Banca de DEFESA: ARTHUR SÉRGIO AVELINO DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARTHUR SÉRGIO AVELINO DE MEDEIROS
DATA : 18/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: DEFESA REMOTA - https://meet.google.com/upz-axey-tjz
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE NANOEMULSÃO CATIÔNICA PARA INCORPORAR A PEÇONHA DO ESCORPIÃO TITYUS SERRULATUS E AVALIAR EFICÁCIA DO SORO PRODUZIDO A PARTIR DE IMUNIZAÇÃO DE CAMUNDONGOS


PALAVRAS-CHAVES:

Soro antiescorpiônico; nanotecnologia; adjuvante nanoemulsionado; cristal líquido; transição de fases; funcionalização; imunoadjuvante.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

As picadas de escorpiões estão entre as principais causas de acidentes com animais peçonhentos em países endêmicos como o Brasil. O soro antiescorpiônico é um medicamento capaz de neutralizar e proteger pessoas susceptíveis, mas sua produção é alvo de melhorias, considerando a evolução de adjuvantes imunológicos e as dificuldades de coleta da peçonha e sua considerável toxicidade. A peçonha do escorpião possui composição complexa e um adjuvante para imunização e produção do soro apresenta um desafio que pode ser atingido utilizando sistemas de liberação de fármacos baseados em nanotecnologia. Esta tese desenvolveu, de forma inovadora, nanoemulsões para atuar como sistemas de liberação de antígenos da peçonha do escorpião Tityus serrulatus e testar seu potencial adjuvante em camundongos Balb/c. Os estudos com nanotecnologia buscaram estudar fatores da tecnologia que afetassem positivamente a ação adjuvante. O trabalho mostrou que técnicas de baixa energia para obtenção das nanoemulsões possibilitam estabilidade de longo prazo às formulações com perfis de tamanho uniforme e reduzido (menor que 200 nm). As formulações desenvolvidas mostraram ainda ser robustas às alterações de pH, salinidade e puderam ser revestidas com o polímero catiônico poli (etilenoimina) sem afetar a estabilidade. As formulações desenvolvidas mostraram ser capazes de adsorver de forma inespecífica os antígenos, demonstrado por espectroscopia FTIR a interação entre as nanoemulsões e a peçonha do escorpião. A captação da peçonha nas formulações também mostrou ser capaz de reduzir sua toxicidade em relação a seu potencial hemolítico e de apresentar baixa toxicidade em células de macrófagos (RAW 264.7). A atividade adjuvante foi avaliada testando as formulações desenvolvidas em comparação com o adjuvante convencional hidróxido de alumínio, o que demonstrou a capacidade das nanoemulsões catiônicas como adjuvante de antígenos da peçonha, podendo superar o adjuvante baseado em partículas de alumínio na produção de anti-globulinas IgG.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1639820 - ARNOBIO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Externo ao Programa - 1178187 - ERYVALDO SOCRATES TABOSA DO EGITO
Externo ao Programa - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Externa à Instituição - CAROLINA ALOISIO - UNC/AR
Externo à Instituição - ANSELMO GOMES DE OLIVEIRA - UNESP
Notícia cadastrada em: 09/11/2020 19:59
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