Banca de DEFESA: KYANNE KAMYLLA COSTA FREIRE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KYANNE KAMYLLA COSTA FREIRE
DATA : 27/08/2024
HORA: 15:00
LOCAL: UFRN - Remoto
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DO HEDGE ACCOUNTING DIANTE DO RISCO IDIOSSINCRÁTICO: APLICAÇÃO NOS PAÍSES PERTENCENTE AO BRICS


PALAVRAS-CHAVES:

Hedge Accounting. Risco Idiossincrático. BRICS. IFRS 9. 


PÁGINAS: 64
RESUMO:

O objetivo desta pesquisa é investigar a influência da utilização do Hedge Accounting no risco idiossincrático das empresas pertencentes ao BRICS, analisando o período de 2018 a 2022. Fundamentando-se na Teoria de Agência, Assimetria de Informação e Teoria de Sinalização. Foi empregado como metodologia uma regressão linear múltipla pelo método dos mínimos quadrados ordinários com dados em painel. Para mensuração da variável dependente denominada risco idiossincrático foi utilizado o modelo de estimação de três fatores de Fama e French (1993). A variável independente de interesse Hedge Accounting, foi utilizado como critério a divulgação do uso dessa metodologia contábil nas notas explicativas das empresas contempladas na pesquisa e variáveis de Hedge com valor e sem valor da base da Refinitiv. Assumindo valor 0 ou 1 no modelo. Adicionalmente, foram utilizadas variáveis de controle sugeridas pela literatura, como tamanho, endividamento, liquidez corrente e distribuição de dividendos por ação. Os dados foram obtidos a partir da plataforma Refinitiv. Como resultado, verificou-se uma relação significativa e negativa entre adoção da Hedge Accounting e o risco idiossincrático, conforme o esperado. Os resultados indicam que as variáveis financeiras impactam de forma diversa os retornos dos portfólios nos países do BRICS, refletindo as diferentes condições econômicas e estruturas de mercado de cada país. Estratégias que funcionam bem em um contexto podem não ser tão eficazes em outro, destacando a importância de uma análise contextualizada e adaptada às características específicas de cada mercado. A gestão de portfólios em mercados emergentes requer uma compreensão profunda das variáveis que influenciam os retornos em cada país, permitindo uma alocação de recursos mais estratégica e ajustada às condições locais. A partir dos resultados, conclui-se que a utilização do Hedge Accounting reduz idiossincrático apresentando diferenças marcantes entre os países BRICS. Enquanto Brasil, Rússia e Índia mostram uma redução significativa desse risco com o uso da prática, a China e a África do Sul não demonstraram impacto estatisticamente relevante, sugerindo desafios específicos na implementação do Hedge Accounting nessas economias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2241320 - ATELMO FERREIRA DE OLIVEIRA
Interno - 2814007 - RENATO HENRIQUE GURGEL MOTA
Externa à Instituição - ANNA PAOLA FERNANDES FREIRE
Notícia cadastrada em: 19/08/2024 09:13
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