Banca de DEFESA: LANA VIVIANE LINHARES DA COSTA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LANA VIVIANE LINHARES DA COSTA SILVA
DATA: 27/06/2014
HORA: 09:00
LOCAL: NEPSA
TÍTULO:

Teoria de Carteiras e a Alocação de Parques Eólicos Offshore.


PALAVRAS-CHAVES:

Energia Eólica Offshore. Alocação Ótima. Parque Eólico Offshore.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

Resumo: 

O consumo de energia no planeta desfruta usualmente de combustíveis fósseis. Eles são responsáveis por diversos efeitos negativos sobre o meio-ambiente. As energias renováveis propõem mudanças solucionadoras para esse cenário, sem abdicar questões relacionadas à capacidade de fornecimento de energia. A energia eólica offshore desponta como uma alternativa promissora, por ser uma modalidade que consegue superar dificuldades presentes em outras fontes, especialmente na energia eólica onshore. Mesmo que a velocidade e estabilidade dos ventos sejam maiores sobre oceanos, a intermitência dos ventos pode provocar variações à produção de energia eólica offshore. Para diminuir isso, foi proposta uma combinação da produção de parques eólicos que estejam distribuídos geograficamente. Quanto maior a distância entre eles, menor a correlação entre a velocidade dos ventos, aumentando a probabilidade de que produzam conjuntamente um sistema de energia mais estável (ARCHER; JACOBSON, 2007; KAHN, 1979). Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar a alocação ótima de parques eólicos offshore na costa leste dos EUA, através da Moderna Teoria de Carteiras. A Moderna Teoria de Carteiras foi empregada para que as carteiras de energia eólica offshore contemplassem a particularidade da intermitência dos ventos em cada parque eólico. Com isso, torna-se viável usar eficientemente a capacidade de produção dos parques eólicos offshore, bem como alcançar patamares mínimos de variabilidade no retorno agregado de energia (DRAKE; HUBACECK, 2007). A pesquisa foi desenvolvida com 25934 observações secundárias de energia eólica offshore, produzidas por 11 parques eólicos offshore hipotéticos, no período entre 01 de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2002. Por meio do software Matlab®, foram calculadas seis carteiras de mínima variância, cada qual para um período de tempo distinto. Diante da desigualdade da variabilidade dos ventos no tempo, estabeleceu-se quatro estratégias de rebalanceamento para mensurar o desempenho das carteiras, o que possibilitou identificar a mais benéfica à estabilidade da produção de energia eólica offshore. Os resultados apontaram que a produção de energia eólica dos anos de 1998, 1999, 2000 e 2001 deve ser ponderada pelos pesos das carteiras calculadas nos mesmos períodos, respectivamente. Os dados de energia de 2002 devem utilizar os pesos oriundos da carteira calculada no período de tempo anterior. Por fim, a produção de energia eólica do período entre 1998-2002 deve ser igualmente ponderada por 1/11. Conclui-se assim que as carteiras encontradas conseguiram demonstrar níveis de variabilidade reduzidos quando comparados aos da produção individual simulada dos parques eólicos offshore.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1543333 - ANDERSON LUIZ REZENDE MOL
Externo à Instituição - FELIPE MENDONCA PIMENTA - UFSC
Presidente - 1802347 - VINICIO DE SOUZA E ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 03/06/2014 15:32
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