PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: WILDNA SHARON MARTINS DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WILDNA SHARON MARTINS DA COSTA
DATA : 16/06/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

VALIDADE DISCRIMINATIVA DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O ZUMBIDO SOMATOSSENSORIAL EM PACIENTES COM ZUMBIDO


PALAVRAS-CHAVES:

estudo de validação, zumbido somatossensorial, qualidade de vida.


PÁGINAS: 55
RESUMO:

Introdução: o zumbido é definido como a percepção sonora de um som gerado nas vias auditivas ou para-auditivas. Conhecido como zumbido somatossensorial (ZSS), recebe influência do sistema somatossensorial da coluna cervical ou região temporomandibular. O diagnóstico do ZSS é feito com critérios padronizados e estabelecidos em um consenso internacional de especialistas na área por meio do método Delphi. No entanto, as propriedades de medidas desses critérios não foram avaliadas. Objetivo: propor um checklist clínico detalhado e adaptado do Diagnostic Criteria for Somatosensory Tinnitus para diagnóstico do ZSS e avaliar a validade discriminativa entre pacientes com e sem ZSS. Métodos: estudo metodológico do tipo validade de grupo conhecido, cuja amostra de 70 pacientes com zumbido, na faixa etária de 18 anos ou mais e de ambos os sexos foi recrutada em um ambulatório especializado. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação multiprofissional, na qual foram questionados sobre a intensidade do incômodo provocado pelo zumbido usando a Escala Numérica (EN) e seu impacto na qualidade de vida por meio do Tinnitus Handicap Inventory (THI). A validade de grupo conhecido do Checklist dos critérios diagnósticos para o Zumbido Somatossensorial (CD/ZSS) foi avaliada pelo teste qui-quadrado e coeficiente Fi. Os escores do THI foram comparados entre os grupos usando o teste t não pareado com tamanho de efeito mensurado pelo d de Cohen. Resultados preliminares: o Grupo com ZSS apresentou maior incômodo do zumbido (p<0,001) e impacto na qualidade de vida em relação ao domínio funcional e pontuação total do THI (p=0,02 em ambos) quando comparado ao Grupo sem ZSS. Quanto ao CD/ZSS, associações foram encontradas para a modulação às manobras somáticas (MS) em todos os movimentos da coluna cervical (p<0,05) e na região mandibular na abertura máxima da boca e apertamento dos dentes no Grupo com ZSS, ambas as regiões apresentaram associação muito forte (0,45). A modulação do zumbido pelo gaze-evoked também foi significativa (p=0,01) e com associação muito forte (0,29) para o mesmo grupo. A modulação à palpação da articulação temporomandibular (ATM), presença de crepitação e dor não apresentaram significância estatística. A modulação à palpação dos músculos cervicais e mastigatórios apresentou (p<0,05) para maioria dos músculos avaliados, e a associação variou entre forte a muito forte (0,25 a 0,40). No que diz respeito a presença de dor ao movimento voluntários na região cervical e da ATM somente a protrusão cervical (p=0,04) e o apertamento dos dentes (p=0,04) foram estatisticamente significativos e ambos apresentaram forte associação (0,24). A presença de dor à palpação muscular apresentou maior diferença no Grupo com ZSS apenas na origem e inserção do masseter direito (p=0,01 e p=0,04) e suboccipitais (p=0,01), variando de forte a muito forte (0,23 a 0,29). Para a irradiação à palpação muscular, apenas os suboccipitais (p=0,01) e trapézio superior direito (p=0,04) tiveram diferenças estatisticamente significativas para o mesmo grupo. Conclusão: mediante os resultados parciais apresentados pode-se inferir que é provável ter validade de grupo conhecido para a hipótese proposta para alguns dos itens. A sugestão de um checklist adaptado dos critérios diagnósticos para o ZSS em conjunto com as diferenças entre os grupos pesquisados fornecerá dados mais válidos/aplicáveis para identificação e diagnóstico desse subtipo de zumbido por fisioterapeutas e demais profissionais de saúde em sua prática clínica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARINA ANDREA COSTA BEZERRA ROCHA - USP
Presidente - 4374835 - KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
Externa à Instituição - THAIS CRISTINA CHAVES - UFSCAR
Notícia cadastrada em: 25/05/2023 15:42
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