Resiliência e adesão ao tratamento em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico
Resiliência, Adesão ao Tratamento, Lúpus Eritematoso Sistêmico
Objetivo: Analisar a capacidade de resiliência e os comportamentos de adesão ao tratamento auto-relatados, em pacientes com LES, investigando quais destes fatores encontram-se associados à resiliência. Método: Estudo de caráter transversal, com 40 mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico
(LES). Utilizou-se um questionário de informações sócio-demográficas e histórico de saúde e a Escala de Resiliência de Wagnild & Young.
Resultados: 62,5% realizam o tratamento medicamentoso adequadamente, porém, 55% sente dificuldade em segui-lo. 27,5% dos pacientes apresentaram resiliência baixa, 57,5% moderada e 15% alta. No teste Quiquadrado a resilência associou-se (p-valor < 0,05) com as variáveis trabalho;
compreensão do LES; procurou saber sobre o LES; faz o tratamento corretamente; dificuldade de seguir o tratamento; com o fato de deixar de fazer alguma atividade devido a doença. Na análise de correlação a resiliência associou-se com: idade (-0,3960), carga horária (0,5533), tempo de doença (-0,8014) e tempo de tratamento (-0,8103).
Conclusão: Pacientes com resiliência alta tendem realizar o tratamento corretamente, buscam
conhecer a doença e ter maior adesão ao tratamento de forma a evitar os riscos e promover os fatores de proteção, conseguindo manter suas atividades de vida diária, mesmo com as limitações da doença.