O ENFERMEIRO E A PRÁTICA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES, NATAL, RN.
Enfermeiro, Praticas , Vigilancia
Na ação concreta isso vem possibilitando o conhecimento do comportamento epidemiológico das doenças, considerado por Pereira (1995) um indicador insubstituível para a provisão de serviços e recursos, seja em termos de pessoal, seja de equipamentos, medicamentos e demais insumos usados em atividades de natureza preventiva, diagnóstica, terapêutica e de reabilitação. Tanto é que nessa perspectiva o Ministério da Saúde (MS) atribui ao conhecimento gerado pelas ações de VE, a oportunidade e efetividade das intervenções de saúde (BRASIL, 2005a).
A proposta de desenvolvimento dessas ações fortalece a capacidade de resposta a velhos e novos desafios operacionais em busca de uma compreensão mais ampliada sobre a determinação do processo saúde-doença, onde os profissionais da equipe de saúde devem incorporar uma visão integrada dos problemas de saúde e dos recursos necessários ao seu enfrentamento.
Coerente com essa visão, o MS vem incentivando programações de saúde constituídas de práticas a partir de informações epidemiológicas, visto que, mudanças consideráveis têm sido observadas no padrão de morbimortalidade em todo o mundo. Dentre essas mudanças, está o surgimento de novas doenças, com elevada velocidade de disseminação e o ressurgimento de outras como problema de saúde pública, após terem sido controladas no passado (BRASIL, 2008).