NA CURVA DO VENTO: Um ESTUDO SOBRE JUSTIÇA AMBIENTAL A PARTIR DO PARQUE EÓLICO ALEGRIA EM GUAMARÉ/RN
Justiça Ambiental. Desigualdade Ambiental. Meio ambiente
Esta pesquisa tem como foco de estudo o município de Guamaré/RN pós instalação e funcionamento dos Parques Eólicos. O município de Guamaré possui suas principais atividades econômicas voltadas na extração de sal e petróleo, pesca e agricultura e na última década, a chegada de usinas eólicas vem celeremente ganhando destaque. O objetivo desse trabalho é refletir sobre o conceito de injustiça e desigualdade ambiental tomando como exemplo a implantação dos Parques Eólicos Alegria I e II e seus efeitos na vida da população do município de Guamaré/RN, sob a perspectiva da Justiça Ambiental. A abordagem teórica utilizada será a perspectiva da Justiça Ambiental e desigualdade ambiental. Para desenvolver essa pesquisa buscaremos inicialmente elaborar discussão teórica envolvendo justiça e desigualdade ambiental, fazendo um pesquisa documental e bibliográfica. Também faremos uso de um conjunto de aparatos legais, os quais incorporam essas discussões. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório centrando no método dialético, que irá recorrer a pesquisa bibliográfica e documental preliminarmente e, posteriormente pesquisa de campo, usando instrumentos de coleta de dados tais como questionários, cujas abordagens pretendidas terão viés qualitativos e ainda uso de entrevista com perguntas abertas e fechadas. Essa pesquisa em si já demonstra grande relevância para a sociedade e mundo acadêmico, visto se tratar de uma perspectiva da discussão ambiental pouco observada. Ao trazer a teoria da justiça ambiental para o estudo no município de Guamaré/RN, a partir da implantação do Parque Eólico Alegria, temos como hipóteses que embora a produção de energia eólica seja considerada de baixo impacto ambiental, as alterações produzidas na vida da população e no meio ambiente local para a instalação desse tipo de empreendimento, refletem em alterações de paisagens, alterações no modo de vida de alguns nativos e moradores do município, comprometimento do equilíbrio dos ecossistemas existentes, visto a disparidade de tempo entre o desmate e o reestabelecimento da vegetação nativa após replantio.