Banca de DEFESA: GUSTAVO DE AGUIAR CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GUSTAVO DE AGUIAR CAMPOS
DATA : 07/06/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Violência estatal e capitalismo: ensaio sobre o sistema de justiça criminal no capitalismo dependente brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Sistema de Justiça Criminal; Capitalismo dependente; Violência; Complexo Industrial-Prisional; Crise estrutural do capital.


PÁGINAS: 202
RESUMO:

A temática abordada nesta dissertação é o Sistema de Justiça Criminal (SJC). Visto, de partida, como marcado pela violência e formado no seio das contradições capital-trabalho, que se particulariza nas contradições entre centro e periferia do modo de produção capitalista. O objetivo geral é analisar como o fenômeno da violência estatal se relaciona à forma dependente do capitalismo no Brasil, e os objetivos específicos são: (1) analisar a relação entre Estado dependente e violência extraeconômica e (2) discutir o incremento da violência extraeconômica no momento atual do capitalismo. Nos fundamentamos na teoria social marxiana e no marxismo, tendo como pontos chave a contradição capital-trabalho, o materialismo histórico-dialético e a perspectiva da revolução. Trata-se de um ensaio teórico, buscando não uma resposta definitiva, mas o avanço das perguntas na compreensão do SJC no capitalismo dependente brasileiro. Passando de um nível mais abstrato de análise para um mais concreto, a pesquisa se inicia apontando a relação entre capitalismo e violência, especialmente nas relações entre violência econômica e extraeconômica; expropriação, exploração e opressão; sociometabolismo do capital e Estado; e crise estrutural. Posteriormente discutimos a particularidade do capitalismo dependente, a formação social brasileira e a superexploração da força de trabalho. Em seguida discutimos a conformação do SJC, sua forma na América Latina e sua forma atual. Posto isso, no capítulo final, discutimos a relação entre capitalismo dependente, Estado dependente e violência extraeconômica para, em seguida, propor algumas notas para uma compreensão econômico-política do SJC diante da crise estrutural e sua relação com o capitalismo dependente, nos fazendo da categoria Complexo Industrial-Prisional. Com a discussão posta, buscamos analisar como a violência extraeconômica, especialmente a violência estatal, torna-se uma potência econômica do capitalismo, que conforma e é conformada pela dialética da dependência e que contribui à acumulação de capital e hegemonia imperialista.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1720819 - ILANA LEMOS DE PAIVA
Presidente - 1205730 - ISABEL MARIA FARIAS FERNANDES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - PEDRO HENRIQUE ANTUNES DA COSTA - UnB
Notícia cadastrada em: 26/05/2021 14:18
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