DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RISCO DE OLHO SECO EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Enfermagem, Processos de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Síndromes do Olho Seco, Unidades de Terapia Intensiva.
Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam risco elevado para o desenvolvimento do olho seco, pois estão predispostos a perderem seus mecanismos naturais de proteção ocular por apresentarem condições clínicas graves que requerem suporte ventilatório mecânico e sedação como métodos para garantir a manutenção da vida. Para tanto, cuidados básicos de enfermagem, como o ocular, estão postergados em detrimento às ações de maior complexidade, que predispõe o paciente ao risco de lesões oculares graves que são iniciadas pelo olho seco. Neste sentido, em consonância com o plano de ação mundial sobre saúde ocular 2014-2019 da Organização Mundial da Saúde, objetiva-se avaliar o Diagnóstico de Enfermagem (DE) Risco de olho seco da NANDA-Internacional em pacientes internados em UTI. Trata-se de um estudo transversal que será realizado na UTI de adultos do Hospital Universitário Onofre Lopes. A amostra final será constituída de 206 pacientes. Para coleta de dados será utilizado um instrumento que contém variáveis relacionadas aos dados sociodemográficos, clínicos e fatores de risco do DE em estudo. A inferência quanto à presença do diagnóstico nos pacientes avaliados será realizada por um par de enfermeiros diagnosticadores com experiência em julgamento diagnóstico e em UTI. Todos os dados coletados serão organizados e armazenados em um banco de dados construído no programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 22.0. Será utilizado o Coeficiente Kappa para descrever e testar o grau de concordância na classificação dos enfermeiros diagnosticadores. Para a análise descritiva serão consideradas as frequências, medidas do centro da distribuição e suas variabilidades. Para medidas associativas serão utilizados o teste Qui-quadrado de Pearson e quando as frequências esperadas forem menores que cinco será aplicado o teste de Fisher. A magnitude da associação será verificada por meio da razão de prevalência. Este estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, processo n° 444290/2014-1.