Banca de QUALIFICAÇÃO: JAIR HERNANDO CASTRO ROMERO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAIR HERNANDO CASTRO ROMERO
DATA : 21/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: IPP - vídeo conferência
TÍTULO:

Educando para as mudanças climáticas e a sustentabilidade, possibilidades de inovação no
território da bacia do rio Piancó-Piranha-Açu, Brasil e a Alta Guajira na Colômbia.


PALAVRAS-CHAVES:

adaptação climática; currículo escolar; semiárido; política educativa;


PÁGINAS: 74
RESUMO:

América Latina apresenta diversas regiões em condições de alta vulnerabilidade climática, entre
estas, o nordeste do Brasil e o norte da Colômbia. Regiões suscetíveis aos efeitos das mudanças
climáticas, especialmente porque seu território está inserido no semiárido, território caracterizado
por processos de longas secas e estiagens seculares que tornam estas regiões frágeis desde o
ponto de vista socioambiental e climático. No cenário da atual emergência climática deve
valorizar-se as políticas públicas e o planejamento institucional que posicionem essa
problemática como estratégica, a fim às mudanças comportamentais e culturais que potenciem a
construção de saberes voltados para a adaptação climática. Contudo, aparentemente, os processos
de ensino e aprendizagem parecem ainda não incorporar a perspectiva da educação ambiental e
climática como condição para ampliar a consciência transformativa dos indivíduos frente às
questões socioambientais contemporâneas. Neste sentido, considerando o recorte do território da
bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranha-Açu, no Rio Grande do Norte, e da Bacia na alta Guajira
da Colômbia se evidencia os limites no desenvolvimento, devido às condições sociais,
econômicas, ambientais, políticas e culturais que enfraquecem a proposição da educação
ambiental como estratégica na formação individual, coletiva e comunitária. Desta maneira, a tese
objetiva refletir sobre como é construído o panorama das mudanças climáticas na escola,
incluindo os limites do currículo e as diretrizes educacionais na comunidade escolar (discentes,
docentes, família e gestores escolares). Assim, a sociedade precisa propor mecanismos
horizontais e participativos que orientem para uma educação adaptativa efetiva frente aos
impactos dos eventos climáticos extremos no semiárido brasileiro e colombiano. A agenda
educativa precisa ancorar-se nas discussões sociais e nas crises contemporâneas das sociedades
globais, mas também nas suas especificidades regionais e locais. Portanto, tanto as instituições de
forma geral, precisam incorporar as mudanças climáticas nos diferentes níveis de concreção do
currículo e no ciclo de formação de políticas públicas. Esperando que os elementos no currículo
sejam essenciais no desenvolvimento social do debate das mudanças climáticas e na formação da
cidadania ambiental. Esta integração deve ligar-se ao contexto da região, e sua transversalização
no currículo escolar. Também é pertinente a formação e atualização dos docentes e funcionários
estatais nos conhecimentos, problemáticas, ações e ferramentas necessárias para afrontar as
mudanças climáticas tanto desde as comunidades educativas quanto a gestão adaptativa
institucional. O Estado precisa propor políticas transversais e interdisciplinares que inibam as
consequências das mudanças climáticas, e da mesma maneira, as problemáticas sociais e
ecológicas da região.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2374871 - ZORAIDE SOUZA PESSOA
Interna - 3180158 - WINIFRED KNOX
Externa à Instituição - MARIA ROCIO PEREZ
Externo à Instituição - RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO JUNIOR - UERN
Notícia cadastrada em: 05/09/2022 11:54
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