Banca de DEFESA: FLÁVIO AURÉLIO FERNANDES SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLÁVIO AURÉLIO FERNANDES SOARES
DATA : 21/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO:

Análise da carga de treinamento e  sono: efeitos no cortisol salivar, salto vertical e recuperação durante um semana de treinamento  na pré temporada no atletismo.

PALAVRAS-CHAVES:

Carga de Treinamento, Comportamento do Sono, Desempenho.

PÁGINAS: 84
RESUMO:

Introdução: Nos últimos anos diversos estudos tem avaliado o efeito das cargas de treino sobre diferentes parâmetros psicofisológico. Dentre estes, o sono tem recebido atenção por técnicos e atletas devido à contínua exposição a fatores prejudiciais. Objetivo: Investigar o efeito da carga de treino no tempo de sono durante uma semana de treinamento na pré-temporada e sua influência nas variáveis de estresse, desempenho e recuperação em jovens praticantes de atletismo. Métodos: 20 atletas (16 homens e 4 mulheres, idade: 18,2 ±2,1 anos, estatura:173,61 ±21 cm e peso:63,36 ±9,96 kg) de provas de saltos, combinadas e de fundo foram avaliados na primeira semana de treinamento da pré temporada. A carga externa de treinamento (CET) foi mensuranda pelo método da playerLoad, enquanto a carga interna de treinamento (CIT) foi mensurada pelo método da PSE da sessão. O tempo de sono noturno foi quantificado por actígrafia e diário de sono. Foi realizada a análise de modelo linear misto com a estimação a máxima verossimilhança para calcular as estimativas dos efeitos entre as variáveis preditora e de saída. Resultados: Houve efeito do tempo (dias de treino) na CET (t(73,57)=-2,36 p=0,02)  com estimativa de -0,11 (PL/min) e na CIT (t(68,36)=2,27 p=0,03)   com estimada de 54,12 UA. Ainda, houve efeito do tempo no tempo de sono noturno (t(80)=-2,81 p=0,006), com estimativa de -18,05 min.Entretanto, não houve efeito do sono noturno nas variáveis de estresse (colocar os valores estatísticos), desempenho (colocar os valores estatísticos) e recuperação (colocar os valores estatísticos). Ainda,  não houve efeito significante no sono noturno e dos ambientes de dormir (habitual e não habitual) (colocar os valores estatísticos). Em relação ao tempo de cochilo, foi verificado que atletas que cochilaram apresentaram um melhor estado de recuperação em comparação para os que não cochilaram (colocar os valores estatísticos).

Conclusão: As cargas de treinamento em uma semana de treino na pré-temporada não afetaram o comportamento do sono em jovens atletas, entretanto, a prática do cochilo demonstrou ser uma estratégia de recuperação interessante em unidades com duas sessões de treinamento.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 1989744 - HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
Externo ao Programa - 3138718 - RICARDO SANTOS OLIVEIRA
Externo à Instituição - LEONARDO DE SOUSA FORTES - UFPE
Externo à Instituição - PEDRO FELIPE CARVALHEDO DE BRUIN - UFC