Banca de DEFESA: ANDRESSA AZEVEDO DE SOUTO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRESSA AZEVEDO DE SOUTO DA SILVA
DATA : 25/10/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Labcom, Auditório 2
TÍTULO:

CONDIÇÕES DE TRABALHO E DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Profissionais de Enfermagem. Condições de Trabalho. Distúrbios musculoesqueléticos. Unidade de Terapia Intensiva.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) agrega uma complexidade de ações assistenciais, que são desenvolvidas para a prestação de cuidados complexos a pacientes com sérios agravos à saúde. Nesse contexto, a equipe de enfermagem da assistência à saúde tem como papel promover o cuidado. Mas, por outro lado, são submetidos a constantes riscos ocupacionais, que se originam das condições insalubres e perigosas, causando sérios danos à saúde do profissional de enfermagem. Diante desse quadro, o presente estudo teve como objetivo analisar as condições de trabalho e a presença de distúrbios musculoesqueléticos entre os profissionais de enfermagem lotados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo de caso, descritivo, que congregou técnicas quantitativas e qualitativas. Como, observações, entrevistas semiestruturadas e aplicação do Questionário de Condições de Trabalho, Questionário Nórdico e um questionário contendo informações sociodemográficas. A população do estudo foi 42 servidoras técnicas de enfermagem e enfermeiras lotadas na UTI Neonatal. Essas mulheres possuem uma idade de 36,32±6,62 anos, em sua maioria são casadas ou encontra-se em união estável, metade delas têm filhos e trabalham cerca de 30 a 40 horas semanais. Com relação às condições de trabalho, os Aspectos Psicobiológicos foi o fator mais crítico, o qual carece de providências para eliminá-los e/ou atenuá-los. No entanto, os Riscos de Acidentes se manteve baixo e os demais fatores moderados. Os sintomas de distúrbios osteomusculares foram relatados por 95,2% dos casos, sendo que 50% da população apresentou dois ou mais sintomas e o índice de severidade desses sintomas foi moderado. Os problemas mais recorrentes nos últimos 12 meses de distúrbios osteomusculares foram os tornozelos e/ou pés, sendo o Quadril e/ou Coxas e Joelhos as incapacidades funcionais mais relatadas entre os profissionais de enfermagem. Quase um terço da amostra relatou casos de registros de sintomas nos 12 meses e nos sete dias precedentes e afastamento das atividades, dado preocupante que carece de intervenção. Ao correlacionar as condições de trabalho com a presença de distúrbios musculoesqueléticos, verificou-se haver uma correlação ínfima positiva com os aspectos fisioquímicos. Já o índice de severidade de sintomas musculoesqueléticos possuiu correlação ínfima negativa com os Aspectos Fisioquímicos e correlação fraca negativa com as Exigências de Esforço Físico. As queixas mais recorrentes nos discursos das entrevistadas apontam para problemas relacionados más condições de trabalho, número insuficiente de funcionários e sobrecarga de trabalho. O estudo possibilitou sistematizar informações que servirão como subsídios para a proposição de medidas visando à melhoria do ambiente de trabalho, o que refletirá de forma positiva no bem-estar dos profissionais de enfermagem e, consequentemente, na redução de afastamentos, licenças ou desvio de função.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149537 - DENISE PEREIRA DO REGO
Interno - 1164542 - MARCELO RIQUE CARICIO
Externo à Instituição - ALDA KAROLINE LIMA DA SILVA - UnP
Notícia cadastrada em: 22/10/2018 19:23
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