Banca de DEFESA: ADRIANA DE SOUZA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANA DE SOUZA SANTOS
DATA : 30/06/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Ensino de Biologia (LabEnBio)
TÍTULO:

ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE ENSINO: CONTRIBUIÇÕES DE UMA AÇÃO FORMATIVA PARA A PRÁTICA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS


PALAVRAS-CHAVES:

Formação continuada; Abordagens inovadoras; Prática docente; Aprendizagem significativa; Alfabetização científica.


PÁGINAS: 195
RESUMO:

Os Espaços Não Formais de Ensino (ENFE), quando adequadamente explorados, tendem a permitir o desenvolvimento de valores, competências e habilidades no processo de ensino-aprendizagem de Ciências, além de promover a aproximação do público com conhecimentos científicos, capazes de auxiliá-los a compreender diversos aspectos do mundo que os cerca.  Considerando esta perspectiva se faz necessário preparar professores capazes de realizarem atividades em ENFE de forma que promova aprendizagem significativa a seus alunos. Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo proporcionar elementos didáticos para a formação continuada de professores de ciências, ampliando a concepção desses professores sobre o uso de ENFE como complemento à escola, visando a aprendizagem de conteúdos curriculares, à luz da aprendizagem significativa, com ênfase em abordagens didáticas inovadoras e alfabetização científica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa com professores de ciências da rede municipal de ensino de Natal/RN. O percurso metodológico consistiu na elaboração, aplicação e análise de uma formação sobre ENFE, realizada de acordo com as seguintes etapas: (i) construção do Roteiro de Análise do Potencial Didático de ENFE (RAPDENFE); (ii) identificação das percepções dos professores sobre ENFE e abordagens didáticas inovadoras na prática docente; (iii) apresentação do conteúdo em explanações dialógicas e vivências em ENFE; (iv) análise do processo formativo da oficina a partir da expressão da aprendizagem e da repercussão da prática pedagógica dos docentes. Para a coleta de dados utilizou-se a aplicação de questionário, entrevistas semiestruturadas, registros escritos e a observação participante.  Na investigação dos dados, realizou-se a análise de conteúdo com base no referencial de Bardin (2010). Os resultados evidenciam que o uso de ENFE pelos professores, apesar de estar presente em sua prática docente, é realizado com base em concepções equivocadas relacionadas à dificuldade de planejamento das atividades nesses espaços, além de dificuldades quanto à utilização de estratégias e abordagens didáticas inovadoras.  Em relação à análise do processo formativo na prática docente, constatou-se que, a partir da formação e das vivências, houve um alcance na mudança na prática docente, e consequentemente superação dos obstáculos para prática de atividades em ENFE. Contudo, enfatiza-se que se faz necessário uma formação inicial que comtemple a o uso de espaços não formais em sua grade curricular, como forma de superar essas dificuldades enfrentadas na prática docente futura. Como produto desta pesquisa elaborou-se um Roteiro de Análise do Potencial Didático de ENFE (RAPDENFE), instrumento que avalia o potencial didático de ENFE para auxiliar e direcionar o planejamento de aulas de ciências nestes espaços, além de um manual com sequência de atividades em ENFE vivenciadas nessa pesquisa.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 338397 - ELINEI ARAUJO DE ALMEIDA
Presidente - 2218942 - IVANEIDE ALVES SOARES DA COSTA
Interno - 2420099 - IVANISE CORTEZ DE SOUSA GUIMARAES
Externo à Instituição - MARCIA ADELINO DA SILVA DIAS - UFPB
Notícia cadastrada em: 30/05/2016 16:11
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