Banca de DEFESA: FRANCIANNE RAYSSA DA ROCHA TEIXEIRA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCIANNE RAYSSA DA ROCHA TEIXEIRA LIMA
DATA : 31/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

FATORES ASSOCIADOS A CAPACIDADE PARA O TRABALHO EM SERVIDORES PÚBLICOS DE UMA INSTITUIÇÃODE ENSINO SUPERIOR


PALAVRAS-CHAVES:

Avaliação da capacidade de trabalho. Saúde do trabalhador. Envelhecimento.  Envelhecimento saudável. Estudos transversais.


PÁGINAS: 98
RESUMO:

Introdução: O envelhecimento humano tem associação com questões sociais, como a fome, a moradia, o meio ambiental, o trabalho e a aposentadoria. Essa transição é decorrente de diversos fatores, dentre eles a redução da mortalidade associada a melhoria do acesso da população aos serviços de saúde, aos avanços tecnológicos da medicina, ao maior nível de escolaridade da população, aos investimentos na infraestrutura de saneamento básico e à percepção dos indivíduos com relação às enfermidades. Considerando o processo saúde-adoecimento, verificou-se que os modos de organização de produção, do trabalho e da sociedade em determinado contexto histórico são determinantes para a saúde dos indivíduos. Os fatores responsáveis pelo declínio da capacidade de trabalho começam a refletir nos trabalhadores com cerca de 45 anos. Melhores índices de capacidade para o trabalho resultam em consequências que podem ser expressas em melhor bem-estar e qualidade de vida. Considerando a maior permanência das pessoas idosas nos campos de trabalho, é fundamental que os serviços de saúde do trabalhador estejam preparados e qualificados para atender às demandas desses trabalhadores e focar nas ações de promoção à saúde, a fim de manter a qualidade de vida e melhores condições de saúde para essas pessoas.
Objetivo: Avaliar a capacidade para o trabalho de servidores de meia idade e idosos de uma instituição de ensino superior pública e seus respectivos fatores associados.
Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa selecionou, por amostragem aleatória estratificada, servidores de meia idade e idosos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Na primeira etapa foram aplicados dois instrumentos de coleta de dados, questionários com perguntas abertas e fechadas sobre fatores sociodemográficos, hábitos de vida, fatores laborais e fatores psicológicos dos participantes e o Índice de Capacidade para o trabalho – ICT. A segunda etapa compreendeu a avaliação da capacidade funcional por meio do teste de caminhada de 10 metros e o teste de força de preensão manual. Os dados foram analisados com uso do Software Statistics and Data Science (STATA).
Resultados: A amostra foi composta por 138 participantes, sendo 50,72% mulheres com idades entre 45 e 73 anos (74,29% com idade igual ou menor que 59 anos). A média da idade foi de 56 anos (desvio padrão = ±6,56). A prevalência do índice de capacidade para o trabalho revelou que 29,71% dos participantes com capacidade para o trabalho moderada ou baixa, sendo 11,48% para os homens e 17,93% para mulheres. Dentre as variáveis analisadas para verificar associação com CT-M/B, quatro mostraram significância: renda mensal e IMC para a amostra global, na estratificação por sexo e idade, renda mensal e exigências físicas e mentais no trabalho para as mulheres, e IMC e força de preensão palmar para meia idade.
Conclusão:O estudo mostrou que os fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada compreendem alguns determinantes sociais e pessoais. No entanto, tendo o conhecimento do trabalho como um processo dinâmico, futuras análises que busquem outros fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada serão necessários.

Introdução: O envelhecimento humano tem associação com questões sociais, como a fome, a moradia, o meio ambiental, o trabalho e a aposentadoria. Essa transição é decorrente de diversos fatores, como a redução da fecundidade e da mortalidade. Considerando o processo saúde-adoecimento, verificou-se que os modos de organização de produção, do trabalho e da sociedade em determinado contexto histórico são determinantes para a saúde dos indivíduos. Os fatores responsáveis pelo declínio da capacidade de trabalho começam a refletir nos trabalhadores com cerca de 45 anos. Considerando a maior permanência do trabalhador idoso nos campos de trabalho, é fundamental que os serviços de saúde estejam preparados e qualificados para atender às demandas desses trabalhadores e focar nas ações de promoção à saúde, a fim de manter a qualidade de vida e melhores condições de saúde para essas pessoas.

Objetivo: Avaliar a capacidade para o trabalho de servidores de meia idade e idosos de uma instituição de ensino superior pública e seus respectivos fatores associados.

Métodos: Estudo transversal que selecionou, por amostragem aleatória estratificada, servidores de meia idade e idosos de uma instituição pública de ensino superior. Na primeira etapa foram aplicados dois instrumentos de coleta de dados, questionários sobre fatores sociodemográficos, hábitos de vida, fatores laborais e fatores psicológicos dos participantes e o Índice de Capacidade para o Trabalho – ICT. A segunda etapa compreendeu a avaliação da capacidade funcional por meio do teste de caminhada de 10 metros e o teste de força de preensão manual. Os dados foram analisados com uso do Software Statistics and Data Science (STATA).

Resultados: A amostra foi composta por 138 participantes, sendo 50,72% mulheres com idades entre 45 e 73 anos (74,29% com idade menor ou igual a 59 anos) com média da idade de 56 anos (desvio padrão = ±6,56). Os resultados apontaram 29,71% dos participantes com capacidade para o trabalho moderada ou baixa, sendo 39,02% para os homens e 60,98% para mulheres. Dentre as variáveis analisadas, quatro apresentaram associação com a capacidade para o trabalho baixa ou moderada: renda mensal (OR = 2,13; IC 95% = 1,01 – 4,47) e IMC (OR = 5,70; IC 95% = 1,95 – 16,53) na amostra em geral;  renda mensal (OR = 3,69; IC 95% = 1,34 – 10,19) e exigências físicas e mentais no trabalho (OR = 4,05; IC 95% = 1,11 – 14,00) para as mulheres na  estratificação por sexo; e IMC (OR = 5,86; IC 95% = 1,69 – 20,00) e força de preensão palmar (OR = 3,26; IC 95% = 1,13 – 9,42) para meia idade na estratificação por idade.

Conclusão: O estudo mostrou que os fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada compreendem alguns determinantes sociais e pessoais. No entanto, tendo o conhecimento do trabalho como um processo dinâmico, futuras análises que busquem outros fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada serão necessários.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1674532 - DIMITRI TAURINO GUEDES
Externo à Instituição - SANDERSON JOSÉ COSTA DE ASSIS - F.M.Nassau
Externo à Instituição - WILTON RODRIGUES MEDEIROS - UFRN
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 10:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08-producao.info.ufrn.br.sigaa08-producao