação para entender as estratégias de aprendizagem e como estas influenciam positivamente a aprendizagem.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ACACIA APARECIDA ANGELI DOS SANTOS - USF
Externo à Instituição - CARLA ALEXANDRA DA SILVA MOITA MINERVINO - UFPB
Presidente - 1323908 - JOAO CARLOS ALCHIERI
Notícia cadastrada em: 23/11/2011 10:08
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