USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE DENTÁRIA ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E PARTICIPANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA
Saúde bucal, Idoso, Epidemiologia, Prótese Dentária.
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso e a necessidade de prótese em idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência (ILP) comparando com idosos não institucionalizados, participantes de Grupos de Convivência, situados em bairros opostos da periferia de Fortaleza, Ceará, em julho de 2008. Métodos: A coleta de dados foi realizada por cinco examinadores treinados e calibrados (Kappa 0,8), onde participaram 98 institucionalizados e 125 não institucionalizados. Resultadoss: Dos idosos examinados da ILP, 89,80% não usavam prótese superior e 96,94% prótese inferior. Dos indivíduos que necessitavam de prótese dentária, 94,90% superior e 97,96% inferior. A prótese total foi o tipo mais evidente, 88,78% para ambos os arcos. Do total de idosos não institucionalizados, 71,2% usavam prótese dentária superior, sendo 66,4% prótese total, e 32,8% usavam prótese inferior, destas 31,2% prótese total. Em relação à necessidade de prótese dentária, 67,2% necessitavam no arco superior e 78,4% no inferior, sendo 56% e 53,6% prótese total superior e inferior, respectivamente. Conclusões: Em relação ao tipo de prótese, os resultados apontam que, dos idosos que usam prótese total, há um maior percentual no arco superior. Observou-se maior freqüência quanto à ausência de próteses de qualquer tipo no arco inferior. Foi constatado que a necessidade de prótese era superior ao uso em ambos os grupos. Evidenciou-se, nesse estudo, que esses idosos se submeteram a tratamento mutilador e, como consequência, necessitam de Reabilitação Oral.