Banca de DEFESA: MIKAELI MEDEIROS DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MIKAELI MEDEIROS DANTAS
DATA : 23/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Link de acesso para videoconferência: https://meet.google.com/acf-efnt-doi
TÍTULO:

POTENCIAL DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DAS CASCAS DO CAULE DE Commiphora leptophloeos: TOXICIDADE SUBCRÔNICA E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA EM CAMUNDONGOS


PALAVRAS-CHAVES:
Burseraceae. Imburana. Nocicepção. Dor. Fitoterápicos.

PÁGINAS: 111
RESUMO:
A espécie vegetal Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillett (Burseraceae), destaca-se por
ser uma planta utilizada na medicina popular no tratamento condições inflamatórias em geral.
Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antinociceptiva e a
toxicidade subcrônica do extrato hidroetnólico das cascas do caule de C. leptophloeos em
camundongos. Inicialmente, a toxicidade subcrônica foi avaliada durante 28 dias em três
diferentes doses (200, 400 e 800 mg/kg) por via oral e relizada analises comportamentais
(screening hipocrático, teste Campo Aberto e Rotarod), mortalidade, alteração dos parâmetros
hematológicos, alterações macroscópica e histopatológica dos órgãos (coração, fígado, baço e
rins), e avaliação de marcadores da inflamação e do extresse oxidativo (MPO e MDA). A
atividade antinociceptiva do EHCL (100, 200 e 400 mg/kg) foi avaliado in vivo através de
modelos de dor induzidas por agentes químicos e termíco, como os testes de contorções
abdominais induzidas por ácido acético, da formalina e placa quente, respectivamente. Com
intuito de avaliar a participação de receptores opióides, dos canais de K+ sensíveis a ATP e da
via L-arginina-NO na ação antinociceptiva, realizou-se pré-tratamento com naloxona,
glibenclamida ou azul de metileno, respectivamente, antes da administração da dose de 400
mg/kg. O estudo de toxicidade subcrônica mostrou que o extrato por via oral nas doses de 200,
400 e 800 mg/kg não apresentou alterações significativas aos parâmetros comportamentais,
locomotor e hematológico. No entanto, na análise histopatológica, a dose de 800 mg/kg mostrou
sinais indicativos de nefrotoxicidade. O EHCL na dose de 100 e 200 mg/kg demonstrou possuir
efeito antinociceptivo contra estímulo químico, enquanto a dose de 400 mg/kg apresentou efeito
antinociceptivo frente aos estímulos químicos e térmico. A glibenclamida associada ao EHCL
reduziu de forma parcial o efeito antinociceptivo do extrato, demonstrando possível
envolvimento com os canais de K+ sensível ao ATP. A administração do azul de metileno com
o EHCL causou uma potencialização do efeito antinociceptivo do extrato, indicando
envolvimento na via cGMP. A utilização da naloxona juntamente com o extrato resultou na
inibição do efeito analgésico do EHCL, demonstrando que o extrato esta envolvido no sistema
opioide. Finalmente, os resultados obtidos nesse trabalho justificam uso das cascas do caule de
C. leptophloeos na medicina popular para tratamento da dor e contribuiem para o
desenvolvimento de um possível fitoterápico eficaz e seguro com propriedades analgésicas.

MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2374605 - AURIGENA ANTUNES DE ARAUJO
Presidente - 2330188 - GERLANE COELHO BERNARDO GUERRA
Externa à Instituição - NYLANE MARIA NUNES DE ALENCAR - UFC
Notícia cadastrada em: 08/02/2022 12:02
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa13-producao.info.ufrn.br.sigaa13-producao