Banca de DEFESA: MARCOS AURÉLIO FREIRE DA SILVA JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCOS AURÉLIO FREIRE DA SILVA JÚNIOR
DATA : 14/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/aqw-sdeu-zae
TÍTULO:

AS ESTRUTURAS SIMBÓLICAS E AS RELAÇÕES DE PODER QUE PERPASSAM A JUVENTUDE EM COMUNIDADES RURAIS: um estudo de caso em Bebida Velha - Pureza/RN


PALAVRAS-CHAVES:

juventude rural, poder simbolico, habitus, meio rural.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

Quando se trata do conceito de juventude, duas concepções simplistas permearam durante muito tempo o imaginário social. Uma delas é a ideia do jovem enquanto individuo problemático ou causador da desordem social e outra é a do jovem urbano e estudante da classe média. Ambas as concepções estão ancoradas na ideia do jovem enquanto “adulto em processo”, limitando assim, a capacidade analítica da categoria. Com o passar do tempo, a juventude enquanto categoria ganhou relevância academicamente porque foi um ator importante na vida social e política do país. Esse processo consolidou na academia e no Estado – através das políticas públicas – o jovem como ator político (VÁZQUEZ, 2015). Nesse sentido, a juventude rural reflete uma categoria heterogênea e que apresenta uma série de possibilidade de estudos e análises, dadas as particularidades que a permeiam. Entretanto, aspesquisas que se dedicam a analisar os jovens do campo estão bastante voltadas para temáticas como a inserção do jovem na produção agrícola ou o dilema entre o ficar e sair do meio rural. Este presente trabalho busca contribuir com os avanços em curso na literatura sobre a juventude rural buscando relacionar a categoria com as relações de poder simbólico (BOURDIEU, 1989), na tentativa de compreender como as relações de poder e dominação simbólica estão presentes na vida dos jovens rurais de Bebida Velha, comunidade localizada em Pureza/RN. Utilizaremos aqui o arcabouço teórico sobre poder, habituse campo, presente nas obras de Pierre Bourdieu. Para isso, utilizaremos como metodologia analítica o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que consiste numa técnica com viés qualitativo idealizado por Fernando Lefevre e Ana Maria Lefevre e que tem como objetivo construir um discurso coletivo com base em discursos individuais de uma mesma categoria ou grupo. Os discursos coletivos se relacionam com os valores, conhecimentos e práticas que direcionam comportamentos e relações sociais, que se expressam através de sentimentos, atitudes, palavras e expressões (LEFEVRE, LEFEVRE, 2014). A partir da análise do DSC, construído através de 15 entrevistas realizadas com os jovens, podemos compreender que os principais espaços de socialização da juventude rural podem ser reprodutores das relações simbólicas de poder e dominação, ao mesmo tempo que representam espaços de convivência e oportunidades 


 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1715135 - JOANA TEREZA VAZ DE MOURA
Interna - 3180158 - WINIFRED KNOX
Externa à Instituição - LORENA MADRUGA MONTEIRO - UNIT
Externa à Instituição - Olívia Cristina Pereza - UFPI
Notícia cadastrada em: 29/07/2020 14:24
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