Banca de DEFESA: ANA LÚCIA MIRANDA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA LÚCIA MIRANDA DE CARVALHO
DATA : 02/10/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Departamento de Saúde Coletiva - DSC/UFRN
TÍTULO:

COMPOSIÇÃO CORPORAL COMO FATOR PROGNÓSTICO DE EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES CIRÚRGICOS COM CÂNCER GÁSTRICO E COLORRETAL: UM ESTUDO OBSERVACIONAL


PALAVRAS-CHAVES:

sarcopenia, tomografia computadorizada, complicações pós-operatórias, fatores de risco.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

O câncer é uma das principais causas de mortes em todo o mundo, estando os tumores gástricos e colorretais entre os 10 tipos mais incidentes. Alterações na composição corporal e na massa muscular esquelética de pacientes com câncer são comuns, no entanto, tais alterações podem impactar diretamente na sobrevida e estão associadas a uma maior incidência de complicações pós-cirúrgicas. O objetivo deste estudo foi avaliar quais aspectos relacionados a composição corporal, força muscular e características da musculatura esquelética são fatores preditores de complicações pós-cirúrgicas em pacientes com câncer gástrico e colorretal. Foi realizado um estudo prospectivo, de dezembro de 2017 a dezembro de 2018, com pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal. Imagens de tomografia computadorizada da região abdominal foram avaliadas para a determinação da composição corporal: quantidade de músculo esquelético através do Índice de Músculo Esquelético (IME), qualidade da musculatura esquelética através da radiodensidade muscular, que reflete a infiltração de gordura no músculo, e quantidade de Tecido Adiposo Visceral. Sarcopenia foi definida como baixo IME, e mioesteatose como baixa radiodensidade muscular. A dinapenia foi definida como a baixa força do aperto de mão. Somente complicações de grau II ou acima, de acordo com a classificação de Clavien-Dindo, foram consideradas neste estudo. Todos os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar, e após a alta por mais 30 dias. Um total de 84 pacientes foram incluídos no estudo, dos quais 17,9% foram diagnosticados com sarcopenia, 16,7% com mioesteatose e 31% com dinapenia. Complicações pós-cirúrgicas ocorreram em 51,2% da amostra. A regressão de Cox mostrou que a dinapenia combinada com sarcopenia e/ou mioesteatose foi o mais forte preditor de risco independente para complicações pós-cirúrgicas em pacientes com câncer gástrico e colorretal. Em conclusão, recomenda-se fortemente a avaliação da composição corporal antes da realização do procedimento cirúrgico, o que pode ajudar a triar pacientes com maior risco de desenvolver complicações pós-operatórias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879430 - ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
Externo ao Programa - 2508125 - ENIO CAMPOS AMICO
Externo à Instituição - NILIAN CARLA SILVA SOUZA
Notícia cadastrada em: 19/09/2019 11:52
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