Banca de QUALIFICAÇÃO: RENATA SABRINNE SOUZA DE CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RENATA SABRINNE SOUZA DE CARVALHO
DATA : 26/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

MODELO PROBABILÍSTICO NA INTERPRETAÇÃO DE PRONOMES POSSESSIVOS EM CONTEXTO DE TRANSFERÊNCIA DE POSSE



PALAVRAS-CHAVES:

anáfora; pronome; transferência de posse; modelos probabilísticos


PÁGINAS: 72
RESUMO:

O processamento de linguagem busca entender como os sujeitos de uma determinada língua compreendem a linguagem, ou seja, o processo pelo qual os falantes interpretam sua língua. No campo da psicolinguística, o processamento é bastante utilizado para estudar a anáfora, que é uma forma de fazer referência a um termo mencionado anteriormente. O pronome, por sua vez, é uma das maneiras mais comuns de realizar a anáfora, tendo em vista que ele tende a recuperar a entidade mais saliente do discurso. Em uma sentença como “José transferiu/estava transferindo para Luciana o dinheiro dela/dele bem rápido hoje cedo.”, observa-se que o pronome possessivo (dele/dela) faz referência a uma das entidades anteriormente mencionadas (o sujeito “José” ou o objeto “Luciana”). Este estudo empregou um experimento de leitura auto cadenciada para explorar a interpretação de pronomes possessivos pelos falantes, verificando, por meio do tempo de leitura, se eles têm mais dificuldade de retomar o sujeito ou o objeto da sentença, dependendo do aspecto verbal (perfectivo e imperfectivo). De acordo com experimentos anteriores (Rohde, 2008 e Godoy e Mafra, 2018), no caso de verbos no perfectivo, o processamento de anáforas cujo antecedente é o objeto será menos custoso que quando o antecedente é o sujeito, já no imperfectivo, ocorre o contrário. O propósito inicial deste estudo é analisar a interpretação de pronomes possessivos, comparando-a com a de outros pronomes e expressões referenciais, inclusive em línguas distintas do Português brasileiro. O segundo objetivo é verificar se o Teorema Kehler e Rohde (Rohde e Kehler, 2013), um modelo probabilístico, é capaz de prever como se dará a anáfora. Nossos resultados, no entanto, não demonstraram influência do aspecto verbal para retomar determinados referentes, mas encontramos que sentenças no perfectivo tendem a ser processadas mais facilmente que sentenças no imperfectivo, independente de quem seja o antecedente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1153427 - MAHAYANA CRISTINA GODOY
Interna - 1666189 - JANAINA WEISSHEIMER
Externa à Instituição - Thaís Maíra Machado de Sá - UFLA
Notícia cadastrada em: 24/07/2024 14:44
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