NOVA HOLANDA: DO TRÁFICO NO ATLÂNTICO SUL À ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL HOLANDÊS (1630 – 1654)
Brasil Holandês. Tráfico Atlântico. Escravidão Africana. Brasil seiscentista.
A pesquisa caracteriza-se como um estudo sobre o tráfico de escravos africanos no Brasil colônia sob o jugo neerlandês, entre os anos de 1630 a 1654, instituído no período histórico conhecido como dominação holandesa nas capitanias do norte, projeto consolidado pela ocupação estratégica e sistemática destas capitanias e suas regiões açucareiras em consonância com as diretivas da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (WIC). Recife torna-se sede administrativa do novo território neerlandês. Sabendo disso, tal pesquisa traz consigo os seguintes objetivos: a) discutir de forma crítico-analítica como ocorreu o tráfico africano no Atlântico Sul pelos neerlandeses; b) estudar a dinamicidade das relações comerciais e sociais; c) observar a construção de redes urbanas conectadas e a sua economia. Assim, pretende-se desenvolver uma análise historiográfica dos espaços neerlandeses no Atlântico Sul, traçando um recorte do cenário de mundo conhecido do século XVII. Visa problematizar o advento da empresa neerlandesa na América, suas complexidades urbano sociais, tratativas institucionais (WIC) e a análise de conexões estabelecidas bem como criadas pela ocupação simultânea de regiões da África e do Brasil. O estudo consistirá em pesquisa bibliográfico-documental de dados estatísticos qualitativos e quantitativos do tráfico negreiro do período seiscentista.