Efetividade do exercício de vibração de corpo inteiro na densidade mineral óssea em mulheres pós menopausa: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados.
Densidade Mineral Óssea; Pós-menopausa, Vibração de corpo inteiro; Osteogênese;Osteoporose; Osteopenia
Nossa revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) observou efeitos significativos da vibração de corpo inteiro (VCI) na densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa, particularmente para as regiões da coluna lombar (em 10 análises) e trocânter (em seis análises).
Objetivo: Nosso objetivo foi atualizar uma revisão sistemática anterior com meta-análise para observar os efeitos do exercício de vibração de corpo inteiro na DMO em mulheres na pós-menopausa.
Métodos: Para meta-análise, foi usada a diferença média ponderada entre os grupos de exercícios de vibração de corpo inteiro e grupo controle, ou VCI e exercício convencional. A densidade mineral óssea (aBMD) foi usada para áreas da coluna lombar, colo do fêmur, quadril total, trocânter, intertrocânter e área de Ward. A densidade mineral óssea trabecular volumétrica (vBMDt)foi usada no rádio e na tíbia. A qualidade metodológica foi avaliada por meio da escala PEDro.
Resultados: No total, 23 estudos foram incluídos na revisão sistemática e 20 na meta-análise. Treze estudos mostraram alta qualidade metodológica (PEDro ≥ 6). A VCI comparada com os grupos controle mostrou efeitos significativos na DMO na análise primária na coluna lombar e trocânter, sensibilidade na coluna lombar. A vibração lateral alternada mostrou maior efeito na coluna lombar e trocânter, a vibração síncrona na coluna lombar, baixa frequência e alta magnitude na coluna lombar e trocânter, a alta frequência e baixa magnitude na coluna lombar, alta frequência e alta magnitude na coluna lombar, trocânter e área de Ward, alta dose cumulativa e baixa magnitude na coluna lombar, baixa dose cumulativa e alta magnitude na coluna lombar e trocânter e posicionamento com joelhos semiflexionados na coluna lombar e trocânter.
Conclusões: A região óssea mais responsiva ao treino de VCI foi a coluna lombar, seguida do trocânter. Os praticantes que prescrevem VCI para melhorar a DMO em mulheres na pós-menopausa devem considerar principalmente o tipo de vibração lateral alternada, com alta magnitude e posicionamento do joelho semi-fletido. Futuros ECRs devem priorizar esses parâmetros para confirmar os resultados aqui apresentados.