Banca de DEFESA: ALESSANDRA SUELEN JARDIM DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESSANDRA SUELEN JARDIM DA SILVA
DATA : 31/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

ESTUDOS DO DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA DAS LEUCEMIAS LINFOIDE AGUDA NO RIO GRANDE DO NORTE PELA TECNOLOGIA DE IMUNOFENOTIPAGEM POR CITOMETRIA DE FLUXO


PALAVRAS-CHAVES:

Leucemia linfóide aguda, imunofenotipagem, citometria de fluxo.

 


PÁGINAS: 122
RESUMO:

Introdução: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é uma doença maligna do sistema linfo-hematopoetico caracterizada pelo acúmulo de precursores linfóides neoplásicos (linfoblastos) de origem B ou T na medula óssea e/ou sangue periférico. O diagnóstico e classificação dessas leucemias ocorre pela classificação morfológica franco-americana-britânica (L1, L2 ou L3) associada a características do perfil imunológico de malignidades de células T ou B, com base no perfil de expressão de anticorpos monoclonais (AcMo) dirigidos contra os antígenos de diferenciação celular por citometria de fluxo (CF). Vários estudos têm demonstrado que os imunofenótipos de células blásticas de casos de leucemia linfoblástica aguda nem sempre exibem características de diferenciação linfóide normais, mas exibem imunofenótipos aberrantes. Assim, blastos alguns casos de leucemia linfoblástica aguda de linhagem B podem apresentar antígenos T ou mieloides. Também blastos de casos de determinantes de células T de leucemia linfoblástica aguda podem possuir células B ou mieloides. Objetivos: Determinar o perfil imunofenotípico pela CF em 88 pacientes com LLA (linhagem B ou T) diagnosticados no Laboratório de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Cunha - HEMONORTE, do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Métodos: Todas as amostras de sangue periférico e / ou medula óssea foram submetidas a imunofenotipagem de FC usando um painel de MoAb específico para o diagnóstico de leucemia aguda (AL) diretamente conjugada a fl uorocromos como fl uoresceína isotiocianato (FITC), ficoeritrina (PE), peridinina-clorofila proteína (PerCP) e aloficocianina (APC). Resultados: A faixa etária dos pacientes variou de 1 mês a 84 anos, com média de 20,3 anos, sendo 62,5% dos pacientes do sexo masculino. A cepa observada com mais frequência foi a B e o subtipo mais evidênte foi a LLA Pré-B comum. Dentre os marcadores celulares avaliados, os mais expressos na linhagem B foram CD19, CD10, HLADR e cCD79a e os antígenos mais frequentemente expressos na linhagem T foram CD3 citoplasmático (cCD3) e membrana (mCD3), CD7, CD5 e CD2. Uma pequena porcentagem (6,8%) eram células T duplamente positivas. Conclusão: Conclui-se que os indivíduos com LLA neste estudo apresentam características demográficas, clínicas e imunofenotípicas semelhantes às observadas em outros estudos, demonstrando que a imunofenotipagem para FC é uma metodologia essencial no diagnóstico do seguimento dessas leucemias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6349161 - GERALDO BARROSO CAVALCANTI JUNIOR
Interna - 1306690 - TELMA MARIA ARAUJO MOURA LEMOS
Externo à Instituição - GUSTAVO HENRIQUE DE MEDEIROS OLIVEIRA - HEMONORTE
Notícia cadastrada em: 26/08/2020 11:06
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05-producao.info.ufrn.br.sigaa05-producao