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Dissertações |
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DANNIEL THIAGO FRAZÃO
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RESPOSTA AFETIVA NO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM HOMENS FISICAMENTE ATIVOS E INSUFICIENTEMENTE ATIVOS
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Orientador : EDUARDO CALDAS COSTA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDUARDO CALDAS COSTA
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ARNALDO LUIS MORTATTI
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EDUARDO BODNARIUC FONTES
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JONATO PRESTES
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KLEVERTON KRINSKI
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Data: 18/01/2016
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Introdução: a resposta afetiva (sensação de prazer/desprazer) durante o exercício físico tem impacto sobre a participação futura em atividade física. Apesar dos benefícios fisiológicos do exercício intervalado de alta intensidade (EIAI), pouco se sabe sobre as respostas afetivas durante este tipo exercício, especialmente em indivíduos com diferentes níveis de atividade física. Objetivo: analisar a resposta afetiva durante uma sessão de EIAI em homens fisicamente ativos e insuficientemente ativos. Métodos: cinquenta e oito homens (25,3 ± 3,6 anos) participaram deste estudo: i) ativos (n = 29) e ii) insuficientemente ativos (n = 29). Cada sujeito realizou os seguintes procedimentos: i) triagem inicial e avaliação física, ii) teste de esforço máximo, e iii) uma sessão de EIAI. O protocolo de EIAI consistiu de 10 x 60s a 90% da velocidade máxima atingida no teste de esforço em esteira (VME) intercalados por 60s de recuperação ativa com 30% da VME. A resposta afetiva (escala de valência afetiva, [VA] -5/+5), percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) e frequência cardíaca (FC) foram registradas durante os últimos 10s de cada estímulo. A ANOVA mista two-way, grupos x estímulos, com medidas repetidas no segundo fator, o teste t para amostras independentes, o teste do qui-quadrado e o coeficiente de correlação de Pearson foram usados para análise dos dados. Resultados: o grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva ao longos do tempo comparado ao grupo fisicamente ativo (estímulo 4 ao 10) (p<0,05). O grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva média, mínima, máxima e correspondente a maior PSE (p<0,05). Além disso, 37,9% e 84,8% do grupo insuficientemente ativo e ativo, respectivamente, reportaram a sessão como prazerosa (p<0,05). Não houve diferença na PSE e FC entre os grupos (p>0,05). Houve correlação negativa entre a PSE e resposta afetiva no grupo fisicamente ativo (r = -0,74; p<0,05) e insuficientemente ativo (r = -0,51; p<0,05). Conclusões: o nível de atividade física influencia a resposta afetiva no EIAI. Homens insuficientemente ativos reportam menos prazer/mais desprazer no EIAI comparado aos fisicamente ativos. Independente do nível de atividade física, indivíduos que percebem o EIAI mais intenso, reportam menor resposta afetiva.
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Introdução: a resposta afetiva (sensação de prazer/desprazer) durante o exercício físico tem impacto sobre a participação futura em atividade física. Apesar dos benefícios fisiológicos do exercício intervalado de alta intensidade (EIAI), pouco se sabe sobre as respostas afetivas durante este tipo exercício, especialmente em indivíduos com diferentes níveis de atividade física. Objetivo: analisar a resposta afetiva durante uma sessão de EIAI em homens fisicamente ativos e insuficientemente ativos. Métodos: cinquenta e oito homens (25,3 ± 3,6 anos) participaram deste estudo: i) ativos (n = 29) e ii) insuficientemente ativos (n = 29). Cada sujeito realizou os seguintes procedimentos: i) triagem inicial e avaliação física, ii) teste de esforço máximo, e iii) uma sessão de EIAI. O protocolo de EIAI consistiu de 10 x 60s a 90% da velocidade máxima atingida no teste de esforço em esteira (VME) intercalados por 60s de recuperação ativa com 30% da VME. A resposta afetiva (escala de valência afetiva, [VA] -5/+5), percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) e frequência cardíaca (FC) foram registradas durante os últimos 10s de cada estímulo. A ANOVA mista two-way, grupos x estímulos, com medidas repetidas no segundo fator, o teste t para amostras independentes, o teste do qui-quadrado e o coeficiente de correlação de Pearson foram usados para análise dos dados. Resultados: o grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva ao longos do tempo comparado ao grupo fisicamente ativo (estímulo 4 ao 10) (p<0,05). O grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva média, mínima, máxima e correspondente a maior PSE (p<0,05). Além disso, 37,9% e 84,8% do grupo insuficientemente ativo e ativo, respectivamente, reportaram a sessão como prazerosa (p<0,05). Não houve diferença na PSE e FC entre os grupos (p>0,05). Houve correlação negativa entre a PSE e resposta afetiva no grupo fisicamente ativo (r = -0,74; p<0,05) e insuficientemente ativo (r = -0,51; p<0,05). Conclusões: o nível de atividade física influencia a resposta afetiva no EIAI. Homens insuficientemente ativos reportam menos prazer/mais desprazer no EIAI comparado aos fisicamente ativos. Independente do nível de atividade física, indivíduos que percebem o EIAI mais intenso, reportam menor resposta afetiva.
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PAULA NUNES CHAVES
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Corpos Queer e a experiência da sexualidade: notas para o conhecimento da Educação Física
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Orientador : TEREZINHA PETRUCIA DA NOBREGA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA
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JOSE PEREIRA DE MELO
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ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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TEREZINHA PETRUCIA DA NOBREGA
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Data: 17/02/2016
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Este estudo objetivou dialogar a teoria queer e o pensamento do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty no que concerne às categorias de corpo e sexualidade. A partir desse diálogo, delinearam-se outros objetivos, a saber: identificar possíveis recorrências da experiência dos corpos e sexualidades queer, pensados sob uma perspectiva merleaupontyana, para o conhecimento da Educação Física e refletir sobre esse campo do conhecimento a partir das noções de epistemologia queer e da estesiologia. O estudo teve como moldura teórica a atitude fenomenológica proposta por Merleau-Ponty e a redução enquanto técnica de pesquisa. Na tentativa de entrelaçar e estabelecer relações entre esses pensamentos acionamos o cinema do espanhol Pedro Almodóvar como estratégia perceptiva, um exercício do olhar enquanto possibilidade de leitura do mundo e novas maneiras de perceber o ser humano. Apreciamos três películas do cineasta, a saber: Tudo sobre minha mãe (1999), A pele que habito (2011) e Má educação (2004), que nos colocam em contato com corpos e sexualidades queer, bem como com o corpo estesiológico, do êxtase, das sensações e experiências vividas, obra de arte inacabada cujos contornos não são fixos ou definidos, postulados por Merleau-Ponty. O filósofo, ao fornecer um panorama conceitual rico do corpo e de sua experiência sexual, amplia e inaugura horizontes de pensamento e reflexão para a experiência queer, uma experiência indeterminada e contingente enquanto forma singular de habitar o mundo. Tais horizontes inaugurados pelo filósofo e somados à perspectiva queer contribuem para problematizar os modos de produção do conhecimento e os saberes sobre corpo e sexualidade na Educação Física. Por fim, apontamos que essa conversação teórica nos ofereceu pistas para refletir sobre as reverberações de uma epistemologia queer para a Educação Física a partir de um conhecimento pautado na estesia e no sensível enquanto marcos de uma outra racionalidade científica.
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Este estudo objetivou dialogar a teoria queer e o pensamento do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty no que concerne às categorias de corpo e sexualidade. A partir desse diálogo, delinearam-se outros objetivos, a saber: identificar possíveis recorrências da experiência dos corpos e sexualidades queer, pensados sob uma perspectiva merleaupontyana, para o conhecimento da Educação Física e refletir sobre esse campo do conhecimento a partir das noções de epistemologia queer e da estesiologia. O estudo teve como moldura teórica a atitude fenomenológica proposta por Merleau-Ponty e a redução enquanto técnica de pesquisa. Na tentativa de entrelaçar e estabelecer relações entre esses pensamentos acionamos o cinema do espanhol Pedro Almodóvar como estratégia perceptiva, um exercício do olhar enquanto possibilidade de leitura do mundo e novas maneiras de perceber o ser humano. Apreciamos três películas do cineasta, a saber: Tudo sobre minha mãe (1999), A pele que habito (2011) e Má educação (2004), que nos colocam em contato com corpos e sexualidades queer, bem como com o corpo estesiológico, do êxtase, das sensações e experiências vividas, obra de arte inacabada cujos contornos não são fixos ou definidos, postulados por Merleau-Ponty. O filósofo, ao fornecer um panorama conceitual rico do corpo e de sua experiência sexual, amplia e inaugura horizontes de pensamento e reflexão para a experiência queer, uma experiência indeterminada e contingente enquanto forma singular de habitar o mundo. Tais horizontes inaugurados pelo filósofo e somados à perspectiva queer contribuem para problematizar os modos de produção do conhecimento e os saberes sobre corpo e sexualidade na Educação Física. Por fim, apontamos que essa conversação teórica nos ofereceu pistas para refletir sobre as reverberações de uma epistemologia queer para a Educação Física a partir de um conhecimento pautado na estesia e no sensível enquanto marcos de uma outra racionalidade científica.
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VANESSA CARLA MONTEIRO PINTO
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INFLUÊNCIA DA MATURAÇÃO SOB AS QUALIDADES FÍSICAS E MARCADORES HORMONAIS ATRAVÉS DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
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Orientador : BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ARNALDO LUIS MORTATTI
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BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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BRUNA BRANDÃO VELASQUES
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HUMBERTO JEFFERSON DE MEDEIROS
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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Data: 25/02/2016
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INTRODUCAO: Durante a puberdade, ocorrem diversas alterações morfológicas e
funcionais que interferem diretamente no envolvimento e na capacidade de desempenho
das capacidades físicas. OBJETIVO: Verificar a influência da maturação sob as
qualidades físicas e dosagens hormonais em crianças e adolescentes a partir dos
protocolos de maturação óssea e sexual. MÉTODOS: O estudo apresenta tipologia
descritiva correlacional e cunho metodológico transversal, composta por 89 sujeitos,
(43) do sexo feminino e (46) do sexo masculino com faixa etária de 8 a 14 anos,
residentes na cidade de Touros/RN. Foram realizados testes físicos de força explosiva
de membros inferiores e superiores, agilidade, velocidade de membros superiores,
dosagem hormonal de testosterona e estradiol. Foram aplicados também protocolos de
avaliação da maturação sexual (Auto-Tanner) e para idade óssea (Cabral 2011). O teste
de normalidade utilizado para essa amostra foi o Shapiro-Wilks. Como teste inferencial
foi utilizado a ANOVA two-way para verificar diferenças entre os protocolos de
avaliação e gênero e o teste post-hoc de Sheffé para verificar as diferenças identificadas
nos estágio maturacionais pela ANOVA two-way. RESULTADOS: houve diferença
significativa para forças explosiva de membros inferiores potência (p=0,000) potência
relativa (p=0,000) e altura (p=0,018) e superiores (p=0,000) para o protocolo de idade
óssea e não houve diferença significativa para o protocolo de maturação sexual.
CONCLUSÃO: As qualidades físicas de força explosiva de membros inferiores e
superiores sofre influência da maturação em crianças para idade óssea, as demais
qualidades físicas apresentaram diferença significativa para gênero, explicado pela
diferença entre os sexos.
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INTRODUCAO: Durante a puberdade, ocorrem diversas alterações morfológicas e
funcionais que interferem diretamente no envolvimento e na capacidade de desempenho
das capacidades físicas. OBJETIVO: Verificar a influência da maturação sob as
qualidades físicas e dosagens hormonais em crianças e adolescentes a partir dos
protocolos de maturação óssea e sexual. MÉTODOS: O estudo apresenta tipologia
descritiva correlacional e cunho metodológico transversal, composta por 89 sujeitos,
(43) do sexo feminino e (46) do sexo masculino com faixa etária de 8 a 14 anos,
residentes na cidade de Touros/RN. Foram realizados testes físicos de força explosiva
de membros inferiores e superiores, agilidade, velocidade de membros superiores,
dosagem hormonal de testosterona e estradiol. Foram aplicados também protocolos de
avaliação da maturação sexual (Auto-Tanner) e para idade óssea (Cabral 2011). O teste
de normalidade utilizado para essa amostra foi o Shapiro-Wilks. Como teste inferencial
foi utilizado a ANOVA two-way para verificar diferenças entre os protocolos de
avaliação e gênero e o teste post-hoc de Sheffé para verificar as diferenças identificadas
nos estágio maturacionais pela ANOVA two-way. RESULTADOS: houve diferença
significativa para forças explosiva de membros inferiores potência (p=0,000) potência
relativa (p=0,000) e altura (p=0,018) e superiores (p=0,000) para o protocolo de idade
óssea e não houve diferença significativa para o protocolo de maturação sexual.
CONCLUSÃO: As qualidades físicas de força explosiva de membros inferiores e
superiores sofre influência da maturação em crianças para idade óssea, as demais
qualidades físicas apresentaram diferença significativa para gênero, explicado pela
diferença entre os sexos.
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FRANCISCO EMILIO SIMPLICIO DE SOUZA
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RELAÇÃO DO TEMPO DE REAÇÃO COM AS CAPACIDADES CONDICIONAIS E IDADE OSSEA EM DIFERENTES ESTÁGIOS MATURACIONAIS
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Orientador : BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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MEMBROS DA BANCA :
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BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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JOSE PEREIRA DE MELO
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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ALAIR PEDRO RIBEIRO DE SOUZA E SILVA
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BRUNA BRANDÃO VELASQUES
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Data: 25/02/2016
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Tempo de reação é uma das capacidades cognitivas que o atleta necessita na sua prática do esporte, uma vez que o preparo físico e técnico estará também associado a o quanto antes ele consegue tomar a decisão ao receber o estímulo. No entanto, o processo de formação de esportistas em demasiado busca estimular as capacidades condicionais e técnicas sem associação com a tomada de decisão. Além disso, o desenvolvimento biológico em vários estudos vem apresentando vantagens aos mais avançados naquele momento em relação aos atrasados. Poucas investigações fazem a relação da capacidade cognitiva com o crescimento e a maturação e com as capacidades condicionais. Objetivo: Analisar a influência da maturação e idade óssea no tempo de reação. Metodologia: Estudo caracterizado como descritivo e tipologia transversal. Realizado em dois clubes de iniciação esportiva da cidade de Natal/RN. A amostra foi composta por 104 indivíduos, sendo 71 meninos e 33 meninas. As etapas da pesquisa foram as seguintes: Assinatura do termo de consentimento do clube para realização da pesquisa; assinatura do termo de consentimento dos responsáveis dos alunos para realização da pesquisa; explicação aos jovens esportistas sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa; aferição de dobra e perimetria; realização do teste de stroop – testinpacs; realização do teste de velocidade de membros inferiores, com o teste de 20 metros, em seguida o teste de golpeio de placas para verificar a velocidade de membros superiores dos indivíduos e finalizando com o teste “T” para analise da agilidade. Para analise estatística, utilizou o programa SPSS, versão 20.0 para correlação, utilizando o teste de Pearson, adotou como significância p<0,01 e p<0,05. Após a correlação foi realizada uma regressão linear individual para verificar o comportamento da variável dependente em relação às outras. Resultados: No teste de correlação de Pearson, com o p<0,01 apresentou correlações entre o tempo de reação e a idade óssea (-,354) e com a maturação (-,312), na correlação com p<0,05 houve correlação com a idade cronológica (-,212). O tempo de reação não apresentou correlações com as capacidades condicionais. A idade com p<0,05 apresentou correlação com a velocidade de membros inferiores (-,242) e a maturação correlacionou-se com a agilidade com p<0,05 com o resultado, (,243). Na regressão linear individual, o tempo de reação como variável dependente e o p<0,01, teve a maior significância com a idade óssea (,000) e com a maturação apresentando o valor (,001), com o p<0,05 apresentou relação com a idade cronológica com resultado (,031). Conclusão: Nessa amostra, foi identificado que os indivíduos com estágios maturacionais mais acelerados e com maior idade óssea, apresentaram um menor tempo de reação.
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Tempo de reação é uma das capacidades cognitivas que o atleta necessita na sua prática do esporte, uma vez que o preparo físico e técnico estará também associado a o quanto antes ele consegue tomar a decisão ao receber o estímulo. No entanto, o processo de formação de esportistas em demasiado busca estimular as capacidades condicionais e técnicas sem associação com a tomada de decisão. Além disso, o desenvolvimento biológico em vários estudos vem apresentando vantagens aos mais avançados naquele momento em relação aos atrasados. Poucas investigações fazem a relação da capacidade cognitiva com o crescimento e a maturação e com as capacidades condicionais. Objetivo: Analisar a influência da maturação e idade óssea no tempo de reação. Metodologia: Estudo caracterizado como descritivo e tipologia transversal. Realizado em dois clubes de iniciação esportiva da cidade de Natal/RN. A amostra foi composta por 104 indivíduos, sendo 71 meninos e 33 meninas. As etapas da pesquisa foram as seguintes: Assinatura do termo de consentimento do clube para realização da pesquisa; assinatura do termo de consentimento dos responsáveis dos alunos para realização da pesquisa; explicação aos jovens esportistas sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa; aferição de dobra e perimetria; realização do teste de stroop – testinpacs; realização do teste de velocidade de membros inferiores, com o teste de 20 metros, em seguida o teste de golpeio de placas para verificar a velocidade de membros superiores dos indivíduos e finalizando com o teste “T” para analise da agilidade. Para analise estatística, utilizou o programa SPSS, versão 20.0 para correlação, utilizando o teste de Pearson, adotou como significância p<0,01 e p<0,05. Após a correlação foi realizada uma regressão linear individual para verificar o comportamento da variável dependente em relação às outras. Resultados: No teste de correlação de Pearson, com o p<0,01 apresentou correlações entre o tempo de reação e a idade óssea (-,354) e com a maturação (-,312), na correlação com p<0,05 houve correlação com a idade cronológica (-,212). O tempo de reação não apresentou correlações com as capacidades condicionais. A idade com p<0,05 apresentou correlação com a velocidade de membros inferiores (-,242) e a maturação correlacionou-se com a agilidade com p<0,05 com o resultado, (,243). Na regressão linear individual, o tempo de reação como variável dependente e o p<0,01, teve a maior significância com a idade óssea (,000) e com a maturação apresentando o valor (,001), com o p<0,05 apresentou relação com a idade cronológica com resultado (,031). Conclusão: Nessa amostra, foi identificado que os indivíduos com estágios maturacionais mais acelerados e com maior idade óssea, apresentaram um menor tempo de reação.
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JOYCE MARIANA ALVES BARROS
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A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE NATAL-RN
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Orientador : JOSE PEREIRA DE MELO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALLYSON CARVALHO DE ARAUJO
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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JOSE PEREIRA DE MELO
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MARTA GENU SOARES ARAGÃO
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WALTER PINHEIRO BARBOSA JUNIOR
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Data: 25/02/2016
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Mostrar Resumo
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Compreendendo a educação de forma reparadora, equalizadora e permanente como um direito de todo o indivíduo para o exercício pleno de sua cidadania, o presente trabalho discute a Educação Física enquanto componente curricular da Educação Básica na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Objetiva-se configurar a prática docente da Educação Física, nesta modalidade, no sistema público de ensino do município de Natal-RN, a partir dos seguintes objetivos específicos: a) identificar o contexto em que se insere a Educação Física na EJA no município de Natal e b) descrever e problematizar como os professores de Educação Física organizam o seu fazer pedagógico na EJA no município de Natal. Por meio do Estudo de caso qualitativo, enquanto metodologia de pesquisa, investigou-se a organização curricular da Educação Física na EJA a partir da prática pedagógica dos professores deste contexto. Para tanto, foram aplicados questionários a 15 professores do sistema de ensino do referido município no período de 26 de maio a 25 de julho de 2015, organizado em três etapas: 1) Identificação, 2) Prática da Educação Física na EJA e 3) Atuação na Educação Física na EJA. Concluiu-se que as práticas pedagógicas dos professores investigados apontam encaminhamentos para a Educação Física na EJA tais como conteúdos, objetivos educacionais, avaliação, duração das aulas, metodologia de ensino, dificuldades e perspectivas para atuar neste cenário. Estes que corroboram, parcialmente com as orientações curriculares da EJA em Brasil (2002) e Natal (2008), dando indicativos de práticas distintas no contexto de cada professor. Como inferências identifica-se a ausência de uma matriz teórica que direcione o trabalho docente da Educação Física na EJA no município de Natal-RN; inúmeras dificuldades na sistematização do conhecimento e a falta de formação continuada dos professores. Nesta última, acredita-se que o processo de sistematização das práticas pedagógicas dos professores tem origem na formação inicial e continuada, logo, é urgente rever estratégias que promovam uma melhor discussão da EJA na Educação Física no município de Natal-RN, fortalecendo sua oferta na Educação Básica.
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Compreendendo a educação de forma reparadora, equalizadora e permanente como um direito de todo o indivíduo para o exercício pleno de sua cidadania, o presente trabalho discute a Educação Física enquanto componente curricular da Educação Básica na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Objetiva-se configurar a prática docente da Educação Física, nesta modalidade, no sistema público de ensino do município de Natal-RN, a partir dos seguintes objetivos específicos: a) identificar o contexto em que se insere a Educação Física na EJA no município de Natal e b) descrever e problematizar como os professores de Educação Física organizam o seu fazer pedagógico na EJA no município de Natal. Por meio do Estudo de caso qualitativo, enquanto metodologia de pesquisa, investigou-se a organização curricular da Educação Física na EJA a partir da prática pedagógica dos professores deste contexto. Para tanto, foram aplicados questionários a 15 professores do sistema de ensino do referido município no período de 26 de maio a 25 de julho de 2015, organizado em três etapas: 1) Identificação, 2) Prática da Educação Física na EJA e 3) Atuação na Educação Física na EJA. Concluiu-se que as práticas pedagógicas dos professores investigados apontam encaminhamentos para a Educação Física na EJA tais como conteúdos, objetivos educacionais, avaliação, duração das aulas, metodologia de ensino, dificuldades e perspectivas para atuar neste cenário. Estes que corroboram, parcialmente com as orientações curriculares da EJA em Brasil (2002) e Natal (2008), dando indicativos de práticas distintas no contexto de cada professor. Como inferências identifica-se a ausência de uma matriz teórica que direcione o trabalho docente da Educação Física na EJA no município de Natal-RN; inúmeras dificuldades na sistematização do conhecimento e a falta de formação continuada dos professores. Nesta última, acredita-se que o processo de sistematização das práticas pedagógicas dos professores tem origem na formação inicial e continuada, logo, é urgente rever estratégias que promovam uma melhor discussão da EJA na Educação Física no município de Natal-RN, fortalecendo sua oferta na Educação Básica.
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CARLOS EDUARDO LOPES DA SILVA
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A QUESTÃO AMBIENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
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Orientador : JOSE PEREIRA DE MELO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALLYSON CARVALHO DE ARAUJO
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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JOSE PEREIRA DE MELO
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MARIA APARECIDA DIAS
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MARTA GENU SOARES ARAGÃO
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Data: 26/02/2016
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A educação ambiental começou a ser discutida a partir da intensificação da ação humana, proveniente da revolução industrial. No Brasil a proposta ganhou destaque com a Política Nacional de Meio Ambiente, a qual sugeriu que a educação ambiental fosse desenvolvida em todos os níveis de ensino e, mais tarde, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, de forma perpassada pelos conteúdos oferecidos por todos os componentes curriculares. Diante desse desafio, o presente trabalho tem como objetivo averiguar as formações ofertadas nos cursos de licenciatura em educação física do Estado do Rio Grande do Norte, verificando qual o perfil do profissional que está sendo formado. Para tanto, foram realizadas entrevistas com os coordenadores de 6 instituições que oferecem o curso de licenciatura em educação física universidades identificadas no Estado (UFRN, UNI-RN, UNIFACEX, FANEC e UERN – Campus Mossoró e Pau dos Ferros), foi aplicado um questionário com 30% dos alunos formandos no segundo semestre de 2015 e observou-se o projeto pedagógico e as ementas das disciplinas das instituições que disponibilizaram esses documentos. Os resultados apontaram, para o reconhecimento, por parte de alunos e coordenadores, da importância da temática ambiental para a área da educação física. Entretanto, os discursos entre coordenadores e alunos se contradizem em todas as universidades. Para os coordenadores, por ser uma exigência do Ministério da Educação, a educação ambiental está presente em algumas disciplinas do currículo de forma efetiva. Entretanto, na prática, os formandos, em sua maioria, mostram desconhecer o trabalho de educação ambiental presentes em seus cursos, afirmam não terem uma formação que atenda a tais aspectos e, ao serem solicitados para que exemplifiquem como seria sua atuação perante à discussão ambiental, muitos deles exibem uma formação fragilizada para o desenvolvimento do tema em seus futuros ambientes de trabalho, demonstrando atividades acríticas. Apesar da obrigatoriedade no contexto educacional já existir há décadas e a importância do tema se revelar nos discursos dos profissionais, a educação ambiental ainda aparece de forma tímida nos currículos e na vivência das formações em educação física, mostrando a necessidade de reestruturação curricular e de novas compreensões para o tema, fazendo com que ele esteja mais presente no dia a dia dos futuros professores que deverão abordá-lo em suas aulas.
Educação ambiental; Formação de professores; educação física; universidade.
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A educação ambiental começou a ser discutida a partir da intensificação da ação humana, proveniente da revolução industrial. No Brasil a proposta ganhou destaque com a Política Nacional de Meio Ambiente, a qual sugeriu que a educação ambiental fosse desenvolvida em todos os níveis de ensino e, mais tarde, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, de forma perpassada pelos conteúdos oferecidos por todos os componentes curriculares. Diante desse desafio, o presente trabalho tem como objetivo averiguar as formações ofertadas nos cursos de licenciatura em educação física do Estado do Rio Grande do Norte, verificando qual o perfil do profissional que está sendo formado. Para tanto, foram realizadas entrevistas com os coordenadores de 6 instituições que oferecem o curso de licenciatura em educação física universidades identificadas no Estado (UFRN, UNI-RN, UNIFACEX, FANEC e UERN – Campus Mossoró e Pau dos Ferros), foi aplicado um questionário com 30% dos alunos formandos no segundo semestre de 2015 e observou-se o projeto pedagógico e as ementas das disciplinas das instituições que disponibilizaram esses documentos. Os resultados apontaram, para o reconhecimento, por parte de alunos e coordenadores, da importância da temática ambiental para a área da educação física. Entretanto, os discursos entre coordenadores e alunos se contradizem em todas as universidades. Para os coordenadores, por ser uma exigência do Ministério da Educação, a educação ambiental está presente em algumas disciplinas do currículo de forma efetiva. Entretanto, na prática, os formandos, em sua maioria, mostram desconhecer o trabalho de educação ambiental presentes em seus cursos, afirmam não terem uma formação que atenda a tais aspectos e, ao serem solicitados para que exemplifiquem como seria sua atuação perante à discussão ambiental, muitos deles exibem uma formação fragilizada para o desenvolvimento do tema em seus futuros ambientes de trabalho, demonstrando atividades acríticas. Apesar da obrigatoriedade no contexto educacional já existir há décadas e a importância do tema se revelar nos discursos dos profissionais, a educação ambiental ainda aparece de forma tímida nos currículos e na vivência das formações em educação física, mostrando a necessidade de reestruturação curricular e de novas compreensões para o tema, fazendo com que ele esteja mais presente no dia a dia dos futuros professores que deverão abordá-lo em suas aulas.
Educação ambiental; Formação de professores; educação física; universidade.
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RICARDO DIAS DE ANDRADE
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EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE NO CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO, DESEMPENHO CARDIORRESPIRATÓRIO, FORÇA MUSCULAR E NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
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Orientador : PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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EDUARDO BODNARIUC FONTES
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MARIA IRANY KNACKFUSS
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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RAFAEL DEMINICE
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Data: 26/02/2016
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Introdução: O controle da infecção pelo HIV através da TARV, acarretou em diversos efeitos adversos as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), como as síndromes lipodistrófica e de wasting. O treinamento físico tem sido indicado como forma de retardá-los ou amenizá-los, os estudos com treinamento físico para PVHA têm mostrado efeitos positivos sobre o controle autonômico cardíaco, composição corporal, força muscular e na capacidade cardiorrespiratória. Métodos: Sete PVHA, do sexo masculino, sob uso da TARV, foram submetidas a uma intervenção com treinamento concorrente durante 18 semanas. O treinamento resistido teve característica de periodização ondulatória, e o treinamento aeróbio prescrito em intensidade leve e de forma linear. O controle autonômico cardíaco foi avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca através dos domínios da frequência (HF, LF e a razão LF/HF). Foi aplicado o teste de caminhada de seis minutos para a avaliação da capacidade cardiorrespiratória e do desempenho neuromuscular. Para a avaliação da força muscular foi utilizado o método da tonelagem absoluta, calculada a cada microciclo e mesociclo. As variáveis antropométricas foram analisadas por segmento corporal, sendo obtidas a massa gorda total, do tronco e dos membros superiores e inferiores, além da massa corporal e IMC.A análise estatística foi realizada através do cálculo do tamanho do efeito (d de Cohen), exceto para a análise da tonelagem absoluta, que foi analisada através do teste ANOVA one-way, com post hoc de scheffe. Resultados: Foram encontrados tamanhos de efeito alto (d>0,80) para a análise da variabilidade da frequência cardíaca para as variáveis LF e HF, mas não para a razão LF/HF, após 18 semanas. Também foram encontrados efeitos moderados (d>0,50) ou fracos (d>0,20) para a composição corporal e no desempenho cardiorrespiratório. Além de diferenças significativas para a força muscular a partir do 4º mesociclo. Conclusão: O treinamento concorrente induziu efeitos positivos no controle autonômico cardíaco, na composição corporal, no desempenho cardiorrespiratório e na força muscular, assim, a prescrição de treinamentos com variações de cargas, como aplicado neste estudo, deve ser indicado como forma de intervenção não medicamentosa para PVHA.
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Introdução: O controle da infecção pelo HIV através da TARV, acarretou em diversos efeitos adversos as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), como as síndromes lipodistrófica e de wasting. O treinamento físico tem sido indicado como forma de retardá-los ou amenizá-los, os estudos com treinamento físico para PVHA têm mostrado efeitos positivos sobre o controle autonômico cardíaco, composição corporal, força muscular e na capacidade cardiorrespiratória. Métodos: Sete PVHA, do sexo masculino, sob uso da TARV, foram submetidas a uma intervenção com treinamento concorrente durante 18 semanas. O treinamento resistido teve característica de periodização ondulatória, e o treinamento aeróbio prescrito em intensidade leve e de forma linear. O controle autonômico cardíaco foi avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca através dos domínios da frequência (HF, LF e a razão LF/HF). Foi aplicado o teste de caminhada de seis minutos para a avaliação da capacidade cardiorrespiratória e do desempenho neuromuscular. Para a avaliação da força muscular foi utilizado o método da tonelagem absoluta, calculada a cada microciclo e mesociclo. As variáveis antropométricas foram analisadas por segmento corporal, sendo obtidas a massa gorda total, do tronco e dos membros superiores e inferiores, além da massa corporal e IMC.A análise estatística foi realizada através do cálculo do tamanho do efeito (d de Cohen), exceto para a análise da tonelagem absoluta, que foi analisada através do teste ANOVA one-way, com post hoc de scheffe. Resultados: Foram encontrados tamanhos de efeito alto (d>0,80) para a análise da variabilidade da frequência cardíaca para as variáveis LF e HF, mas não para a razão LF/HF, após 18 semanas. Também foram encontrados efeitos moderados (d>0,50) ou fracos (d>0,20) para a composição corporal e no desempenho cardiorrespiratório. Além de diferenças significativas para a força muscular a partir do 4º mesociclo. Conclusão: O treinamento concorrente induziu efeitos positivos no controle autonômico cardíaco, na composição corporal, no desempenho cardiorrespiratório e na força muscular, assim, a prescrição de treinamentos com variações de cargas, como aplicado neste estudo, deve ser indicado como forma de intervenção não medicamentosa para PVHA.
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SCHEILA MARISA PINHEIRO
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Efeito do uso acumulativo da crioterapia por imersão na recuperação de atletas de futebol - Ensaio Clínico Randomizado.
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Orientador : PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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EDUARDO BODNARIUC FONTES
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WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
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MARIA IRANY KNACKFUSS
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Data: 26/02/2016
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Esportes com calendários congestionados como o futebol precisam ser monitorados para garantir que estratégias de recuperação como o crioterapia por imersão (CWI) sejam implementadas para melhorar o desempenho e minimizar o risco de lesões em esportistas. Esta técnica é muito aceita por profissionais da saúde e atletas, porém os estudos ainda são controversos em relação aos benefícios fisiológicos Objetivo: Avaliar o efeito acumulativo de CWI no processo de recuperação muscular de atletas de futebol. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado. Foram incluídos 23 atletas aleatoriamente divididos em dois grupos: controle (10 minutos sentados) e experimental (CWI 10°C ±10 minutos). Ao todo, foram realizadas 7 sessões imediatamente após o treino. Foram avaliados, Creatina Quinase (CK), Lactato Desidrogenase (LDH), Atividade Eletromiográfica (pico do reto anterior, vasto lateral, bíceps femoral), Força Isométrica de flexores e extensores de joelho, Potência do Salto, Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) e Percepção de Recuperação (PR). As avaliações funcionais ocorreram no primeiro dia (pré e pós treino) e repetidas no último dia. Além destes momentos, CK e LDH foram mensuradas com 24 horas após o esforço. PSE e SR foram coletadas todos os dias. A análise estatística utilizada foi a Anova Mista, com Post-Hoc de Bonferroni, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se interação significativa nos níveis de CK (p=0,02), tempo (p=0,005) e para grupos nos dias 9 e 10 (p= 0,01). Para LDH houve diferença intragrupos (p=0,03) e intergrupos no dia 10 (p=0,03). Não obtiveram diferenças para as análises de desempenho neuromuscular nem para a PSE. Para a SR houveram diferenças intragrupos (p=0,001) e intergrupos (P=0,033) para o quinto e sexto dia. Conclusão: O uso acumulativo da crioterapia por imersão atenua o dano muscular, não inibe o processo de adaptação para melhora do desempenho e promove sensação de recuperação.
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Esportes com calendários congestionados como o futebol precisam ser monitorados para garantir que estratégias de recuperação como o crioterapia por imersão (CWI) sejam implementadas para melhorar o desempenho e minimizar o risco de lesões em esportistas. Esta técnica é muito aceita por profissionais da saúde e atletas, porém os estudos ainda são controversos em relação aos benefícios fisiológicos Objetivo: Avaliar o efeito acumulativo de CWI no processo de recuperação muscular de atletas de futebol. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado. Foram incluídos 23 atletas aleatoriamente divididos em dois grupos: controle (10 minutos sentados) e experimental (CWI 10°C ±10 minutos). Ao todo, foram realizadas 7 sessões imediatamente após o treino. Foram avaliados, Creatina Quinase (CK), Lactato Desidrogenase (LDH), Atividade Eletromiográfica (pico do reto anterior, vasto lateral, bíceps femoral), Força Isométrica de flexores e extensores de joelho, Potência do Salto, Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) e Percepção de Recuperação (PR). As avaliações funcionais ocorreram no primeiro dia (pré e pós treino) e repetidas no último dia. Além destes momentos, CK e LDH foram mensuradas com 24 horas após o esforço. PSE e SR foram coletadas todos os dias. A análise estatística utilizada foi a Anova Mista, com Post-Hoc de Bonferroni, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se interação significativa nos níveis de CK (p=0,02), tempo (p=0,005) e para grupos nos dias 9 e 10 (p= 0,01). Para LDH houve diferença intragrupos (p=0,03) e intergrupos no dia 10 (p=0,03). Não obtiveram diferenças para as análises de desempenho neuromuscular nem para a PSE. Para a SR houveram diferenças intragrupos (p=0,001) e intergrupos (P=0,033) para o quinto e sexto dia. Conclusão: O uso acumulativo da crioterapia por imersão atenua o dano muscular, não inibe o processo de adaptação para melhora do desempenho e promove sensação de recuperação.
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CINTHIA BEATRIZ DA FONSECA
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EFEITO AGUDO DA RESPIRAÇÃO ABDOMINAL LENTA SOBRE ANSIEDADE, HUMOR, MODULAÇÃO AUTONÔMICA E ATIVIDADE CEREBRAL EM MULHERES COM SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL
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Orientador : HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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EDUARDO CALDAS COSTA
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HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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KLEVERTON KRINSKI
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MARCELO MARCOS PIVA DEMARZO
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Data: 29/02/2016
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Introdução: A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por uma série de sintomas emocionais, físicos e fisiológicos. Diversas estratégias têm sido utilizadas para minimizar os sintomas causados pela SPM. Uma ferramenta alternativa que tem sendo utilizada para o tratamento de doenças psicológicas é a respiração abdominal lenta (RAL), que consiste na diminuição da taxa respiratória a uma velocidade que estimule o barorreflexo. Alguns resultados mostram que essa técnica fornece melhora o estresse, ansiedade e humor negativo. Sugerindo que esse método pode ser eficaz para a modulação de respostas emocionais. Objetivo: Efeito agudo da RAL sobre ansiedade, humor, modulação autonômica e atividade cerebral em mulheres com SPM. Métodos: 20 mulheres saudáveis com SPM foram alocadas em dois grupos em uma ordem aleatória independente (experimental n= 9 e controle n= 11). O grupo experimental realizou RAL em seis ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respiratória normal, ambas por 20 minutos. Antes e depois da RAL ou controle foram avaliadas estado de ansiedade, humor, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e eletroencefalografia (EEG) em repouso. Os dados do EEG foram analisados pelo programa sLORETA para localização das regiões cerebrais as quais sofreram mudança. Resultados: A análise de covariância evidenciou que não houve efeito na ansiedade nem no humor (P>0,05). A ANOVA de dois fatores mista mostrou que houve apenas modificações nos índices de VFC, ocorridos durante a RAL com uma diminuição do HF (P<0,001) e aumento do LF/HF (P<0,000). Além disso, o sLORETA não evidenciou mudanças na atividade cerebral. Conclusão: A RAL não melhora ansiedade, humor, sistema nervoso autônomo cardíaco e atividade cerebral em mulheres com SPM.
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Introdução: A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por uma série de sintomas emocionais, físicos e fisiológicos. Diversas estratégias têm sido utilizadas para minimizar os sintomas causados pela SPM. Uma ferramenta alternativa que tem sendo utilizada para o tratamento de doenças psicológicas é a respiração abdominal lenta (RAL), que consiste na diminuição da taxa respiratória a uma velocidade que estimule o barorreflexo. Alguns resultados mostram que essa técnica fornece melhora o estresse, ansiedade e humor negativo. Sugerindo que esse método pode ser eficaz para a modulação de respostas emocionais. Objetivo: Efeito agudo da RAL sobre ansiedade, humor, modulação autonômica e atividade cerebral em mulheres com SPM. Métodos: 20 mulheres saudáveis com SPM foram alocadas em dois grupos em uma ordem aleatória independente (experimental n= 9 e controle n= 11). O grupo experimental realizou RAL em seis ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respiratória normal, ambas por 20 minutos. Antes e depois da RAL ou controle foram avaliadas estado de ansiedade, humor, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e eletroencefalografia (EEG) em repouso. Os dados do EEG foram analisados pelo programa sLORETA para localização das regiões cerebrais as quais sofreram mudança. Resultados: A análise de covariância evidenciou que não houve efeito na ansiedade nem no humor (P>0,05). A ANOVA de dois fatores mista mostrou que houve apenas modificações nos índices de VFC, ocorridos durante a RAL com uma diminuição do HF (P<0,001) e aumento do LF/HF (P<0,000). Além disso, o sLORETA não evidenciou mudanças na atividade cerebral. Conclusão: A RAL não melhora ansiedade, humor, sistema nervoso autônomo cardíaco e atividade cerebral em mulheres com SPM.
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INGRID PATRÍCIA BARBOSA DE OLIVEIRA
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A DIMENSÃO ESTÉTICA E SIMBÓLICA DO CORPO QUE DANÇA/RITUALIZA NAS TRADIÇÕES DO CANDOMBLÉ
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Orientador : ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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KARENINE DE OLIVEIRA PORPINO
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MARIA ISABEL BRANDAO DE SOUZA MENDES
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ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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Data: 29/02/2016
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Nesta pesquisa, convidamos à reflexão por um olhar fenomenológico sobre o corpo através da descrição do ritual do Xirê vividos no Ilê Axé Dajô Obá Ogodô que se constitui como uma casa de matriz africana onde se cultua a religiosidade do candomblé Ketu. Este ritual foi escolhido por revelar elementos potentes para interrogar o entendimento do corpo e do ser sensível. Assim, lançamos como questões nesta dissertação: que corpo se expressa nos rituais dos Xirês dos Orixás? E como podemos visualizar uma compreensão do corpo e do sensível nos rituais vividos nesta casa? A partir disso, as dimensões estéticas e simbólicas do espaço e do tempo sagrado do ritual do xirê, em especial os cenários de Exu, Obaluaiê, Iemanjá e Oiá nos deram a ver, a sentir e pensar outra lógica para o corpo no universo da Educação Física. As reflexões tecidas no estudo se engendraram a partir de uma análise fenomenológica que se afina com as atitudes do filósofo Maurice Merleau-Ponty. Assim, incorporamos a descrição da experiência vivida registrada como percebido, a redução e a interpretação do fenômeno. Para tanto, fizemos um exercício epistêmico de natureza qualitativa que usou como instrumento de coleta de dados, os registros imagéticos desse ritual, entrevistas com alguns adeptos da cultura do candomblé e os registros em diários de campo das sensações vividas no universo pesquisado que foram alcançadas e interpretadas numa trajetória de muitos encontros com as atividades do terreiro. Diante disso, és aqui mais um estudo que abre possibilidades para ultrapassar os limites da ciência, dando a ver as possibilidades de ser paradoxal, de ser cambiante, de ser sujeito e objeto, de ser sagrado e profano, de carregar imagens e símbolos, de ser mítico, de se ser atravessado por forças ancestrais, da tradição, querecupera o ser que somos por desfrutar de um espaço-tempo outro,valorizando os sentidos e saberes do corpo, correspondendo ao poder de ser transmutante, fenômeno estético, performático. Tem a capacidade de ler a si mesmo e se inventar, ao invés de aceitar modelos pré-estabelecidos. São corpos que encenam outra lógica de ser e está no mundo e assim inspira outros sentidos que desafiam a Educação Física a pensar, sentir e agir através desse corpo que subverte. Acreditamos, que esse saber tratado aqui é surpreendente, talvez extravagante e esquisito, mas confere uma força que pode ser contagiante.São reflexões que nos levam ao espanto, ao que é fora do cotidiano, aos quais muitos desafios ainda se impõem, entre eles a compreensão do corpo e do ser sensível.
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Nesta pesquisa, convidamos à reflexão por um olhar fenomenológico sobre o corpo através da descrição do ritual do Xirê vividos no Ilê Axé Dajô Obá Ogodô que se constitui como uma casa de matriz africana onde se cultua a religiosidade do candomblé Ketu. Este ritual foi escolhido por revelar elementos potentes para interrogar o entendimento do corpo e do ser sensível. Assim, lançamos como questões nesta dissertação: que corpo se expressa nos rituais dos Xirês dos Orixás? E como podemos visualizar uma compreensão do corpo e do sensível nos rituais vividos nesta casa? A partir disso, as dimensões estéticas e simbólicas do espaço e do tempo sagrado do ritual do xirê, em especial os cenários de Exu, Obaluaiê, Iemanjá e Oiá nos deram a ver, a sentir e pensar outra lógica para o corpo no universo da Educação Física. As reflexões tecidas no estudo se engendraram a partir de uma análise fenomenológica que se afina com as atitudes do filósofo Maurice Merleau-Ponty. Assim, incorporamos a descrição da experiência vivida registrada como percebido, a redução e a interpretação do fenômeno. Para tanto, fizemos um exercício epistêmico de natureza qualitativa que usou como instrumento de coleta de dados, os registros imagéticos desse ritual, entrevistas com alguns adeptos da cultura do candomblé e os registros em diários de campo das sensações vividas no universo pesquisado que foram alcançadas e interpretadas numa trajetória de muitos encontros com as atividades do terreiro. Diante disso, és aqui mais um estudo que abre possibilidades para ultrapassar os limites da ciência, dando a ver as possibilidades de ser paradoxal, de ser cambiante, de ser sujeito e objeto, de ser sagrado e profano, de carregar imagens e símbolos, de ser mítico, de se ser atravessado por forças ancestrais, da tradição, querecupera o ser que somos por desfrutar de um espaço-tempo outro,valorizando os sentidos e saberes do corpo, correspondendo ao poder de ser transmutante, fenômeno estético, performático. Tem a capacidade de ler a si mesmo e se inventar, ao invés de aceitar modelos pré-estabelecidos. São corpos que encenam outra lógica de ser e está no mundo e assim inspira outros sentidos que desafiam a Educação Física a pensar, sentir e agir através desse corpo que subverte. Acreditamos, que esse saber tratado aqui é surpreendente, talvez extravagante e esquisito, mas confere uma força que pode ser contagiante.São reflexões que nos levam ao espanto, ao que é fora do cotidiano, aos quais muitos desafios ainda se impõem, entre eles a compreensão do corpo e do ser sensível.
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RENÊE DE CALDAS HONORATO
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Desempenho neuromuscular em judocas e indivíduos destreinados: estudo observacional analítico
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Orientador : ARNALDO LUIS MORTATTI
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MEMBROS DA BANCA :
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ARNALDO LUIS MORTATTI
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HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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MIGUEL DE ARRUDA
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PEDRO OLAVO DE PAULA LIMA
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WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
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Data: 04/03/2016
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Introdução: Durante o processo de maturação as características neuromusculares apresentam uma melhora intrínseca ao desenvolvimento de forma gradativa até o indivíduo atingir o desenvolvimento pleno na idade adulta. Porém, a prática esportiva, por gerar estímulos diretos ao sistema neuromuscular, pode ser um fator ambiental que influencie o comportamento neuromuscular durante a adolescência. Objetivo: Comparar parâmetros de atividade neuromuscular de judocas e indivíduos não-treinados durante teste de fadiga de preensão manual. Métodos: 80 sujeitos (40 grupo treinado [GT]; 40 grupo controle [GC]) com idade entre 12 e 15 anos participaram do estudo e o nível maturacional foi avaliado através do método de avaliação antropométrica. Foi realizado, em ambos os braços, um teste de resistência de força de preensão manual (FPMres) com 10 repetições de 10 segundos e intervalo de 20 segundos entre as repetições. Durante o teste foi monitorada a atividade eletromiográfica dos músculos flexor superficial dos dedos (FSD) e extensor comum dos dedos (ECD) e a força de preensão manual (FPM). As variáveis analisadas foram a frequência média (Fmed) do FSD, a root mean square (RMS) do FSD e ECD e a média e pico de FPM em cada repetição. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Foi utilizada a regressão linear para comparar os valores de slope da reta representativa das médias dos grupos (GT e GC) em todas as repetições, para as variáveis analisadas. Foi adotado o valor p ≤ 0,05 para assumir significância estatística. Resultados: O GT e GC apresentaram nível maturacional estatisticamente igual. Não houve diferenças significativas entre os grupos para as variáveis RMS, Fmed e média e pico de FPM em ambos os braços e músculos avaliados. Conclusão: Os parâmetros neuromusculares dos judocas e indivíduos não-treinados na faixa etária entre 12 e 15 anos não diferem significativamente, mostrando que talvez as diferenças já evidenciadas na idade adulta, em outros estudos entre essas duas populações, só sejam manifestadas em idades mais avançadas e com o incremento de práticas complementares as sessões de treino técnico em judô, como o treinamento de força e potência muscular.
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Introdução: Durante o processo de maturação as características neuromusculares apresentam uma melhora intrínseca ao desenvolvimento de forma gradativa até o indivíduo atingir o desenvolvimento pleno na idade adulta. Porém, a prática esportiva, por gerar estímulos diretos ao sistema neuromuscular, pode ser um fator ambiental que influencie o comportamento neuromuscular durante a adolescência. Objetivo: Comparar parâmetros de atividade neuromuscular de judocas e indivíduos não-treinados durante teste de fadiga de preensão manual. Métodos: 80 sujeitos (40 grupo treinado [GT]; 40 grupo controle [GC]) com idade entre 12 e 15 anos participaram do estudo e o nível maturacional foi avaliado através do método de avaliação antropométrica. Foi realizado, em ambos os braços, um teste de resistência de força de preensão manual (FPMres) com 10 repetições de 10 segundos e intervalo de 20 segundos entre as repetições. Durante o teste foi monitorada a atividade eletromiográfica dos músculos flexor superficial dos dedos (FSD) e extensor comum dos dedos (ECD) e a força de preensão manual (FPM). As variáveis analisadas foram a frequência média (Fmed) do FSD, a root mean square (RMS) do FSD e ECD e a média e pico de FPM em cada repetição. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Foi utilizada a regressão linear para comparar os valores de slope da reta representativa das médias dos grupos (GT e GC) em todas as repetições, para as variáveis analisadas. Foi adotado o valor p ≤ 0,05 para assumir significância estatística. Resultados: O GT e GC apresentaram nível maturacional estatisticamente igual. Não houve diferenças significativas entre os grupos para as variáveis RMS, Fmed e média e pico de FPM em ambos os braços e músculos avaliados. Conclusão: Os parâmetros neuromusculares dos judocas e indivíduos não-treinados na faixa etária entre 12 e 15 anos não diferem significativamente, mostrando que talvez as diferenças já evidenciadas na idade adulta, em outros estudos entre essas duas populações, só sejam manifestadas em idades mais avançadas e com o incremento de práticas complementares as sessões de treino técnico em judô, como o treinamento de força e potência muscular.
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SAMARA KARLA ANSELMO DA SILVA
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EFEITO AGUDO DA RESPIRAÇÃO ABDOMINAL LENTA SOBRE AS RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS DURANTE EXERCÍCIO AERÓBIO
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Orientador : ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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BRUNO LOBAO SOARES
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CESAR RENATO SARTORI
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EDUARDO BODNARIUC FONTES
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HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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KLEVERTON KRINSKI
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Data: 04/03/2016
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Introdução: A Respiração abdominal lenta (RAL) é uma estratégia não-invasiva para modular a atividade biológica, a qual demonstrou efeitos psicológicos e emocionais positivos. Estudos utilizando a RAL encontraram melhoras na ansiedade, stress, estados de humor, auto-confiança, auto-eficácia, e controle de desejo de alimentos. No entanto, nenhum estudo avaliou o efeito da RAL nas respostas psicofisiológicas durante o exercício e o prazer/desprazer. Sendo essas respostas importantes, uma vez que o prazer que as pessoas se sentem durante o exercício influencia as suas decisões sobre a aderência. Objetivo: Verificar o efeito agudo da RAL sobre as respostas psicofisiológicas durante exercício aeróbio. Métodos: Dezessete homens (27,4 ± 8,4 anos, 76,2 ± 10,7 kg, 1,75 ± 0,09 m) foram submetidos a um teste de esforço progressivo, e duas sessões de carga constante em exercício aeróbio de 20 min, com e sem a RAL, realizada de maneira randomizada e cruzada. Antes de cada sessão, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), ansiedade-estado (AN), e os estados de humor (HUM) foram medidos. Durante o exercício, a frequência cardíaca (FC), o desvio-padrão da FC (SD1), as respostas afetivas (AF) e percepção subjetiva de esforço (RPE) foram registrados a cada cinco minutos. Após o exercício, VFC, AN, e HUM foram novamente medidos. Resultados: A ANOVA de duas vias com medidas repetidas mostrou que não houve efeito da RAL no AF (p>0,05) e PSE (p>0,05), FC (p>0,05) e SD1 durante o exercício (p>0,05). Similarmente, não houve efeito na VFC (p>0,05), AN (p>0,05) e no HUM (p>0,05). Conclusão: A Respiração abdominal lenta não melhora respostas psicofisiológicas durante o exercício aeróbico. Além disso, ele não melhora a ansiedade-estado e humor em repouso ou após o exercício, em indivíduos fisicamente ativos e saudáveis.
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Introdução: A Respiração abdominal lenta (RAL) é uma estratégia não-invasiva para modular a atividade biológica, a qual demonstrou efeitos psicológicos e emocionais positivos. Estudos utilizando a RAL encontraram melhoras na ansiedade, stress, estados de humor, auto-confiança, auto-eficácia, e controle de desejo de alimentos. No entanto, nenhum estudo avaliou o efeito da RAL nas respostas psicofisiológicas durante o exercício e o prazer/desprazer. Sendo essas respostas importantes, uma vez que o prazer que as pessoas se sentem durante o exercício influencia as suas decisões sobre a aderência. Objetivo: Verificar o efeito agudo da RAL sobre as respostas psicofisiológicas durante exercício aeróbio. Métodos: Dezessete homens (27,4 ± 8,4 anos, 76,2 ± 10,7 kg, 1,75 ± 0,09 m) foram submetidos a um teste de esforço progressivo, e duas sessões de carga constante em exercício aeróbio de 20 min, com e sem a RAL, realizada de maneira randomizada e cruzada. Antes de cada sessão, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), ansiedade-estado (AN), e os estados de humor (HUM) foram medidos. Durante o exercício, a frequência cardíaca (FC), o desvio-padrão da FC (SD1), as respostas afetivas (AF) e percepção subjetiva de esforço (RPE) foram registrados a cada cinco minutos. Após o exercício, VFC, AN, e HUM foram novamente medidos. Resultados: A ANOVA de duas vias com medidas repetidas mostrou que não houve efeito da RAL no AF (p>0,05) e PSE (p>0,05), FC (p>0,05) e SD1 durante o exercício (p>0,05). Similarmente, não houve efeito na VFC (p>0,05), AN (p>0,05) e no HUM (p>0,05). Conclusão: A Respiração abdominal lenta não melhora respostas psicofisiológicas durante o exercício aeróbico. Além disso, ele não melhora a ansiedade-estado e humor em repouso ou após o exercício, em indivíduos fisicamente ativos e saudáveis.
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DÉBORA LIMA DE OLIVEIRA SIMEÃO
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OS EFEITOS DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL COM A CRIANÇA AUTISTA NA CONSTRUÇÃO DAS INTERAÇÕES SOCIAIS
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Orientador : JONATAS DE FRANCA BARROS
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MEMBROS DA BANCA :
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JONATAS DE FRANCA BARROS
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JOSE PEREIRA DE MELO
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MARCIO ROMEU RIBAS DE OLIVEIRA
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MARGARETH DE VASCONCELOS MONTEIRO
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DANIEL BEZERRA DE BRITO
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Data: 22/03/2016
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As intervenções pedagógicas e terapêuticas no campo do autismo ganharam espaços nas discussões acadêmicas, principalmente no campo da promoção da interação social, além de ser fundamental na mediação de todo processo de aprendizagem. No campo científico se discute até que ponto a ausência da interação social, do contato com o outro pode interferir no desenvolvimento e formação do indivíduo com autismo. Esta carência avaliada faz parte do espectro do autismo e nota-se que é preciso oportunizar aos indivíduos autistas mecanismos para lhe dar com essa dificuldade. Nesta acepção a proposta de pesquisa avaliou os benefícios do programa de intervenção em Psicomotricidade Relacional com criança autista na faixa etária de 4 anos, atingindo um público da primeira infância ou em idade pré-escolar, sexo masculino, no aspecto das relações afetivas junto ao objeto, a relação com o psicomotricista e seus pares. Um estudo de caso, de corte qualitativo com metodologia descritiva. Para coleta de dados foi utilizado prontuário com dados da anamnese e registro do profissional de Psiquiatria para confirmar o diagnóstico de autismo e estágio de desenvolvimento, critérios de inclusão da pesquisa, dados do campo afetivo e para análise dos dados foi baseado na observação de fotografias e vídeos. A pesquisa aconteceu no Centro de Atenção Psicossocial – CAPSi/Natal-RN, uma instituição com características peculiares, que trabalha com indivíduos com comprometimento intelectual, patologias mentais e indivíduos autistas, este último foco da pesquisa, o qual tem o escopo de buscar circunstâncias que podem confirmar ou ampliar a abordagem da Psicomotricidade Relacional. Os resultados foram encorajadores no campo das relações afetivas junto ao psicomotricista, a criança em foco estabeleceu um elo de comunicação corporal e de confiança, quanto ao objeto verificou-se que a função relacional teve avanços significativos, o qual permitiu estabelecer o contato com o adulto e com os pares, e nesta relação observou-se o jogo de imitação, o qual conduziu a uma maior aproximação e na construção da percepção do outro. Neste estudo nota-se que a abordagem em Psicomotricidade Relacional é um método alternativo considerável no trabalho junto às crianças autista na construção das relações afetivas, e assim, corroborando com os objetivos propostos.
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The educational and therapeutic interventions with autistic person gained spaces in academic discussions, especially in the field of promoting social interaction, as well as being fundamental in the mediation of the learning process. Scientific research discuss to what extent the lack of social interaction, the contact with the other, can interfere with the development and training of the individual with autism. This lack evaluated is part of the autism spectrum, and note that it is necessary to create opportunities to autistic individuals mechanisms that make it possible to overcome the difficulties. In this understanding, the proposed study evaluated the benefits of intervention program in Psychomotor Relational with autistic children aged four years, reaching an audience of early childhood or pre-school age, male sex, in the aspect of affective relationships with the object, the relationship with the psychomotor and their peers. In the collection of the raw material research, medical records were used to history records, stating the registration of Psychiatry professional to confirm the diagnosis of autism and its stage of development, research inclusion criteria; using methodology as the description of the evolution of the child focus of research in the affective contact, through observations of photographs and videos made the case study, based on Lapierre theory and followers of qualitative cutting descriptive methodology. The research took place at the Psychosocial Care Center - CAPSi/Christmas-RN, an institution with peculiar characteristics, which works with individuals with intellectual, mental disorders and autistic individuals, the latter focus of research, which has the scope to seek circumstances can confirm or extend the approach of Psychomotor Relational through continuity or development of similar research. The results were encouraging in the field of affective relationships with the psychomotor. The child in focus established a link body communication and trust, as the object was found that the relational function had significant advances, which allowed us to establish contact with adults and with peers, and in this respect there was the game imitation, leading to a closer in building the perception of the other. In this dissertation we note that the approach Psychomotor Relational is a viable method in the work of autistic children in the building of personal relationships, and thus corroborating the proposed objectives.
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DANDARA QUEIROGA DE OLIVEIRA SOUSA
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ESPORTE DE AVENTURA NA ESCOLA: possibilidades de diálogo com a mídia-Educação
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Orientador : ALLYSON CARVALHO DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALLYSON CARVALHO DE ARAUJO
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GIOVANI DE LORENZI PIRES
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JOSE PEREIRA DE MELO
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MARCIO ROMEU RIBAS DE OLIVEIRA
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MARIA APARECIDA DIAS
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Data: 23/03/2016
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A presente dissertação, parte do olhar curioso sobre a materialização do esporte de aventura, nosso objeto de estudo, vislumbrado-o enquanto conteúdo de ensino da Educação Física Escolar - EFE, mediado metodologicamente pela mídia-educação. Essa problemática tem início a partir da inquietação da autora enquanto praticante de modalidades esportivas de aventura, não vê-las presentes no cotidiano escolar durante sua graduação em Educação Física. A culminância se dá com a escrita de seu TCC (Sousa, 2013), trazendo uma prática pedagógica que materializou o esporte de aventura na escola. E, a partir de proposições dos estudantes que participaram desta pesquisa-ação, vistas como novas problemáticas, reformulou-se esta pesquisa, que tem como objetivo geral compreender como o esporte de aventura pode se materializar no âmbito da EFE a partir da mídia-educação como metodologia de ensino. Diante deste objetivo geral, se delimitam nossos objetivos específicos, que serão trazidos ponto a ponto a seguir. Para tanto, seguimos utilizamos a metodologia da pesquisa-ação, com os pressupostos de Michel Thiollent (2004) para balizar nossa intervenção pedagógica realizada no Campus Parnamirim do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRN, a fim de concretizar nosso primeiro objetivo específico, no qual problematizamos os limites e possibilidades do conteúdo esporte de aventura - no contexto da EFE - balizada pelos momentos pedagógicos de mídia-educação. Durante a realização desta intervenção, coletamos dados que foram analisados respondendo aos nossos outros dois objetivos específicos, a saber, analisamos como os estudantes se apropriam do conhecimento de uma modalidade dos esportes de aventura, enquanto manifestação da cultura de movimento, a partir da análise de discursos dos alunos sobre a vivência final e das apresentações dos seminários ao final da unidade didática. Essa análise se baseou no referencial teórico de Laurence Bardin (2011), a partir dos textos supracitados. Selecionamos 12 textos de relatos de vivência e 11 relativos a apresentação do seminário final (considerando como corpus, os textos dos 3 alunos melhor avaliados de cada uma das 4 turmas que foram partícipes de nossa pesquisa-ação, sendo que um estudante não apresentou seminário). Desta análise, tivemos 3 categorias de conteúdos: fatos destacados durante a aventura vivida, sentimento de pertencimento a experiência vivida e aprendizados autodeclarados da aventura vivida. E por fim, com a categoria dos aprendizados autodeclarados, dialogadas com alguns exemplos de conteúdos midiáticos construídos pelos estudantes, verificamos que os alunos expressam em suas criações de conteúdo midiático, elementos ou temas, que atestam a ampliação do conhecimento sobre o esporte de aventura escolhido e desenvolvido na unidade didática, sendo este nosso último objetivo específico. Citamos como principais resultados alcançados, a partir do entrelaçamento desses três objetivos, a constatação de que os estudantes ampliaram, por meio de uma aprendizagem significativa, seus conhecimentos sobre o esporte de aventura experienciado, demonstrado tanto pelos conteúdos midiáticos construídos e apresentados pelos mesmos, quanto ancorados pelo referencial teórico especializado que dialogamos; Percebemos que a mídia-educação, diante das possibilidades de uso por nós exploradas, nos trouxeram um panorama de ampliação do espaço-tempo de convivência e aprendizagem, bem como diversas formas de expressão do conhecimento adquirido, agindo de forma crítica, reflexiva e criativa, sendo fundamental no processo de aprendizagem da modalidade estudada.
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A presente dissertação, parte do olhar curioso sobre a materialização do esporte de aventura, nosso objeto de estudo, vislumbrado-o enquanto conteúdo de ensino da Educação Física Escolar - EFE, mediado metodologicamente pela mídia-educação. Essa problemática tem início a partir da inquietação da autora enquanto praticante de modalidades esportivas de aventura, não vê-las presentes no cotidiano escolar durante sua graduação em Educação Física. A culminância se dá com a escrita de seu TCC (Sousa, 2013), trazendo uma prática pedagógica que materializou o esporte de aventura na escola. E, a partir de proposições dos estudantes que participaram desta pesquisa-ação, vistas como novas problemáticas, reformulou-se esta pesquisa, que tem como objetivo geral compreender como o esporte de aventura pode se materializar no âmbito da EFE a partir da mídia-educação como metodologia de ensino. Diante deste objetivo geral, se delimitam nossos objetivos específicos, que serão trazidos ponto a ponto a seguir. Para tanto, seguimos utilizamos a metodologia da pesquisa-ação, com os pressupostos de Michel Thiollent (2004) para balizar nossa intervenção pedagógica realizada no Campus Parnamirim do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRN, a fim de concretizar nosso primeiro objetivo específico, no qual problematizamos os limites e possibilidades do conteúdo esporte de aventura - no contexto da EFE - balizada pelos momentos pedagógicos de mídia-educação. Durante a realização desta intervenção, coletamos dados que foram analisados respondendo aos nossos outros dois objetivos específicos, a saber, analisamos como os estudantes se apropriam do conhecimento de uma modalidade dos esportes de aventura, enquanto manifestação da cultura de movimento, a partir da análise de discursos dos alunos sobre a vivência final e das apresentações dos seminários ao final da unidade didática. Essa análise se baseou no referencial teórico de Laurence Bardin (2011), a partir dos textos supracitados. Selecionamos 12 textos de relatos de vivência e 11 relativos a apresentação do seminário final (considerando como corpus, os textos dos 3 alunos melhor avaliados de cada uma das 4 turmas que foram partícipes de nossa pesquisa-ação, sendo que um estudante não apresentou seminário). Desta análise, tivemos 3 categorias de conteúdos: fatos destacados durante a aventura vivida, sentimento de pertencimento a experiência vivida e aprendizados autodeclarados da aventura vivida. E por fim, com a categoria dos aprendizados autodeclarados, dialogadas com alguns exemplos de conteúdos midiáticos construídos pelos estudantes, verificamos que os alunos expressam em suas criações de conteúdo midiático, elementos ou temas, que atestam a ampliação do conhecimento sobre o esporte de aventura escolhido e desenvolvido na unidade didática, sendo este nosso último objetivo específico. Citamos como principais resultados alcançados, a partir do entrelaçamento desses três objetivos, a constatação de que os estudantes ampliaram, por meio de uma aprendizagem significativa, seus conhecimentos sobre o esporte de aventura experienciado, demonstrado tanto pelos conteúdos midiáticos construídos e apresentados pelos mesmos, quanto ancorados pelo referencial teórico especializado que dialogamos; Percebemos que a mídia-educação, diante das possibilidades de uso por nós exploradas, nos trouxeram um panorama de ampliação do espaço-tempo de convivência e aprendizagem, bem como diversas formas de expressão do conhecimento adquirido, agindo de forma crítica, reflexiva e criativa, sendo fundamental no processo de aprendizagem da modalidade estudada.
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EMANUELLE JUSTINO DOS SANTOS
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A TRADIÇÃO DO GRUPO ARARUNA: COMPONDO PROPOSIÇÕES ESTÉTICAS SOBRE O CORPO, A DANÇA E A EDUCAÇÃO FÍSICA
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Orientador : ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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MARIA ISABEL BRANDAO DE SOUZA MENDES
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LARISSA KELLY DE OLIVEIRA MARQUES
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA
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Data: 31/03/2016
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O Grupo “Araruna: Associação de Danças Antigas e Semi-Desaparecidas” foi criado pelo Mestre Cornélio Campina da Silva (1908-2008) e fundado nos anos de 1950, sob o apoio de figuras importantes, como Câmara Cascudo, Djalma Maranhão e Veríssimo de Melo. O Araruna apresenta, em sua estética, danças antigas que já estiveram nos melhores salões da aristocracia natalense. Essas danças narram sobre a cultura norte-rio-grandense, expressando nitidamente influências de festas antigas da cultura europeia, bem como outros sentidos culturais e simbologias que vão muito além do pouco que já foi escrito sobre esse fenômeno. Contudo, poucas são as pesquisas que se dedicam ao Grupo e muitos são os desafios que necessitam ser enfrentados para que essas danças não desapareçam. Eis uma das motivações desse estudo, que objetiva efetuar proposições estéticas do Araruna que componham uma educação do corpo por meio de uma tessitura de relações entre corpo, dança e cultura que configurem a estética do Grupo, elencando sentidos dos corpos brincantes e significações simbólicas das danças que colaborem com novos ensinamentos estéticos para a Educação Física.
Situamos o Araruna no mundo vivido da fenomenologia de Merleau-Ponty, com o intuito de compreendê-los através do método da descrição, redução e imputação de sentidos nos registros fotográficos, nos vídeos das danças, nas entrevistas realizadas com doze brincantes e também das significações simbólicas contidas nos seus objetos cênicos: músicas, bijuterias, cartola, leque, maquiagem, cores e figurinos. Esses objetos configuram o ritmo da encenação das danças, intensificando a presença do corpo e seus sentidos, ampliando as sensações cinestésicas dos brincantes e dos espectadores. Logo, a dança potencializa a expressividade do corpo, configurando um espaço virtual, onde ela se apresenta como uma arte completa, de uma beleza que não se compara a nenhuma outra. Em primeira análise, há uma descrição sensível sobre a estética da tradição do Grupo Araruna considerando a ligação entre as danças e festas aristocráticas da Modernidade e a própria historicidade dos corpos brincantes do Araruna. Atrelado a isso, é realizada uma discussão sobre como essas danças se delineiam no espaço-tempo na cultura norte-rio-grandense, evidenciando a memória do corpo e da Cultura de Movimento do Araruna. Percebe-se que o Grupo apresenta um grande valor cultural que não pode ser entregue ao esquecimento, porque ele conta sobre a memória da dança em Natal, no RN e em todo o Brasil, revelando também narrativas de outras culturas, especialmente da Europa. Em segunda análise, são trazidos os aspectos objetivos e subjetivos dos objetos cênicos do Araruna, levando em conta todo o universo simbólico existente na estética dos corpos e das danças, tendo como principal inspiração as letras das músicas do Grupo, que desvelam relações entre corpo, cultura, natureza, ludicidade e sexualidade. Tais dimensões constituem forças profundas que integram, educam, animam e potencializam a existência humana. Em terceira análise, são apresentadas algumas proposições para uma estética do corpo, da dança e da Educação Física, partindo das significações simbólicas das danças do Araruna, buscando mobilizar outras reflexões que agucem a sensibilidade, intensificando a valorização da beleza do dançar e celebrar a tradição. Por fim, é trazida uma síntese do trabalho com apontamentos e indagações que possam contribuir para a feitura de novos horizontes para a dança e a filosofia do corpo, elaborando outros saberes e estudos na área de conhecimento da Educação Física que se debrucem sobre essa temática e temas afins.
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We situate the Araruna Group in the world lived of Merleau-Ponty’s phenomenology in order to understand it through the method of the network of meanings that was built through photos, videos, interviews with players and also the symbols contained in the props: music, hat, fan, makeup, colors and costumes. Dance enhances the expressiveness of the body, presenting itself as a complete art of singular beauty. First, there is a description of the tradition of Araruna considering the link between European dances, the aristocratic parties of Modernity and the historicity of the players bodies. Coupled to this, it is held a discussion on the memory of the body and Araruna Movement of Culture in Natal/RN. Second, it is highlighted all existing symbolic universe in props and lyrics of the songs, that reveal relationships between body, culture, nature, playfulness and sexuality. Such dimensions are deep forces that integrate and enhance human life. Third, some aesthetic propositions for Physical Education, seeking to mobilize other reflections that intensify the appreciation of the beauty of dance and celebrate tradition, are presented. Finally, are brought some questions that can contribute to the making of new aesthetic relationships between physical education, dance and body.
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AMANDA MARIA DE JESUS FERREIRA
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EFEITOS DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS SOBRE VARIÁVEIS DE HIDRATAÇÃO E DE DESEMPENHO FÍSICO EM CICLISTAS
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Orientador : ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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ALINE MARCADENTI DE OLIVEIRA
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ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
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HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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ORLANDO LAITANO LIONELLO NETO
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Data: 02/06/2016
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Introdução: O desgaste energético e a desidratação são comuns em modalidades de ciclismo. Entretanto, há lacunas nas recomendações nutricionais existentes para provas de maior intensidade e menor duração. Objetivo: Determinar o efeito de diferentes estratégias de ingestão de líquidos e enxague bucal com carboidratos sobre a desidratação e o desempenho físico em ciclistas durante uma prova contrarrelógio. Metodologia: Onze ciclistas do sexo masculino, aclimatados ao calor, completaram uma prova de 30km em cicloergômetro em estado alimentado, eu-hidratados e com carga autorregulada, sob a influência aleatória das seguintes intervenções: EBC = Enxague bucal com carboidrato, sem ingestão hídrica; IHPP = Ingestão hídrica e de eletrólitos de acordo com a perda de peso; IHAD = Ingestão hídrica “Ad Libitum”. Variáveis de tempo, frequência cardíaca (FC), potência (W), percepção de esforço (PSE), afeto; e alterações na perda de peso (PP), cor, densidade (DU) e pH da urina, foram avaliadas durante o teste. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância para medidas repetidas (ANOVA MR) e a Equação de Estimativa Generalizada (GEE) com ajuste de Bonferroni (p<0,05). Resultados: o desempenho dos atletas quanto ao tempo de prova não diferiu entre os as intervenções, com média de 54,5±2,9, 53,6±3,9 e 54,5±2,5 min em EBC, IHPP E IHAD, respectivamente (p=0,13). Em todas as intervenções, os participantes apresentaram perda de peso (PP) durante a prova, diferindo no total de percentual perdido entre os tratamentos (1,7±0,4%, 0,6±0,6%, 1,4±0,6%, respectivamente), sem atingir a desidratação. Conclusão: O diferente consumo de líquidos não influenciou o desempenho (tempo de prova) de ciclistas durante uma disputa em contrarrelógio de 30 km.
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Introdução: O desgaste energético e a desidratação são comuns em modalidades de ciclismo. Entretanto, há lacunas nas recomendações nutricionais existentes para provas de maior intensidade e menor duração. Objetivo: Determinar o efeito de diferentes estratégias de ingestão de líquidos e enxague bucal com carboidratos sobre a desidratação e o desempenho físico em ciclistas durante uma prova contrarrelógio. Metodologia: Onze ciclistas do sexo masculino, aclimatados ao calor, completaram uma prova de 30km em cicloergômetro em estado alimentado, eu-hidratados e com carga autorregulada, sob a influência aleatória das seguintes intervenções: EBC = Enxague bucal com carboidrato, sem ingestão hídrica; IHPP = Ingestão hídrica e de eletrólitos de acordo com a perda de peso; IHAD = Ingestão hídrica “Ad Libitum”. Variáveis de tempo, frequência cardíaca (FC), potência (W), percepção de esforço (PSE), afeto; e alterações na perda de peso (PP), cor, densidade (DU) e pH da urina, foram avaliadas durante o teste. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância para medidas repetidas (ANOVA MR) e a Equação de Estimativa Generalizada (GEE) com ajuste de Bonferroni (p<0,05). Resultados: o desempenho dos atletas quanto ao tempo de prova não diferiu entre os as intervenções, com média de 54,5±2,9, 53,6±3,9 e 54,5±2,5 min em EBC, IHPP E IHAD, respectivamente (p=0,13). Em todas as intervenções, os participantes apresentaram perda de peso (PP) durante a prova, diferindo no total de percentual perdido entre os tratamentos (1,7±0,4%, 0,6±0,6%, 1,4±0,6%, respectivamente), sem atingir a desidratação. Conclusão: O diferente consumo de líquidos não influenciou o desempenho (tempo de prova) de ciclistas durante uma disputa em contrarrelógio de 30 km.
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THIAGO DE BRITO FARIAS
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Respostas psicoafetivas de idosos fisicamente ativos durante o exercício físico em diferentes ambientes
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Orientador : JONATAS DE FRANCA BARROS
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MEMBROS DA BANCA :
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JONATAS DE FRANCA BARROS
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ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
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CHENG HSIN NERY CHAO
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FRANCIANE BOBINSKI
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SÉRGIO RODRIGUES MOREIRA
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Data: 17/06/2016
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Há evidências mostrando que a prática de exercícios em ambientes abertos e/ou naturais promovem mudanças favoráveis em aspectos psicoafetivos em relação aqueles vivenciados em ambientes fechados. No entanto, ainda pouco se sabe sobre os efeitos dessa prática na população idosa. Objetivo: Comparar as respostas psicoafetivas de idosos fisicamente ativos durante o exercício físico realizado em diferentes ambientes. Material e Métodos: Participaram deste estudo experimental do tipo crossover randomizado, 15 idosos fisicamente ativos de ambos os sexos (65,37 ± 5,11 anos de idade; 29,46 ± 3,53 kg.cm-²). Após processo de anamnese e ancoragem teórica dos instrumentos utilizados, todos realizaram cinco sessões de exercício físico em três diferentes ambientes: ginásio poliesportivo (ambiente fechado), pista aberta de atletismo (ambiente aberto) e praia (ambiente verde). As duas primeiras sessões ocorreram em ambiente aberto e verde para servir como familiarização com os procedimentos e minimizar o efeito da novidade do ambiente. Somente as três últimas sessões tiveram os dados analisados. As sessões de exercício eram compostas por protocolos idênticos – 30 minutos de exercício: 5 minutos de aquecimento, 20 minutos de caminhada com intensidade autosselecionada e 5 minutos de volta a calma. Antes e após o exercício, os voluntários autorrelataram seus atuais estados de humor com o questionário “Perfil do Estado de Humor”. Durante a caminhada, eles reportaram quatro vezes seus níveis de esforço e de afeto por meio da Escala de Percepção de Esforço e da Escala de Sensação, respectivamente. Além disso, foi quantificada a distância percorrida por eles durante a caminhada. Posteriormente a análises da normalidade da distribuição do dados e homogeneidade da variância, os dados foram analisados pelo teste ANOVA de Friedman (estado de humor) e ANOVA de medidas repetidas one-way (distância percorrida) e two-way (percepção de esforço e afeto). Adotou-se como nível de significância estatística o p < 5%. Resultados: Em nenhum dos três ambientes ocorreram mudanças nos estados de humor. Os índices de esforço e as distâncias percorridas, assim como as respostas afetivas foram equivalentes nesses ambientes. Conclusão: Em Idosos fisicamente ativos a execução de exercício físicos em ambientes naturais não proporcionaram experiências afetivas diferentes daquelas vivenciadas durante a prática da mesma atividade em ambientes fechados.
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There is evidence showing that exercise in open environments and / or natural promote favorable changes in psychoemotional aspects regarding those experienced indoors. However, little is known about the effects of this practice in the elderly. Objective: To compare the responses psychoaffective of physically active elderly during physical exercise in different environments. Material and Methods: The participants of this experimental study randomized crossover type, 15 physically active elderly of both sexes (65.37 ± 5.11 years old; 29.46 ± 3.53 kg.cm-²). After anamnesis process and theoretical anchor of instruments, all made five exercise sessions in three different environments: multi-sport gym (indoors), open running track (open environment) and the beach (green room). The first two sessions took place in open and green environment to serve as familiar with the procedures and minimize the effect of environmental news. Only the last three sessions had the data analyzed. The exercise sessions were composed of identical protocols - 30 minutes of exercise: 5 minutes of heating, 20-minute walk with autosselecionada intensity and five minutes back calm. Before and after exercise, volunteers autorrelataram your current mood states with the questionnaire "Profile of Mood State." During the walk, they reported four times their levels of effort and affection through Stress Perception Scale and Sensation Scale, respectively. Moreover, it was quantified the distance traveled by them while walking. Later the analysis of normal distribution of data and homogeneity of variance, the data were analyzed by ANOVA Friedman (mood) and ANOVA for repeated measures one-way (distance) and two-way (perception of effort and affection ). It was adopted as statistical significance level p <5%. Results: In none of the three environments were no changes in mood states. The levels of effort and the distances as well as the affective responses were equivalent in these environments. Conclusion: In elderly physically active performing physical exercise in natural environments not provided different affective experiences of those experienced during practice the same activity indoors.
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FRANCISCO HOLANDA CAVALCANTE NETO
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EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO COM ESTIMULAÇÃO COGNITIVA SOBRE A MEMÓRIA E CONCENTRAÇÕES SÉRICA DO BDNF EM IDOSOS
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Orientador : JONATAS DE FRANCA BARROS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
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CHENG HSIN NERY CHAO
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FRANCIANE BOBINSKI
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JONATAS DE FRANCA BARROS
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SÉRGIO RODRIGUES MOREIRA
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Data: 17/06/2016
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Há evidências de que o exercício físico pode diminuir a perda cognitiva e prevenir a demência em idosos, assim também como o treino cognitivo é outra intervenção que vem sendo investigada, representando o aprendizado de novas formas de resolução de problemas, no entanto os estudos que investiguem o exercício físico aliado à estimulação cognitiva, ainda são inconclusivos. Objetivo: Analisar o efeito de uma sessão de exercício físico aeróbio com estimulação cognitiva no desempenho da memória e no aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em idosos. Material e Métodos: O presente estudo se caracteriza como quase experimental, com delineamento crossover randomizado. Tivemos como amostra 30 idosos de ambos os sexos (69,3 ± 5,8 anos de idade; 29,7 ± 3,9 kg.cm-²), que foram submetidos a três diferentes sessões, sendo duas de exercício físico (sessão com exercícios automática e sessão com estímulos cognitivos) e uma sessão controle, cada sessão teve duração de 50 minutos. A memória foi avaliada com o teste de lista de palavras, realizou-se também uma coleta sanguínea antes e após cada sessão a fim de avaliar a variação da quantidade sérica do BDNF. Após a coleta foi verificado a normalidade e homogeneidade das variâncias. Utilizou-se ANOVA two-way de medidas repetidas para comparação entre e intrasessões das concentrações de BDNF e memória. Adotou-se como nível de significância estatística o p < 5%. Resultados: Na memória, as sessões não foram diferentes entre si, no entanto, houve um efeito significativo no tempo, apontando que houve diminuição significante no desempenho de memória em todas as sessões. Nos níveis de concentração do BDNF, as sessões não foram diferentes entre si, do mesmo modo, não houve significância na interação tempo × sessão. Conclusão: Uma única sessão de exercício aeróbio conjugada a estimulação cognitiva com intensidade moderada não é suficiente para aumentar o fator neurotrófico derivado do cérebro, podendo prejudicar o desempenho da memória em tarefas realizadas logo após o exercício.
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Há evidências de que o exercício físico pode diminuir a perda cognitiva e prevenir a demência em idosos, assim também como o treino cognitivo é outra intervenção que vem sendo investigada, representando o aprendizado de novas formas de resolução de problemas, no entanto os estudos que investiguem o exercício físico aliado à estimulação cognitiva, ainda são inconclusivos. Objetivo: Analisar o efeito de uma sessão de exercício físico aeróbio com estimulação cognitiva no desempenho da memória e no aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em idosos. Material e Métodos: O presente estudo se caracteriza como quase experimental, com delineamento crossover randomizado. Tivemos como amostra 30 idosos de ambos os sexos (69,3 ± 5,8 anos de idade; 29,7 ± 3,9 kg.cm-²), que foram submetidos a três diferentes sessões, sendo duas de exercício físico (sessão com exercícios automática e sessão com estímulos cognitivos) e uma sessão controle, cada sessão teve duração de 50 minutos. A memória foi avaliada com o teste de lista de palavras, realizou-se também uma coleta sanguínea antes e após cada sessão a fim de avaliar a variação da quantidade sérica do BDNF. Após a coleta foi verificado a normalidade e homogeneidade das variâncias. Utilizou-se ANOVA two-way de medidas repetidas para comparação entre e intrasessões das concentrações de BDNF e memória. Adotou-se como nível de significância estatística o p < 5%. Resultados: Na memória, as sessões não foram diferentes entre si, no entanto, houve um efeito significativo no tempo, apontando que houve diminuição significante no desempenho de memória em todas as sessões. Nos níveis de concentração do BDNF, as sessões não foram diferentes entre si, do mesmo modo, não houve significância na interação tempo × sessão. Conclusão: Uma única sessão de exercício aeróbio conjugada a estimulação cognitiva com intensidade moderada não é suficiente para aumentar o fator neurotrófico derivado do cérebro, podendo prejudicar o desempenho da memória em tarefas realizadas logo após o exercício.
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MARIA LÚCIA SEBASTIÃO
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Corpo e expressividade no cinema de Charles Chaplin: notas sobre o conhecimento da Educação Física
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Orientador : TEREZINHA PETRUCIA DA NOBREGA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELAINE MELO DE BRITO COSTA
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IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA
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JOSE PEREIRA DE MELO
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ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
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TEREZINHA PETRUCIA DA NOBREGA
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Data: 29/07/2016
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O cinema nós dá o movimento do corpo, altera a nossa percepção, nos leva a vertigem, e essa apreciação do movimento da câmera nos envolve, nos transporta para outros mundos, outras emoções, realidades, momentos, é isso que o cinema faz com a nossa percepção e nós espectadores tomamos o cinema como um modo de alargamento do pensamento para refletir as diversas situações, reais ou imaginárias. Nessa direção, considerando essa experiência, o objetivo da pesquisa é estabelecer relações entre corpo e expressividade a partir de apreciações de obras cinematográficas de Charles Chaplin e configurar horizontes de compreensão do conhecimento estético na Educação Física. O método de pesquisa utilizado parte da atitude fenomenológica proposta pelo filósofo Maurice Merleau-Ponty. Assim, incorporamos a experiência vivida, a redução e a intencionalidade do movimento. Dessa maneira, realizamos apreciações de algumas obras do cineasta Charles Chaplin Tempos Modernos (1936) e o Circo (1928), por meio de uma Ficha de conteúdo, em que descrevemos alguns aspectos relacionados às percepções do corpo, por exemplo, percepção corporal, esquema corporal, motricidade e expressividade. Nessa perspectiva, refletir corporalmente na Educação Física é valorizar o poder que o corpo tem de inventar, interpretar o movimento nas mais diversas formas de liberdade, e assim tornar esses corpos especiais, capazes de criar e mudar partindo da linguagem corporal. Nesse sentido, estudar a expressão corporal para a Educação Física servirá para ampliar nossos diálogos e romper com as práticas corporais reduzidas à imitação.
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O cinema nós dá o movimento do corpo, altera a nossa percepção, nos leva a vertigem, e essa apreciação do movimento da câmera nos envolve, nos transporta para outros mundos, outras emoções, realidades, momentos, é isso que o cinema faz com a nossa percepção e nós espectadores tomamos o cinema como um modo de alargamento do pensamento para refletir as diversas situações, reais ou imaginárias. Nessa direção, considerando essa experiência, o objetivo da pesquisa é estabelecer relações entre corpo e expressividade a partir de apreciações de obras cinematográficas de Charles Chaplin e configurar horizontes de compreensão do conhecimento estético na Educação Física. O método de pesquisa utilizado parte da atitude fenomenológica proposta pelo filósofo Maurice Merleau-Ponty. Assim, incorporamos a experiência vivida, a redução e a intencionalidade do movimento. Dessa maneira, realizamos apreciações de algumas obras do cineasta Charles Chaplin Tempos Modernos (1936) e o Circo (1928), por meio de uma Ficha de conteúdo, em que descrevemos alguns aspectos relacionados às percepções do corpo, por exemplo, percepção corporal, esquema corporal, motricidade e expressividade. Nessa perspectiva, refletir corporalmente na Educação Física é valorizar o poder que o corpo tem de inventar, interpretar o movimento nas mais diversas formas de liberdade, e assim tornar esses corpos especiais, capazes de criar e mudar partindo da linguagem corporal. Nesse sentido, estudar a expressão corporal para a Educação Física servirá para ampliar nossos diálogos e romper com as práticas corporais reduzidas à imitação.
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ANA CHARLINE DANTAS FERREIRA
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Efeitos de Sessões de Psicomotricidade Relacional sobre o perfil das Habilidades Motoras e Controle Postural em Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista.
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Orientador : JONATAS DE FRANCA BARROS
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIEL BEZERRA DE BRITO
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FRANCISCO ROSA NETO
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JONATAS DE FRANCA BARROS
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JOSE PEREIRA DE MELO
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MARGARETH DE VASCONCELOS MONTEIRO
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Data: 25/08/2016
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O Transtorno do Espectro Autista é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento e do comportamento que se caracteriza pela dificuldade na interação e comunicação social com comportamentos repetitivos do indivíduo, podendo estar associado a outras síndromes com causas múltiplas. Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista possuem padrão de desenvolvimento humano irregular e déficits no desenvolvimento motor. A Psicomotricidade Relacional é uma prática pedagógica, dedicada à movimentação corporal espontânea e ao brincar que utiliza o imaginário e o simbólico, o emocional e o afetivo, dispondo à criança e ao adulto diferentes objetos nos quais observa-se a interação entre eles. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de sessões de Psicomotricidade Relacional sobre o perfil das habilidades motoras e o controle postural em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, com delineamento de um estudo de caso avaliativo. Acompanhou-se um indivíduo com 5 anos de idade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista. Para coleta de dados pré e pós-testes foram utilizadas a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) e Posturografia em Plataforma de Força. Foram aplicadas 8 sessões de Psicomotricidade Relacional com crianças com o Transtorno do Espectro Autista, sendo uma por semana com duração de 60 minutos, registradas por meio de relatório construído pelos professores da sessão. Em seguida, o indivíduo foi reavaliado. Os resultados foram analisados de forma descritiva (pré e pós), sendo o da EDM por sua própria escala e a Posturografia pelo delta percentual de variação (∆%). RESULTADOS: As sessões de Psicomotricidade Relacional promoveram ao indivíduo uma vivência corporal que permitiu uma maior movimentação e interação com os professores, e com as demais crianças na sessão, modificando o perfil das habilidades motoras e do controle postural, fato que foi demonstrado através dos resultados positivos da Escala de Desenvolvimento Motor e na diminuição da oscilação postural. Avanços foram encontrados nos testes da Escala de Desenvolvimento Motor nas áreas da motricidade fina, motricidade global, esquema corporal e organização temporal, não apresentando diferença na área do equilíbrio e apresentando diminuição dos escores na área da organização espacial. O quociente motor geral (QMG) passou de uma classificação muito inferior (QMG: 61,5) para normal baixo (QMG: 82,4) modificando a classificação de risco grave para risco leve no desenvolvimento motor. A Posturografia apontou escores de diminuição nas oscilações do centro de pressão nas variáveis analisadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir de uma abordagem espontânea do brincar, na qual o indivíduo é estimulado a entrar numa movimentação e vivência corporal, percebeu-se que as sessões de Psicomotricidade Relacional surtiram efeitos positivos sobre o perfil das habilidades motoras e controle postural do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista avaliado no presente estudo.
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The Autism Spectrum Disorder is a behavior and neurodevelopment disorder which characterized by trouble in the interaction and social communication, and subject's repetitive behaviors, which may be associated with others disorders with multiple causes. Subjects with Autism Spectrum Disorder have irregular human development and deficit in motor development. Relational Psychomotricity (RP) is a pedagogical practice, dedicated to spontaneous body movement and play using the imaginary and the symbolic, emotional and affective, providing to child and adult different objects in which we can observe the interaction between them. PURPOSE: Verify the effective of Relational Psychomotricity sessions on motor skills profile and postural control in individuals with Autism Spectrum Disorder. METODOLOGY: This is a descriptive exploratory research, with design of an evaluative case study. Was accompanied a 5 years individual diagnosed with Autism Spectrum Disorder. To collect pre and post-test data were used the Motor Development Scale (MDS) and Posturography in force platform; were applied 8 sessions of Relational Psychomotricity with child with Autism Spectrum Disorder, with one session per week lasting 60 minutes each session, recorded through report observed by teachers who worked in the session. Subsequently, the individual was reassessed. The results were analyzed descriptively (pre and post), with the MDS by its scale and the Posturography by the percentage change delta (Δ%). RESULTS: The Relational Psychomotricity sessions gave to the individual a corporal experience, which allowed a movement and interaction with teachers and with other children, changing the profile of motor skills and postural control, demonstrated by the positive results of MDS and decrease in postural sway. Advances were found in the MDS tests in the areas of fine motor skills, overall motor skills, body image and temporal organization, with no significant difference in the area of balance and showing decreased scores in the area of spatial organization. The total motor quotient (TMQ) changed it’s much lower rating (TMQ: 61.5) for low normal (TMQ: 82.4), modifying the severe risk rating for slight risk in motor development. Posturography pointed decrease of scores in the oscillations of center of pressure in variables. FINAL CONSIDERATIONS: From a spontaneous approach to the play, in which the individual is encouraged to enter into a movement and corporal experience, it was realized that the RP sessions had positive effects on the profile of motor skills and postural control of individual with Autism Spectrum Disorder evaluated in this study.
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ANA CAMILA CAMPELO DE ALBUQUERQUE
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Efeito do Treinamento Neuromuscular Integrativo no Desempenho Neuromuscular em Jovens Praticantes de Voleibol
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Orientador : ARNALDO LUIS MORTATTI
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MEMBROS DA BANCA :
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ARNALDO LUIS MORTATTI
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BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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HERBERT UGRINOWITSCH
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MARIA TERESA CATTUZZO
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Data: 26/08/2016
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Introdução: O treinamento neuromuscular integrativo (INT), que inclui atividades físicas gerais e específicas que são intencionalmente concebidas para melhorar tanto a saúde como a aptidão física e a especialidade de movimentos, tem sido reconhecido como uma abordagem inovadora para o treinamento de jovens-crianças. Objetivo: Analisar o efeito do INT no desempenho neuromuscular em jovens praticantes de voleibol. Métodos: 32 indivíduos, 19 do sexo masculino (13,1±0,5anos, 54,3±12,8kg, 20,5±4,5kg/m2) e 13 do sexo feminino (13,3±0,6anos, 52,6±12,3kg, 20,4±3,9 kg/m2), foram divididos em 2 grupos (GINT – grupo submetido ao INT e GC - grupo controle) e submetidos a (1) avaliação da maturação somática de acordo com Mirwald et al., (2002); e (2) teste de potência anaeróbia de membros inferiores. Esses procedimentos ocorreram em 4 momentos distintos (antes (Pré), após 6 e 12 semanas de INT e após um período de destreinamento de 8 semanas. Utilizou-se a ANOVA de medidas repetidas e o teste Post-Hoc de BONFERRONI foi realizado quando encontrado diferenças entre as medidas. Para verificar possíveis diferenças dos percentuais de alteração (D%) dos valores Pré no GC e no GINT foi utilizado o Mann-Whitney U Test. Foi realizada a correlação de Sperman para verificar a associação entre os valores do testes do salto vertical e os níveis maturacionais encontrados. Resultados: Encontrou-se diferença significativa do momento Pré do GINT para os momentos 12 semanas e Destreino do GINT. Porém, não houve diferença significativa entre os GRUPOS (F=1,80 e p=0,19) e entre os valores do SALTO (F=1,99 e p=0,12). Foi verificado a diferença percentual entre os momentos analisados (D%) e identificado diferença significativa do momento Pré para os momentos 6 semanas (c2=-2.77; p<0.005), 12 semanas (c2=-4.36; p<0.001) e Destreino (c2=-3.20; p<0.001). Entre os níveis maturacionais e os resultados do teste de Salto Vertical, em todos os momentos analisados, não houve correlação significativa em nenhum dos grupos (GC: Pré – p=0,11 e r= 0,45, Destreino – p=0,54 e r=0,19; GINT: Pré – p=0,09 e r=0,41, Destreino – p= 0,05 e r= 0,53). Conclusão: Os achados do presente estudo apontam resultados significativos quando comparados com o tempo de intervenção (Pré, seis e 12 semanas – GINT x GINT). Assim, esses dados indicam que o INT pode contribuir com o desempenho neuromuscular mesmo em jovens (com idades mais avançadas – 12 a 14 anos) praticantes de atividades esportivas.
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Introduction: The integrative neuromuscular training (INT), which includes general and specific physical activities that are intentionally designed to improve both the health and physical fitness and expertise in movement, has been recognized as an innovative approach to training young people. Objective: To analyze the effect of INT in neuromuscular performance in young volleyball players. Methods: 32 subjects, 19 males (13.1 ± 0.5 years, 54.3 ± 12,8kg, 20.5 ± 4.5 kg / m2) and 13 females (13.3 ± 0.6 years, 52.6 ± 12,3kg, 20.4 ± 3.9 kg/m2), were divided into 2 groups (GINT – group submitted to INT and GC – control group) and subjected to (1) evaluate the somatic maturation according Mirwald et al, (2002).; and (2) anaerobic power test of the lower limbs. These procedures took place at 4 different times (before) and after 6 and 12 weeks of INT and after a detraining period of 8 weeks. It was used a repeated measures ANOVA and post-hoc Bonferroni test was carried out when found differences between the measures. To verify possible differences of change in percentage (D%) of Pre values in GC and GINT the Mann-Whitney U test. The correlation of Spearman was performed to verify the association between the values of the tests vertical jump and maturational levels found. It was found significant differences between Pre GINT and the 12 weeks and detraining GINT. However, there was no significant difference between groups (F = 1.80 and p = 0.19) and between the values of JUMP (F=1.99 and p=0.12). The percentage difference between the analyzed times (D%) and identified significant difference from Pre time to six weeks moments was observed (c2= -2.77, p <0.005), 12 weeks (c2=-4.36, p<0.001) and detraining (c2=-3.20, p<0.001). Among the maturational levels and the results of the Vertical Jump test, in all analyzed times there was no significant correlation in either group (CG: Pre – p = 0.11 and r=0.45, detraining – p=0.54 and r=0.19; GINT: Pre – p=0.09 and r=0.41, detraining – p=0.05 and r=0.53). Conclusion: The findings of this study indicate significant results when compared to the intervention time (Pre, 6:12 weeks – GINT x GINT). Thus, these data indicate that the INT can contribute to the neuromuscular performance even in young (12 to 14 years) practitioners of sports.
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WESLLEY QUIRINO ALVES DA SILVA
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Efeito da intensidade do exercício sobre o afeto, controle inibitório, controle autonômico e oxigenação do córtex pré-frontal ventromedial
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Orientador : EDUARDO BODNARIUC FONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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EDUARDO BODNARIUC FONTES
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ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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CHENG HSIN NERY CHAO
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DRAULIO BARROS DE ARAUJO
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ANDREA CAMAZ DESLANDES
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Data: 30/08/2016
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Introdução: a baixa aderência na maior parte da população em programas de atividade física tem sido associada a experiências emocionais de desprazer provocada pela intensidade do exercício físico. Assim, estudos teóricos propõem o controle inibitório como elemento fundamental para a regulação emocional de prazer durante o exercício. Objetivo: analisar o efeito da intensidade do exercício incremental sobre o controle inibitório, sentimento afetivo, sistema autonômico e córtex pré-frontal ventromedial (CPF-VM), durante o teste incremental. Método: trinta e sete adultos jovens, sedentários, participaram de forma randomizada de duas condições experimentais (controle e exercício). Na condição exercício, realizaram um teste incremental máximo em cicloergômetro com concomitante a avaliação do fluxo hemodinâmico do CPF-VM, variabilidade da frequência cardíaca (VFV), controle inibitório (teste de stroop) e escalas de afeto e pensamento associativo e dissociativo (PAD) ao final de cada estágio da intensidade do exercício. Na condição controle, os voluntários realizaram as mesmas avaliações da condição exercício, mas sem o exercício físico. No teste do controle inibitório, o tempo de reação (TR) e a quantidade de erros do teste de Stroop, foram registrados. Além do registro do TR e o número de erros, foi calculada o inverse efficiency score (IES). Para a avaliação do fluxo hemodinâmico do CPF-VM, foi mensura as concentrações relativas de oxihemoglobina (O2Hb), deoxihemoglobina (DHb) e hemoglobina total (Hbt). Na análise das variáveis nas condições experimentais, foi registrado o estágio do limiar ventilatório (LV), incluindo dois estágios acima e abaixo do LV, e o estágio inicial e final do teste incremental, também foi adotado o momento repouso (oito pontos). A ANOVA two away para medidas repetidas com ajuste de Boferroni, verificou as possíveis diferenças das variáveis entre as condições (controle e exercício) e os momentos (oito pontos). Em seguida foi realizado a correlação de Pearson, para entender a relação do sentimento afetivo sobre o controle inibitório, VFC e fluxo hemodinâmico do CPF-VM. Resultados: na análise do comportamento das variáveis da condição exercício, assim como o afeto, parâmetros cognitivos: como o IES e PAD, índices de VFC: HF/LF, HF e LF, e o fluxo hemodinâmico de O2Hb, DHb e Hbt, apresentaram diferenças significativa em relação ao repouso. No teste Stroop, o número de erro, apresentou diferenças significativas em intensidades acima do LV, enquanto o TR não houve diferenças significativas. Quando analisamos o efeito do declínio da experiência emocional de prazer da condição exercício com todas as variáveis, algumas apresentaram correlação significativa, como: no número de erro do teste Stroop (r=-0,77), PAD (r=-0,99), LF (r=-0,79), e para o fluxo hemodinâmico, tanto para a O2Hb (r=-0,99), como para Hbt (r=-0,99). Conclusão: A intensidade do exercício físico, promove mais informações aferentes, refletindo em alterações autonômicas e aumento da experiência emocional de desprazer, pensamento associativo, fluxo hemodinâmico do CPF-VM e declínio no controle inibitório. No entanto, o declínio do controle inibitório, principalmente em intensidades acima do LV, apresenta prejuízos na regulação emocional de prazer.
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Introduction: the lack of inclusion in much of the population in physical activity programs, is due to emotional experiences of displeasure caused by the intensity of exercise. Thus, theoretical studies have cognitive control, as a key element in regulating emotions of pleasure. Objective: To analyze the effect of affective feelings on cognitive control, autonomic system and ventromedial prefrontal cortex (vmPFC), during the incremental test. Method: thirty-seven young adults, sedentary, participated randomly in two experimental conditions (control and exercise). In the exercise condition, performed a maximal incremental test on a cycle ergometer with concurrent evaluation of hemodynamic flow vmPFC, heart rate variability (HRV), cognitive control (Stroop test) and affection scales and associative and dissociative thought (ADT) to end of each stage intensity exercise. In the control condition, the volunteers performed the same evaluations of the exercise condition, but without exercise. In the test of cognitive control, reaction time (RT) and the Stroop test amount errors were recorded. In addition to the TR register and the number of errors it was calculated the inverse efficiency score (IES). For the evaluation of hemodynamic flow vmPFC, it was measures the relative concentrations of oxyhemoglobin (HbO2), deoxyhemoglobin (HHb) and total hemoglobin (tHb). In the analysis of the variables in the experimental conditions, it was recorded the stage of ventilatory threshold (VT), including two stages above and below the VT, and the early and later stage of the incremental test, was also adopted the rest time (eight points). ANOVA for repeated measures two away found the possible differences in the variables between the conditions (control and exercise) and times (eight stages). Next it was performed Pearson correlation, to understand the relationship of emotional feeling about cognitive control, HRV and hemodynamic flow vmPFC. Results: the analysis of the behavior of the variables of the exercise condition, as well as affection, cognitive parameters: how the IES and ADT, HRV indices: HF/LF, HF and LF, and the hemodynamic flow HbO2, HHB and tHb showed significant differences compared to the rest. In the Stroop test, the error number, showed significant differences in intensities above the VT, while the RT no significant differences. When we analyze the effect of the decline of the emotional experience of pleasure exercise condition with all the variables, some showed significant correlation in test error number Stroop (r = -0.77), ADT (r = -0.99), LF (r = -0.79) and the hemodynamic flow for both HbO2 (r = -0.99), as for the tHb (r = -0.99). Conclusion: cardiac autonomic changes caused by increased physical exercise intensity, promotes more afferent feedback, reflecting the increased emotional experience of unpleasantness, associative thinking, hemodynamic flow vmPFC and decline in cognitive control. Thus, the decline of cognitive control, especially at intensities above the VT presents losses in emotional regulation of pleasure.
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TERESA CRISTINA BATISTA DANTAS
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EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE DE BAIXO VOLUME SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL AMBULATORIAL DE NORMOTENSOS
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Orientador : EDUARDO CALDAS COSTA
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE HIDEKI OKANO
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CLÁUDIA LÚCIA DE MORAES FORJAZ
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DANIEL UMPIERRE DE MORAES
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EDUARDO CALDAS COSTA
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HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
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SÉRGIO RODRIGUES MOREIRA
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Data: 31/08/2016
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Objetivo: investigar o efeito de uma sessão de exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) de baixo volume sobre a pressão arterial (PA) ambulatorial em normotensos. Métodos: vinte e um homens normotensos (23,6 ± 3,6 anos; 23,5 ± 2,3 kg/m2; PA de repouso 111,1 ± 6,4 / 62,4 ± 6,1) realizaram: (i) teste incremental máximo; (ii) sessão EIAI e controle (sem exercício) em ordem randomizada. O EIAI consistiu de 10x60s a 100% da velocidade máxima atingida no teste de esforço intercalado com 60s de recuperação passiva. Os sujeitos permaneceram 20h com o aparelho de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Foram avaliadas 13h de vigília e 7h de sono. O teste t de Student pareado foi utilizado para comparar a PA sistólica e diastólica entre as sessões controle e EIAI. A ANOVA two- way (condição vs. tempo) foi usada para comparar a PA ambulatorial hora a hora após as sessões controle e EIAI. Resultados: a PA sistólica (-2,8 ± 3,7 mmHg) e diastólica (-1,7 ± 3,5 mmHg) foi menor considerando o período de 20h e vigília (PA sistólica -3,2 ± 3,7 mmHg; PA diastólica -1,8 ± 3,9 mmHg) após a sessão de EIAI em relação à sessão controle (p<0,05). Não houve diferença na PA sistólica e diastólica durante o período do sono (p>0,05). A ANOVA two-way demostrou que a PA sistólica foi menor nas primeiras cinco horas após a sessão EIAI comparada a sessão controle [delta mínimo: -3,2 mmHg; delta máximo: -4,8 mmHg (p<0,05)]. Conclusões: uma sessão de EIAI de baixo volume reduz a PA na vigília e no período de 20h em normotensos. A hipotensão em maior magnitude ocorrida nas primeiras cinco horas pós-exercício explica a redução da PA na vigília e no período de 20h.
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Objective: To investigate the effect of a single session of low-volume high intensity interval exercise (HIIE) on ambulatory blood pressure (BP) in normotensives. Methods: Twenty-one normotensive males (23.6 ± 3.6 years, 23.5 ± 2.3 kg/m2, resting BP 111.1 ± 6.4 / 62.4 ± 6.1) performed: (i) maximum incremental test; (ii) HIIE and control sessions in a randomized order. The HIIE consisted of 10 x 60s bouts at 100% of maximal treadmill velocity interspersed by 60s of passive recovery. Paired sample t-test was used to compare systolic and diastolic BP between the control and the HIIE sessions. A two-way ANOVA (condition vs. time) was used to compare the ambulatory hourly BP following the control and the HIIE sessions. Results: Systolic (-2.8 ± 3.7 mmHg) and diastolic BP (-1.7 ± 3.5 mmHg) were lower in 20h and awake periods (systolic -3.2 ± 3.7 mmHg; diastolic BP -1.8 ± 3.9 mmHg) following the HIIE session compared to the control session (p<0.05). There were no differences in systolic and diastolic BP during the asleep period (p>0.05). Two-way ANOVA revealed that systolic BP was lower in the first five hours following the HIIE session compared to the control session [minimum delta: -3.2 mmHg; maximum delta: -4.8 mmHg (p<0.05)]. Conclusions: A single session of low-volume HIIE reduces ambulatory BP in normotensives. The greater magnitude of hypotension during the first five hours post-exercise explains the BP reduction in 20h and awake periods.
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GILMARA GOMES DE ASSIS
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EXERCÍCIO AQUÁTICO COM DUPLA-TAREFA PARA PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON AVANÇADA
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Orientador : PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
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ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
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MARIA IRANY KNACKFUSS
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RICARDO MARIO ARIDA
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Data: 11/11/2016
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Objetivo: Avaliar o efeito do exercício de dupla-tarefa em meio aquático sobre a função motora de pacientes com doença de Parkinson avançada (2-3 H&Y). Método: Em um ensaio clínico controlado, 12 pacientes da Neuroclínica do Hospital Universitário Onofre Lopes - UFRN foram distribuídos nos grupos exercício (GE; n=7) e controle (GC; n=5). Os participantes do GE foram expostos à 12 sessões com 30 min de caminhada em água funda com dupla-tarefa, durante 4 semanas. O GC permaneceu em rotina sedentária. A função motora foi avaliada a partir da Escala Unificada da DP – Motor (UPDRS-III), e dos testes de força de membros superiores e inferiores, e de agilidade da bateria Senior Fitness Test (SFT), antes e após a intervenção. A normalidade e a homogeneidade das variâncias foram verificadas através dos testes de Shapiro-Wilk e de Levene, respectivamente. Os dados de capacidade física foram normalizados por transformação logarítmica. As variáveis paramétricas e não paramétricas foram comparadas através do Teste t independente, e do Teste U de Mann-Whitney, também utilizados para a caracterização da amostra. ANOVA mista de medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni para comparações entre e intra-grupos das variáveis dependentes. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta quadrado parcial (η2p) e pelo d de Cohen. Foi utilizado nível de significância de p<0,05. Resultados: Houve diferença significativa pré pós-intervenção na função motora geral, com um efeito moderado sobre GE em relação ao GC (p>0,001; d=0,44). Uma melhora significativa também foi observada na agilidade e equilíbrio dinâmico (p=0,001), assim como na estabilidade postural (p=0,04) no parametro individual de bradicinesia (p=0,001) dos pacientes expostos ao exercício. Conclusão: O exercício promoveu efeito positivo no desempenho de capacidades neuromotoras envolvidas nos processos degenerativos da DP, importante para a melhor execução de tarefas funcionais como a marcha, precocemente comprometida pela doença.
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Aim: to evaluate the effect of 4 weeks of aquatic walking with dual-motor task on motor function of severe Parkinson Disease patients. Method: Twelve PD patients were divided into exercise (EG=7) and control (CG=5) groups. The EG completed 12 sessions of 30 min walking into deep water while executing dual-task, at moderate intensity, during 4 weeks with motor function (Unified Parkinson Disease’s Rate Scale III and Senior Fitness Test) measures taken before and after this period. Normality and homogeneity of variances were checked by Shapiro-Wilk and Lavene’s test respectively. Data of parametric variable are presented in mean and SD as well as in median and interquartile range for non-parametric variable. Data from the SFT was normalized by logarithmic transformation. Independent t test was used to compare parametric variables of the sample characterization, and Mann-Whitney U test, for non-parametric. ANOVA Split-splot (2x2) with Bonferroni’s post hoc was applied for comparison inter and intra-groups of all dependent variable. Size effect was calculated by Eta squared (η 2 p ) and Cohen’s d, with a significance of p<0,05. Results: PD patients yielded significant improvement of motor function pre-post exercise, with a moderate effect (p>0,001; d=0,44). Bradykinesia (p=0,001), agility (p=0,001) and postural balance (p=0,04) also expressed significant changes individually. Conclusion: Regular aerobic exercise with cognitive-motor interference stimuli may counteract the motor symptoms of PD neurodegeneration
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