Banca de QUALIFICAÇÃO: FELIPE CARLOS DE MACEDO OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FELIPE CARLOS DE MACEDO OLIVEIRA
DATA : 25/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sessão pública realizada por videoconferência: https://meet.google.com/ags-irqd
TÍTULO:

Valorização da sociobiodiversidade do semiárido: avaliação físico-química, tecnológica e funcional de farinhas obtidas a partir dos resíduos de cajá e umbu.


PALAVRAS-CHAVES:

Resíduos agroalimentares; Spondias mombin; Spondias tuberosa; aplicações funcionais; aplicações tecnológicas.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

O processamento de frutas tropicais, como cajá e umbu, gera grande quantidade de subprodutos ricos em compostos bioativos e matérias-primas com potencial aplicação na indústria de alimentos. Assim, torna-se essencial a adoção de estratégias eficientes para o aproveitamento e valorização destes resíduos agroalimentares. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as características físico-químicas, tecnológicas e funcionais de farinhas dos resíduos de cajá (Spondias mombin) e umbu (Spondias tuberosa). Inicialmente, as farinhas dos resíduos de cajá (FSC) e umbu (FSU) foram submetidas à caracterização físico-química, análise da composição centesimal, fibra dietética e valor energético. Em seguida, as farinhas foram avaliadas para potencial aplicação como aditivos na indústria de alimentos. Além disso, a partir de extratos obtidos em etanol 70%, metanol 70% e acetona 70%, foram determinados a concentração de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante in vitro. Quanto às análises físico-químicas foram encontrados, para FSC e FSU, respectivamente, teores de Sólidos Solúveis Totais (SST) de 4,25 e 4,75 ºBrix; pH de 4,36 e 4,48; acidez total titulável (ATT) de 1,74 e 1,07 g/100 e concentração de açúcares redutores (AR) de 1,35 e 1,96 g/100g. Para análise de cor, os resultados foram L*= 37,61 e 56,07; a*= 2,65 e b*= 0,10; 20,11 e 5,62, para FSC e FSU, respectivamente. Quanto aos resultados da composição centesimal, foram encontrados, para FSC e FSU, respectivamente, valores de umidade de 10,66 e 11,01%, proteínas de 7,15% e 6,59%, lipídios de 5,64% e 6,09%, fibras brutas de 58,07% e 50,81%, cinzas de 3,73% e 3,40%, carboidratos de 14,75% e 22,10%, e valor energético de 138 kcal e 170 kcal. As amostras FSC e FSU apresentaram, respectivamente, os resultados da capacidade de absorção de água (CAA) de 8,55 e 7,76 g/g; capacidade de absorção de óleo (CAO) de 2,12 e 4,97 g/g solubilidade de 10,55 e 10,79%; poder de inchamento (PI) de 1,35 e 1,96 g/g; capacidade emulsionante (CE) de 31,13 e 40,40%; estabilidade da emulsão (EE) de 86,88 e 89,08%, demonstrando potencial para uso na indústria de alimentos. Quantos à capacidade antioxidante, FSC e FSU apresentaram, os maiores resultados em acetona a 70%, sendo o conteúdo de fenólicos totais (CFT) de 781,82 e 431,05 mg EAG/100g, respectivamente; e valores de inibição do radical ABTS de IC50 = 1,17 mg/mL para FSC e IC50 = 1,35 mg/mL para FSU, e inibição do radical DPPH com IC50 = 1,54 mg/mL para FSC e IC50 = 1,61 mg/mL para FSU, indicando uma boa atividade antioxidante. Assim, os resultados deste trabalho demonstram alternativas para o aproveitamento sustentável dos resíduos de cajá e umbu, impulsionando sua utilização em escala industrial, contribuindo para a cultivo e preservação destas espécies no Semiárido e, estimulando a economia local e agricultura familiar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Interna - 1971809 - JULIANA KELLY DA SILVA MAIA
Externo à Instituição - SÉRGIO DANTAS DE OLIVEIRA JÚNIOR - INPA
Notícia cadastrada em: 11/10/2022 10:02
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