“OI ABRE A RODA TINDÔ LELÊ”: O QUE CONTAM AS CRIANÇAS SOBRE AS AULAS DE MÚSICA NA ESCOLA DE EEDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Esta dissertação, tem como objetivo compreender como crianças de uma escola pública de educação básica narram suas vivências com o ensino de música durante a pandemia de Covid-19, atribuindo sentido a essas experiências. A pesquisa se insere na abordagem qualitativa e fundamenta-se nos princípios e métodos da pesquisa (auto)biográfica, tomando as narrativas infantis acerca das experiências com a aula de música na escola, como instrumento de pesquisa, objeto de estudo e formação. Por considerar a reflexividade das crianças com as aulas de música na escola utilizamos como instrumento de coleta de dados a Roda de Conversa, acredita-se que tal abordagem se apresenta como um caminho adequado para aprender sobre as experiências com as aulas de música no cenário pandêmico. Participaram da investigação 11 crianças do 3 ° ano do Ensino fundamental, estudantes da Escola Municipal prof. Antônio Basílio Filho em Parnamirim/RN. O corpus utilizado para análise compreende as narrativas das crianças compartilhadas nas rodas de conversa, as cartas, os desenhos e os registros no diário de campo do pesquisador. A partir das vozes das crianças, as aulas de música vivenciadas na pandemia contrapõe-se a ineficiência técnica, dando espaço às práticas lúdicas alicerçadas no compromisso ético da formação integral. Ficou evidente a partir da análise, que a figura da professora de música durante a pandemia, assumiu um papel abrandador minimizando as consequências do isolamento e desigualdades sociais. Com isso, este estudo contribui com o fortalecimento e a realização de pesquisas (Auto)biográficas com crianças na Educação Musical, compreendo-as como atores sociais, culturais e históricas e que as suas experiências de vida podem colaborar com o movimento de repensarmos os espaços e instituições musicais para infância.
Esta dissertação, tem como objetivo compreender como crianças de uma escola pública de educação básica narram suas vivências com o ensino de música durante a pandemia de Covid-19, atribuindo sentido a essas experiências. A pesquisa se insere na abordagem qualitativa e fundamenta-se nos princípios e métodos da pesquisa (auto)biográfica, tomando as narrativas infantis acerca das experiências com a aula de música na escola, como instrumento de pesquisa, objeto de estudo e formação. Por considerar a reflexividade das crianças com as aulas de música na escola utilizamos como instrumento de coleta de dados a Roda de Conversa, acredita-se que tal abordagem se apresenta como um caminho adequado para aprender sobre as experiências com as aulas de música no cenário pandêmico. Participaram da investigação 11 crianças do 3 ° ano do Ensino fundamental, estudantes da Escola Municipal prof. Antônio Basílio Filho em Parnamirim/RN. O corpus utilizado para análise compreende as narrativas das crianças compartilhadas nas rodas de conversa, as cartas, os desenhos e os registros no diário de campo do pesquisador. A partir das vozes das crianças, as aulas de música vivenciadas na pandemia contrapõe-se a ineficiência técnica, dando espaço às práticas lúdicas alicerçadas no compromisso ético da formação integral. Ficou evidente a partir da análise, que a figura da professora de música durante a pandemia, assumiu um papel abrandador minimizando as consequências do isolamento e desigualdades sociais. Com isso, este estudo contribui com o fortalecimento e a realização de pesquisas (Auto)biográficas com crianças na Educação Musical, compreendo-as como atores sociais, culturais e históricas e que as suas experiências de vida podem colaborar com o movimento de repensarmos os espaços e instituições musicais para infância.