Banca de DEFESA: KARLA SIMONE COSTA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA SIMONE COSTA DE SOUZA
DATA: 31/07/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 7B2 Faculdade de Farmácia
TÍTULO:

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS GENES LRP5, TGFB1, IGF1 E IGF1R NO
METABOLISMO ÓSSEO DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes mellitus tipo 1, osso, expressão gênica e polimorfismo.


PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A osteopatia é uma complicação crônica do diabetes tipo 1 (DM1). Alguns mecanismos
vêm sendo propostos como principais fatores que desencadeiam alterações no tecido ósseo, dentre
eles: a idade ao diagnóstico, tempo de doença, a presença de nefropatia e o controle glicêmico
insatisfatório. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão de RNAm dos
genes TGFB1, IGF1 e IGF1R e polimorfismos nos genes LRP5, TGFB1 e IGF1 de pacientes com
DM1, e associá-los com a presença de alterações no metabolismo ósseo. Foram estudados 100
indivíduos normoglicêmicos (NG) e 101 pacientes com DM1, entre 6 e 20 anos. Os pacientes
diabéticos foram analisados em sua totalidade (grupo DM1), e subdivididos em dois grupos, de
acordo com o controle glicêmico: diabéticos compensados (grupo DM1C) e diabéticos não
compensados (grupo DM1NC). Avaliou-se o controle glicêmico (glicemia de jejum e
hemoglobina glicada); a função renal (ureia e creatinina séricas, e relação albumina/creatinina -
RAC urinária); e o metabolismo ósseo (cálcio total e ionizado, fósforo, atividade da fosfatase
alcalina total – FAL e densidade mineral óssea – DMO) dos indivíduos estudados. Também foi
determinada a expressão do RNAm dos genes TGFB1, IGF1 e IGF1R e polimorfismos nos genes
LRP5, TGFB1 e IGF1. A maioria dos indivíduos com DM1 (65,3%) apresentou controle
glicêmico insatisfatório (hemoglobina glicada >8%). Em relação à função renal, observou-se um
aumento significativo nas concentrações de ureia sérica nos grupos DM1, DM1C e DM1NC e um
aumento da RAC no grupo DM1NC em relação ao NG. No tocante aos marcadores bioquímicos
do metabolismo ósseo houve uma diminuição das concentrações séricas de cálcio total nos grupos
DM1, DM1C e DM1NC, e das concentrações de cálcio ionizado no grupo DM1 quando
comparados ao grupo NG. Também, houve um aumento significativo da atividade da FAL no
grupo DM1 em relação ao NG. A DMO estava significativamente diminuída no grupo DM1
quando comparado ao NG, sendo observada uma prevalência de 16,7% de indivíduos diabéticos
tipo 1 com baixa DMO. Na análise molecular, foram observadas diminuições significativas na
expressão dos genes TGFB1 e IGF1, e aumento significativo da expressão do gene IGF1R para o
grupo DM1 quando comparados ao NG. As frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos
estudados foram significativas apenas para o polimorfismo do gene LRP5, demonstrando uma
associação deste polimorfismo com a susceptibilidade ao DM1. Porém, não foram observadas
associações entre os polimorfismos e a osteopatia diabética. Estes resultados sugerem que o
controle glicêmico insatisfatório, em conjunto com a presença de fatores de risco e alterações em
genes envolvidos intimamente no metabolismo ósseo, interfere na formação deste tecido,
contribuindo para uma redução da DMO.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2323511 - ADRIANA AUGUSTO DE REZENDE
Externo à Instituição - LUCAS ANDRE CAVALCANTI BRANDAO - UFPE
Interno - 813.258.194-68 - VALERIA MORGIANA GUALBERTO DUARTE MOREIRA LIMA - UFRN
Notícia cadastrada em: 11/07/2013 16:37
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