Banca de DEFESA: MAYARA FERNANDA DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYARA FERNANDA DA SILVA SANTOS
DATA : 16/10/2024
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/hzk-zhqi-uyy
TÍTULO:

“DEIXA EU CONTAR MINHA VERSÃO DA HISTÓRIA AQUI DE CIMA”: A PERSPECTIVA DISCENTE SOBRE A PRESENÇA POLICIAL NO MORRO DE MÃE LUIZA (NATAL/RN) E SUAS RELAÇÕES COM DIREITOS HUMANOS E
ENSINO DE HISTÓRIA.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História; Consciência histórica; Identidade; Ditadura civil militar;
Chacina de Mãe Luiza; Sentido histórico.

 


PÁGINAS: 122
RESUMO:

Esse trabalho tem como escopo analisar a possibilidade de surgimento de consciências
históricas e identidades por parte dos alunos do 2o ano do ensino médio da Escola Estadual
Dinarte Mariz, localizada no bairro de Mãe Luiza, na cidade de Natal, capital do estado do Rio
de Grande do Norte (RN). Esta análise é proposta a partir da intenção de despertar o interesse
dos alunos nos estudos históricos, especialmente, no que concerne ao assunto da ditadura civil
militar. Esse foi o contexto histórico selecionado para ser abordado neste trabalho, através da
análise da ocorrência da chacina de Mãe Luiza, ocorrida no ano de 1995 e provocada por
membros de um grupo de extermínio que já atuava pelo estado do RN, principalmente,
invadindo zonas periféricas da capital, praticando atos violentos e de mortes, como o caso da
chacina. Esse grupo já atuava na época da ditadura militar no Brasil, sob a denominação de
“meninos de ouro”, chefiados pelo subsecretário de segurança pública, Maurílio Pinto. Assim,
exploramos essa temática, através de recortes jornalísticos da Tribuna do Norte que abordam o
assunto da chacina, demonstrando a existência da estigmatização presente na periferia, no
sentido de atribuir a definição de criminoso para uma pessoa, pelo simples fato de residir em
um bairro periférico. Dessa maneira, versamos sobre o assunto da ditadura militar, enquanto
época de maior expressividade de violência contra as camadas empobrecidas, da parte das
forças policiais, e procuramos abordar essa questão a partir da realidade prática dos estudantes,
que enfrentam o cotidiano da violência policial no bairro de Mãe Luiza, para, em seguida, como
forma de abordar o Ensino de História e produzir sentido na mentalidade dos alunos, conforme
defende Jörn Rüsen. Assim, propomos a realização de um debate em turma como produto para
efetivarmos o Ensino de História e buscarmos o aprendizado.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1673791 - HAROLDO LOGUERCIO CARVALHO
Interno - 1879280 - LIGIO JOSE DE OLIVEIRA MAIA
Externa à Instituição - MARIA APARECIDA DA SILVA FERNANDES - IFRN
Notícia cadastrada em: 30/08/2024 15:26
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao